Um Remake digno para os Fãs!
Após 20 anos do seu lançamento para GameBoy Advance, Mario vs Donkey Kong recebeu uma versão totalmente nova para o Nintendo Switch. Com gráficos atualizados, novas mecânicas e mundos novos, o jogo promete entreter os fãs mais antigos da franquia quanto conquistar o coração dos novos jogadores.
Lançado em 16 de fevereiro, o game conta uma história simples, idêntica ao original de 2004: Donkey Kong, após ver um comercial de brinquedos do Mario, corre até a loja para adquirir um, porém acabaram todos dos estoques. Revoltado, ele se dirige até a fábrica e rouba todos os mini-Mario feitos. A partir daí, seguimos com Mario, perseguindo DK e recuperando todos os mini-Mario roubados.
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Todas as informações, imagens e detalhes aqui fornecidos foram baseados na gameplay feita em um Nintendo Switch.
Gameplay
Em Mario vs. Donkey Kong, podemos pular, fazer um pulo especial segurando o analógico para baixo para o Mario ficar de ponta-cabeça, segurar objetos, arremessá-los para frente ou para cima (isso será importante!), andar sobre os inimigos e até usar alguns deles como objeto para arremesso ou plataforma para evitar armadilhas.
Ao controlar o Mario devemos passar por todos os oito mundos, cada um possui seis fases onde devemos recuperar os mini-Mario, uma sétima fase para que, em conjunto com os pequenos, temos que pegar as letras T-O-Y e finalmente, na oitava fase, derrotar o Donkey Kong daquele mundo.
Assim como em todos os jogos da Nintendo, o sistema de dificuldade é muito bem-planejado. Os desafios são apresentados de forma progressiva, ensinando cada mecânica do jogo uma por vez, o que faz com que qualquer um entenda e aprenda facilmente os modos de resolver os puzzles do jogo.
Por ter diversas formas de encarar os desafios, não existe um método específico para solucionar uma fase. Em muitos momentos da gameplay, utilizei com excesso a mecânica de pulo aumentado para superar obstáculos que eram muito altos, contrariando as indicações de usar um objeto ou inimigo que o jogo me recomendava para usar de escada.
Modo Coop
Uma novidade nessa versão para o Nintendo Switch é a adição do modo cooperativo. Nele podemos jogar qualquer fase com um segundo jogador controlando o Toad. Ele é capaz de executar todas as ações do Mario, o que torna o jogo mais fácil e divertido.
Modo Clássico VS Modo Casual
Ao criar nosso save e iniciar o jogo, podemos selecionar entre duas opções: Modo Casual e Modo Clássico. A principal diferença entre os modos é que, no casual, não existe um timer. Isso permite jogar cada fase com uma criança ou até de forma mais descontraída, sem aquela pressão que o relógio pode nos causar.
Já no Modo Clássico, um timer ficará presente no canto superior da tela, delimitando o tempo que temos para completar cada etapa da fase. Caso ele zere, perdemos uma vida e devemos recomeçar a fase do início. Esse modo é excelente para jogadores que buscam um desafio extra ou queiram fazer speedruns.
As Seis Fases de Resgate
Cada fase onde devemos recuperar os mini-Mario possui duas etapas. Na primeira devemos apenas recuperar a chave e levá-la até a porta, para assim, irmos para a etapa onde de fato encontramos o mini-Mario. Em ambas as etapas de cada fase, existirão presentes que podemos coletar, se concluirmos a fase com três presentes, recebemos um Perfect.
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Após jogar algumas das fases iniciais do mundo, ou até mesmo menos em algumas ocasiões, uma fase extra será liberada, aparecendo um logo do cogumelo de vida. Nela, no Modo Clássico, devemos coletar o máximo de vidas espalhadas pela fase, além disso, uma chave sempre estará voando em sentido oposto ao nosso movimento, portanto, devemos planejar como iremos no locomover para conseguir pegar essa chave e abrir o baú no centro da tela antes que o timer zere. Se conseguirmos, mais vidas serão ganhas. Do contrário, recebemos apenas as vidas coletadas e não há opção de reiniciar a tela.
