Recentemente a UmGamer trouxe a cronologia dos jogos da série clássica de Mega Man, quando o cientista Thomas Light o cria para combater as tentativas de dominação mundial do maléfico Dr. Wily. Os jogos, que continuavam sendo lançados entre o NES e o Super Nintendo, acabaram tendo os seus últimos títulos dos anos 90 lançados depois de uma agradável novidade: Mega Man X.
A série clássica contava com 6 jogos, e os fãs dos primeiros títulos começavam a crescer e se interessar por temas menos juvenis e humorísticos. As tramas de Mega Man ficavam ligeiramente mais profundas, mas com o lançamento da série X, jogadores começaram imediatamente a criar suas teorias sobre o que havia acontecido naquele meio tempo de quase cem anos entre os acontecimentos do pequeno robô azul até o surgimento do novo herói ainda mais futurista.
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Vamos fazer uma review dessa história tão envolvente que se tornou cem vezes melhor nessa saga, relembrando alguns dos melhores momentos e personagens que fizeram parte de uma trama sobre filosofia, liberdade e apocalipse.
Rockman X / Mega Man X
Nesta primeira sessão, vamos englobar tudo o que foi revelado não apenas no título original, mas também no remake lançado em 2005 para o PSP, Mega Man: Maverick Hunter X. Inicialmente falaremos sobre o que o jogo inicial revela, adicionando informações extras reveladas na segunda versão conforme sejam pertinentes.
O game de 93 inicia com uma sequência de cutscenes mostrando a tela de um computador tendo seu sistema acessado por alguém chamado Dr. Cain. Este sistema revela dados sobre a construção e criação de um robô avançado chamado Mega Man X, terminando com um texto dizendo que aquele era o primeiro modelo de uma nova série de robôs, que pode não apenas raciocinar, mas sentir e tomar suas próprias decisões - e que se X decidisse se revoltar contra a humanidade, os danos seriam irreversíveis. Por tais motivos, ele precisava ficar pelo menos mais 30 anos em uma cápsula de testes para sua inteligência artificial avançada. No fim da mensagem, a assinatura é de “T. Light”.
Pulamos cerca de cem anos após os acontecimentos da série Clássica, para a era conhecida como os anos “21XX”. Dr. Cain, o cientista que descobriu a cápsula de X e o acordou, estudou seus sistemas já completos para iniciar uma nova linha de produção do novo modelo de robôs super-sencientes: os Reploids. E para combater os Reploids e outras máquinas que possam ter dado defeito e causam algum tipo de destruição, os chamados Mavericks (ou Irregulars no original), foi criada a organização dos Maverick Hunters (Irregular Hunters).
Misteriosamente, o líder dos Maverick Hunters, comandante Sigma, se rebela e decide começar uma verdadeira revolução das máquinas, convocando diversos outros poderosos Reploids para o seu lado e provar a superioridade dos novos robôs por meio de opressão contra os humanos. É aí que começa a primeira fase de Mega Man X, em uma frenética aventura por Abel City para capturar um ex-Hunter criminoso que estava trabalhando para Sigma: Vile.
Pela primeira vez na série clássica, o jogo lhe apresenta dois protagonistas logo de cara: X e Zero, um Reploid vermelho de longos cabelos loiros e habilidades poderosas que o colocaram em um ranking mais alto na hierarquia dos Hunters. Apesar de não ser possível jogar com Zero neste game, o personagem aparece diversas vezes para salvar ou ajudar o jogador, inclusive na primeira fase para derrotar o primeiro vilão, que acaba fugindo.
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Assim como o vilão final, os oito Robot Masters, agora simplesmente os oito Mavericks, são ex-Hunters que se rebelaram com o ex-comandante por começarem a pensar da mesma forma que o mesmo. Não temos mais nomes como “Elec Man”, e sim a combinações entre algum poder/elemento com algum animal:
Com uma trilha sonora entre as mais aclamadas da história, um ritmo chocante que mal dava para acompanhar com os sistemas internos do SNES e fases únicas com gráficos bem animados e detalhistas, Mega Man X ainda trouxe diversas novidades para a exploração de cada estágio e armas adquiridas. Entre os coletáveis durante as fases estavam os Energy Tanks, para regenerar sua vida quando utilizado; os Heart Tanks, que davam a X uma barra de vida máxima maior a cada Heart Tank coletado, somando um total de 8, além da grande novidade da série: as partes de uma nova armadura.
