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Review: Bandle Tale - o Cozy Game da Riot!

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Jogamos o mais novo game da Riot Forge: Bandle Tale a League of Legends Story. Saiba tudo sobre esse jogo com os Yordles mais fofos e atrapalhados de Bandle City!

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Bem-vindo a Novelândia!

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Em 21 de fevereiro, a Riot lançou para PC e Switch seu mais novo jogo: Bandle Tale a League of Legends Story. Este game que foi produzido pelo estúdio Lazy Bear Games, mesmo estúdio que desenvolveu jogos conhecidos como Swag and Sorcery, Punch Club e Graveyard Keeper.

Fugindo da competitividade de League of Legends, Bandle Tale se propõe a ser um Cozy Game, ou seja, um game totalmente focado em relaxar o jogador e passar horas e horas com atividades leves e menos agitadas.

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Para essa análise, jogamos a sua versão no Nintendo Switch.

Sinopse

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O jogo se passa em Novelândia, assumindo o papel de um Yordle tímido e PCD. Ele passou 101 anos de sua vida aprendendo as técnicas de tricô mais avançadas com o seu avô.

Sonhando em ser um dos maiores organizadores de festas como o seu ídolo Ozzy, você se encontrará em uma situação terrível. Durante a sua primeira festa algo dá errado e todos os portais que ligam os planos são destruídos, agora somente a sua habilidade de tricotar uma lã especial conseguira restaurar todos os portais.

Ao longo da jornada, encontrará novos amigos e figuras já conhecidas do League of Legends como Tristana, Rumble, Veigar e até mesmo a Yuumi! Explorando Bandle City, enfrentará alguns desafios e ajudará a resolver os problemas que a quebra dos portais causou em cada região.

Gameplay

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Em muitos lugares será dito que Bandle Tale é um jogo no estilo de Stardew Valley e Haverst Moon, o que não condiz com a realidade. O game é focado em gerenciamento, nele você coletará recursos e os utilizará para realizar festas, fazer seu restaurante portátil ser funcional, criar seus insetos para criação de itens e até mesmo reciclar lixo.

Para toda atividade que executar, você receberá pontos de Emoções. Inicialmente você terá apenas 3 orbes para encher com esses pontos. Após dormir, esses pontos coletados serão convertidos para liberar alguma habilidade dentre as modalidades de Tricô, Engenharia, Natureza ou Magia.

Além de modificar sua Mochila de Tricoteiro, a personalização é limitada, pois você deverá utilizar as construções em espaços específicos para funcionarem adequadamente ou ganharem os bônus de aura.

Um fator interessante na jogatina é que, como o personagem principal utiliza uma prótese em uma das pernas, em certos momentos você sentirá dificuldade na locomoção, com o personagem indo sem sua intenção para um lado.

Ao iniciar o game, será possível editar o seu personagem trocando a cor da pelagem, tipo de orelha, penteado, cachecol e demais detalhes. Caso você deseje modificar algo que não esteja te agradando, é possível modificar tudo acessando a opção de personalização na sua cama.

Emoções

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As Emoções determinam a quantidade de atividades que são possíveis antes de precisar dormir. No tutorial, ela parece uma mecânica interessante, mas se torna cansativa ao decorrer do jogo.

É dito que fazer atividades diferentes gera mais pontos de Emoções, porém, para conseguir avançar, é necessário repetir atividades diversas vezes, sem gerar muitos pontos, travando o jogador pela ausência de atividades variadas.

Olhar um lugar belo pela primeira vez, coletar itens, fazer amizades novas, completar missões… Todas essas atividades recompensam com pontos de Emoção, mas caso não descanse, os pontos extras não serão contabilizados e travam o progresso em determinadas partes do jogo.

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Descansar toda vez que a barra de Emoções é preenchida pode não agradar à maioria dos jogadores. Ao melhorar sua Mochila de Tricoteiro e o próprio personagem, mais orbes serão liberados, porém, o início do jogo pode ser cansativo e lento.

Cenários

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Você irá explorar as cinco ilhas que formam a Bandle City, resolvendo os problemas causados pela festa mal-sucedida e rompimento dos portais. Em cada um dos planos, poderemos conhecer um pouco mais da história de personagens famosos de League of Legends, como Teemo, Lulu ou Rumble.

Em cada um dos cenários, novas mecânicas são apresentadas, com novas auras para serem utilizadas em conjunto com as expansões da sua Mochila, sendo necessário mudar a sua estratégia em organizar as estruturas em cada um dos planos para melhores resultados.

Mochila de Tricoteiro

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Este é o item mais importante do jogo e onde gastamos a maioria do tempo. A Mochila de Tricoteiro funciona como uma base móvel onde podemos personalizá-la trocando papel de parede, estilo da cama e, quando estiver com upgrades, construir mais estruturas para criar itens necessários para avançar na história, cosméticos ou até mesmo comidas para serem vendidas.