“Oh Mario…”
A sétima fase de cada mundo sempre será um puzzle onde devemos controlar os mini-Mario para coletar as letras da palavra T-O-Y. Eles se movimentam com base na direção que andamos com o Mario e com base em alguns objetos que interagimos, como molas e pular entre plataformas.
Em alguns momentos, acabamos nos frustrando por elas não corresponderem da forma que gostaríamos, mas basta rejogar a fase que conseguimos finalizá-la mantendo todos eles vivos. Manter todos os mini-Mario inteiros é importante, pois cada mini-Mario preservado lhe garantirá um dano extra que poderá ser levado durante o confronto contra o DK.
“D-K! Donkey Kong!”
A última fase de todos os mundos será uma batalha contra o Donkey Kong. Os combates nem sempre são iguais, mas mantém certas características em todos. Mario possuirá uma vida equivalente à quantia de mini-Mario resgatados na fase anterior. DK, por outro lado, sempre possuirá 4 pontos de vida.
Durante os combates, DK irá interagir com o cenário, proporcionando objetos ou até mesmo inimigos que você deverá usar como arma para acertá-lo. Para aqueles que já jogaram o game de GBA, irão ver que nada foi alterado, além é claro, dos dois novos embates devido aos mundos adicionados nesta versão para Nintendo Switch.
Original Vs Remake
O remake apresenta diversas melhorias em relação ao original. Apesar da mecânica de controle ser idêntica, o que pode fazer com que alguns jogadores sintam o Mario um pouco mais travado e lento, pelo seu pulo ser mais limitado (principalmente para quem jogou Super Mario Wonder), ela ainda é muito bem executada e condiz com os desafios que o jogo se propõe a oferecer.
A cinematic do game foi refeita totalmente em 3D e animada, dando ao início do jogo uma bela abertura e introdução do que podemos esperar.
Além dos mundos já conhecidos da versão de 2004, dois novos mundos foram introduzidos: Merry Mini-Land (Mundo 4) e Slipepery Summit (Mundo 6). Neles, existem novas mecânicas apresentadas para superar os puzzles como correntes de ar e pisos escorregadios.
Os mini-game ao final de cada fase, onde utilizávamos os presentes coletados, foram removidos.
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Conteúdo Extra
Após finalizar o jogo, todos os mundos receberão uma versão Expert, onde ganham novos desafios. Além disso, o modo Timer Attack também será habilitado, prolongando mais ainda a vida útil do jogo e sendo um ótimo desafio para os jogadores mais habilidosos que buscam se superar.
A Galeria está habilitada no menu principal. Nela, podemos conferir todas as cinematics já assistidas durante a campanha. Caso esqueça algum comando, é possível acessar o Action Guide em qualquer momento do jogo para ver a lista completa de todos os movimentos que o Mario é capaz de realizar, facilitando que encontremos novas soluções para os puzzles de cada fase.
Veredito
Mario VS Donkey Kong é um game que divertia em 2004 e com seu remake continua divertindo e entregando novidades mesmo 20 anos depois! Com gráficos belíssimos como os demais jogos exclusivos da Nintendo, trabalhados com tamanho carinho para fãs apaixonados pelas suas franquias.
O game apesar de ter uma linha linear de aprendizado proporciona diversas maneiras de ser finalizado e jogado devido aos movimentos que o Mario é capaz de fazer, com a adição do modo co-op, essas variações aumentam ainda mais!
Para finalizar a campanha principal, levei aproximadamente cinco horas, porém com mais os conteúdos extras, modo Time Attack e poder jogar todos eles em co-op, a vida útil do game pode se estender para 15-20 horas.
Mario VS Donkey Kong é um exemplo de respeito ao seu antecessor, lhe agregando novidades sem perder sua essência. Para esse game dou a nota 8.0/10. Não deixe de experimentar o game se ainda tiver alguma dúvida, afinal uma versão demo está liberada para ser jogada a qualquer momento através da loja digital da Nintendo!
Gostou da review? Comente o que espera desse game ou se já está jogando! Confira também nossa review sobre um dos últimos lançamentos: Tomb Raider I-II-III Remastered!
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