Separadas por quatro cápsulas em diferentes estágios, as partes da armadura especial do jogo garantem habilidades essenciais para o desenvolvimento do game e até mesmo da história. O Dash, por exemplo, é adquirido com a parte das pernas e vem a se tornar uma habilidade inerente ao personagem nos jogos seguintes, de tão importante que se mostrou. Todas essas cápsulas, antes de liberarem a parte, soltam uma espécie de holograma de Dr. Light contando um pouco sobre X, sua criação e a importância de seus upgrades.
Com uma sequência admirável, as fases finais garantem ação e história: Zero se sacrifica para salvar X de Vile mais uma vez, dando ao protagonista a chance de derrotá-lo ao destruir sua Mech Suit. Sem o melhor companheiro, X sobe a torre de Sigma e o derrota, trazendo um certo período de paz para a cidade e o mundo.
Rockman X2 / Mega Man X2
A continuação de Mega Man X veio logo no ano seguinte e trouxe aos fãs ainda mais ação e um nível de dificuldade um pouco mais alto, além de caprichar ainda mais no quesito “Aspectos de RPG” que o time já gostava de adicionar em seus games.
Seis meses após o fim da rebelião de Sigma, X e a equipe dos Hunters descobrem uma antiga fábrica que estava simplesmente produzindo novos Mavericks. Ao destruí-la, um trio autointitulado X-Hunters (literalmente os Caçadores de X) desafiam o protagonista caso ele queira recuperar as partes resgatadas de seu falecido amigo Zero. Dependendo de quantos X-Hunters você derrota durante a campanha, o final pode ser alterado entre o salvamento de Zero ou até ele se tornando um inimigo em uma das fases finais.
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Para derrotar os X-Hunters e recuperar seu parceiro, X embarca em mais uma aventura contra oito grandes Mavericks, desta que dessa vez são:
A trilha sonora não é tão impecável quanto a do primeiro jogo, mas ainda tem canções de impacto e faz seu trabalho corretamente. As fases seguem aumentando seus níveis de dificuldade e os gráficos e interações de cenários ficam cada vez melhores.
Após recuperar as partes de Zero, derrotar os oito Mavericks e acabar com os X-Hunters, X descobre que de alguma forma Sigma retornou e continua sua rebelião.
Seguindo mais ao fundo da base inimiga, se o jogador não tiver recuperado todas as partes de Zero, o mesmo será o inimigo. Porém, caso tenha recuperado normalmente, é ele quem aparece para ajudar X. Ao derrotarem Sigma mais uma vez, os heróis têm que lutar com ele novamente, mas agora em forma de um perigoso Vírus.
Dissipando o vírus, Sigma parecia derrotado novamente e, desta vez, X voltava para casa junto a seu melhor amigo.
Rockman X3 / Mega Man X3
Novamente apenas um ano após o último título, Mega Man X3 apareceu não apenas no SNES, mas no PlayStation pouco tempo depois com uma adaptação que deixou seus gráficos basicamente intocados, mas também a trilha sonora mais realista e com menos cara de 16-bit e adicionou cutscenes em anime para diversas cenas, como em uma épica abertura e em todas as sequências de apresentação de Mavericks.
Nesse jogo, o jogador tem a chance de jogar com Zero pela primeira vez na franquia, embora apenas por períodos limitados de tempo, sem conseguir enfrentar chefes e, se a barra de vida dele chegasse a zero, ele não podia mais ser selecionado pelo resto do game.
Apesar da rebelião de Sigma ter sido encerrada por X, Zero e os Maverick Hunters, ainda havia atividades de Reploids criminosos acontecendo em prol da mesma causa. Um Reploid cientista, Dr. Doppler, anuncia que aquilo devia ser a ação de um possível Sigma Virus, e alega ter conseguido uma vacina que poderia resolver aquilo.
Com a ajuda de Doppler e sua cura, as atividades Maverick foram diminuindo cada vez mais, tornando o cientista um novo mentor para diversos Reploids que começaram a rodeá-lo, formando a Dopple Town, uma comunidade utópica com o famoso Doutor liderando.
Não demorou tanto tempo até Dr. Doppler se revelar o verdadeiro causador daquilo tudo e, agora, todos os moradores de Dopple Town se tornaram basicamente Mavericks para seus intuitos.
Com um novo rival na forma de Mac como um dos grandes vilões, Mega Man X3 traz seu novo elenco de Mavericks na forma de:
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As batalhas são travadas de forma muitas vezes rápidas ou muito demoradas devido a alguns padrões de ataques desse jogo. O ritmo varia bastante, mas a dificuldade do game é justa e costuma render boas horas de diversão no gameplay.