Além de personalizá-la por dentro, a utilizamos com maior frequência por fora. Com os tapetes adquiridos ao longo do jogo, você terá acesso a expansões da Mochila. Um exemplo é o Quiosque de Comida que permite jogar um minigame onde deverá fazer pratos de comida para os moradores no tempo limite.

O principal tapete é o de Festival, que permitirá fazer amizades e alegrar os moradores do plano onde estiver. Ao iniciar um festival, você deve cumprir alguns requerimentos selecionando cartas adquiridas ao longo da campanha, personalizando como será sua festa (elas indicam qual o personagem irá te ajudar, quantos convidados estarão presentes), selecionando o tipo de iluminação e até o estilo da música. Faça sempre uma seleção condizente para agradar os convidados e assim ganhar mais pontos de Emoção e garantir pontos de socialização e amigos.

Apesar de ser legal a ideia de poder montar sua base em diferentes lugares de cada plano, isso pode acabar se tornando um problema. Por muitas vezes, é necessário coletar o mesmo recurso, o que fará encher eventualmente sua barra de Emoção, forçando a ir dormir para não perder os pontos. Além de ficar indo e voltando para a mesma área, você precisará desmontar a Mochila e levá-la para uma área onde exista a aura necessária para criar o item necessário para progredir na história

É possível teleportar entre pequenos portais, o que de início parece ótimo para coletar itens distantes e voltar para sua base, mas isso não é possível. Você só pode usar os portais carregando a Mochila.

Árvore de Habilidades e Progressão

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Para aqueles que já jogaram Graveyard Keeper ou Punch Club, irão se sentir familiarizados com a árvore de habilidades aqui presente.

Existem quatro tipos de habilidades que deverão ser melhoradas pouco a pouco para progredir na campanha e liberar a criação de novos itens e estruturas focados em suas áreas.

Na árvore de Tricô, liberaremos habilidades para criar novos itens de tricô e lã e até melhorarmos a nossa perna para conseguir correr por mais tempo gastando menos vigor.

Em Engenharia, liberamos bancadas de montagem, confecção de novas matérias-primas e como reaproveitá-las.

Natureza é a árvore focada em recursos e criar receitas utilizando as frutas e demais comidas que coletamos ou cultivamos.

Magia é o setor voltado para melhorar nossos orbes de Emoção, criar poções e até liberar novos minigames como o de pesca (o funcionamento da pesca em Bandle Tale é idêntico ao de Stardew Valley, devemos pressionar um botão para manter uma barra em cima do item que iremos receber), novas auras e até melhorias para os festivais.

Veredito

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A Riot Games selecionou um excelente estúdio para desenvolver seu jogo focado em ser algo diferente dos já lançados anteriormente. Bandle Tale se mostra um bom Cozy Game, mas dificilmente conseguirá entrar em conflito com os já consagrados no mercado.

Com mecânicas interessantes, porém mal aproveitadas, em diversos momentos o jogo acaba se tornando muito repetitivo. Por ser obrigado a liberar determinadas habilidades para progredir na história, não ter a possibilidade de ir para outras áreas para realizar tarefas diferentes, a progressão acaba sendo cansativa e monótona, e para um game que era para ser relaxante, ele cria muitos momentos entediantes ou até frustrantes.

O pixel art é maravilhoso, assim como a trilha sonora. A Lazy Bear Games nunca erra nesses pontos e é notável o capricho que tiveram em criar todo o universo de Bandópolis e seus habitantes. Para os jogadores que já conhecem os Yordles graças ao League of Legends, encontrarão aqui novas histórias sobre alguns de seus personagens favoritos.

Aqueles que não se aventuraram pelo MOBA e não conhecem os personagens poderão jogar sem medo, afinal, não é necessário nenhum conhecimento prévio sobre League of Legends para entender algum detalhe da narrativa. Eles são apresentados gradualmente.

Para concluir o jogo se prepare para aproximadamente 40 horas, com muita coleta, gerenciamento de recursos, upgrade de habilidades e algumas áreas para se explorar.

Dou uma nota 6/10 para Bandle Tale, que apesar de ter algumas qualidades me fez sentir frustrado e cansado devido a mecânicas que acabam atrasando o jogador e desprovindo-os da experiência relaxante que um cozy game deveria proporcionar.

Já jogou Bandle Tale ou algum outro jogo da Riot Forge, ou Riot Games? Comente sua experiência com os jogos ou até mesmo seu personagem favorito! Qual personagem de LoL merecia um jogo próprio e como poderia ser? Confira também o nosso Review de Mario vs Donkey Kong!link outside website

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