Ao derrotarem o exército de Doppler que incluía diversos dos previamente “curados” pela sua vacina, X e Zero descobrem que o próprio cientista estava infectado pelo Sigma Virus - que de alguma forma havia sobrevivido.
Tendo que enfrentar a materialização do vírus, quem acaba surgindo para salvar é o próprio Doppler que havia, de fato, criado uma cura realmente efetiva, destruindo assim o Sigma Virus e colapsando Dopple Town.
Rockman X4 / Mega Man X4
O primeiro jogo a chegar totalmente na nova geração de consoles se tornou também um objetivamente entre os melhores de toda a franquia. Mega Man X4 traz a possibilidade de jogar, finalmente, uma campanha inteira com X ou com Zero, dessa vez dando ao estiloso robô vermelho até mesmo suas habilidades adquiridas com chefes na forma de combinações de comandos especiais para formar novos combos com seu sabre de plasma.
Os gráficos renovaram a série e a trouxeram para uma nova era. Embora o traço da arte tenha se estabelecido a partir das continuações, os sprites mais modernos com animações e cenas em anime que eram melhor comportadas nos hardwares da nova geração deram aos fãs um gosto mais profundo pelo universo dos Reploids, além de ter enriquecido ainda mais a sua trama.
O game começa com um ataque terrorista acontecendo na cidade flutuante de Sky Lagoon, levando-a a começar a desmoronar contra outra cidade ao solo. Na cena da destruição, Colonel, o Coronel da Repliforce - um exército totalmente constituído por Reploids - se recusa a colaborar com os Hunters e inicia uma verdadeira guerra civil entre as duas instituições.
Caso tenha escolhido X, as cutscenes mostram apenas a negociação do General da Repliforce com uma misteriosa figura sombria, além da organização do exército dizendo que não se ajoelhariam de forma alguma e aceitariam o desafio contra os Hunters.
Caso tenha escolhido Zero, o jogo se torna mais interessante. Uma das cutscenes revela Zero sendo acordado de sua cápsula por uma silhueta clara de Dr. Albert Wily, o vilão da série clássica, dizendo para ele destruir de uma vez por todas a criação de seu inimigo. Ao acordar de fato, Zero percebe que era apenas um sonho - ou uma memória até então bloqueada - e segue para a missão em Sky Lagoon.
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Nesse jogo somos apresentados ao conceito de Operadores, assistentes que trabalham de dentro da base dos Hunters oferecendo informações diretamente aos protagonistas - e, portanto, ao jogador. O operador de X é Double, um simpático Reploid que parece possuir bastante conhecimento; e para Zero, Iris, a irmã de Colonel que trabalha para os Hunters tentando, inclusive, intermediar e reduzir os danos de tal conflito.
Os oito Mavericks - que dessa vez se separam entre reais seguidores de Sigma, membros da Repliforce e até mesmo mais um ex-hunter no caso de Magma Dragoon - são:
Apesar dos diálogos contra chefes revelarem um pouco da história e função de cada um, apenas o de Magma Dragoon realmente conta algo a mais: o ex-hunter aceitou a proposta de um grande inimigo para se fortalecer e lutar de igual para igual contra X ou Zero; e que no fim das contas, ele havia sido o responsável pelo ataque a Sky Lagoon.
Após derrotar os oito fortes oponentes, o jogador é enviado para uma base aérea da Repliforce que está sendo usada para enviar soldados a uma estação espacial chamada Final Weapon (Arma Final), pois tomando controle de tal poder, venceriam a guerra civil. X ou Zero, dependendo da escolha do jogador, derrota Colonel de uma vez por todas, mas a Repliforce se recusa a parar seus planos.
O desenvolvimento de personagens continua quando, dentro da Final Weapon - a verdadeira sequência de fases finais deste game - X é confrontado logo de cara por Double, seu companheiro operador. Este revela ser apenas um agente duplo a comando de ninguém menos que Sigma.
Ao mesmo tempo, Zero enfrenta Iris, que jura vingança pela morte de seu irmão. Com a ajuda de um cristal misterioso que lhe dá uma armadura de combate, Iris é uma das chefes mais complexas para se derrotar caso seja um jogador iniciante. Ao ser derrotada, uma das cenas mais comoventes da série acontece com Zero segurando o corpo de sua ex-operadora e possível interesse romântico nos braços, que infelizmente acabou virando meme no ocidente devido a uma dublagem bastante fraca que o jogo realmente tem.
Se você acha que ver pela primeira vez que essas máquinas não podem apenas pensar por conta própria e sentir, mas também se apaixonar, sofrer e até sonhar não era o suficiente para as reviravoltas, foi aqui que tivemos a verdadeira grande revelação sobre o passado de Zero.
Após derrotar o General da Repliforce, este revela já ser tarde demais, pois existe alguém acima dele orquestrando tudo - e que a arma estava prestes a atirar contra a Terra. É aí que Sigma revela ser a figura sombria da cena inicial, com um corpo totalmente reconstruído e poderoso. Mas a batalha não vem antes da cutscene mais legal do game.
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Caso jogue com Zero, Sigma engatilha uma cutscene antes do combate final sobre como Zero foi encontrado. O até então comandante dos Hunters estava infiltrando uma antiga fábrica abandonada, pois algum Maverick estava causando destruição a tudo e a todos. O Maverick em questão era o próprio Zero, completamente violento e sem controle, que trava uma batalha com Sigma.
No momento de seu golpe final, o robô vermelho é interrompido por uma espécie de dor aguda em sua cabeça enquanto um W piscava em seu cristal. Aproveitando o momento de fraqueza, Sigma quebrou o cristal no capacete de Zero e encerrou a batalha, levando-o de volta para a base para ser reprogramado em um dos Hunters.
Isso revela que Zero havia realmente sido a criação final de Wily, e também o motivo pelo qual Sigma havia se tornado Maverick. Apesar de estar do lado correto atualmente, foi do impacto contra seu cristal que o Virus começou a existir, eventualmente evoluindo até o Sigma Virus.
A batalha final acontece em três partes, como de costume, e quando finalmente derrotado, Sigma revela que já havia começado a sequência final para o disparo da Arma contra a Terra. O General da Repliforce retorna, dessa vez sacrificando seu imenso corpo para impedir o disparo e implodir a estação inteira. Isso dá a X ou Zero a chance de evacuar e retornar para a base, com uma cutscene final mostrando uma conversa em que os mesmos questionam o que aconteceria caso se tornasse um Maverick.
Rockman X5 / Mega Man X5
Como mencionado anteriormente, a arte gráfica icônica de Mega Man X se estabeleceu nesse título, com os visuais um pouco mais esguios e detalhados e um estilo de traço menos infantilizado e mais sério tanto aos personagens quanto ao desenvolvimento da história. Enquanto muitos jogos e franquias partiam para a era do 3D e até mesmo pensando em suas versões para PS2, Mega Man X5 seguiu a mesma linha de pixel art e sprites bem animados do título anterior, com algumas pequenas mudanças como um sabre mais rígido para Zero ao invés do raio fluido que ele usava anteriormente.
O jogo também apresentou o conceito de duas armaduras disponíveis como coletáveis para X, embora ambas só pudessem ter suas partes usadas caso fossem completadas e selecionadas antes de uma fase iniciar. Para contrabalancear, o jogador já começa com acesso a uma versão um pouco mais fraca da armadura do jogo anterior, Fourth Armor.
Com a explosão da Arma Final, diversas estações e colônias espaciais foram danificadas. Após uma breve era de paz, a única dessas colônias que ainda faltava reparar era a gigantesca Eurasia, que foi misteriosamente sequestrada e teve seu curso alterado para se chocar contra a Terra.
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Tendo apenas dezesseis horas antes da colisão apocalíptica acontecer, os Maverick Hunters decidem coletar as partes de Enigma, um canhão que poderia destruir Eurasia antes do impacto; e também um ônibus espacial para ser lançado contra a colônia caso Enigma falhasse. Protegendo essas peças e equipamentos, estão os oito grandes inimigos desse game:
Caso os nomes sejam estranhos para você que jogou o título, as traduções ocidentais trouxeram os Mavericks com novos nomes baseados em membros da banda Guns’n’Roses: Grizzly Slash, Duff McWhalen, Squid Adler, Izzy Glow, Dark Dizzy, The Skiver, Marrex e Axle the Red.
Mega Man X5 é mais um título que o final pode ser alterado dependendo das ações do jogador, embora o final canônico seja um só. Após coletar as quatro partes do Enigma, o tiro pode destruir Eurasia - o que fará com que apenas pedaços da mesma caiam e reduza o dano causado. As fases finais são liberadas, mas o jogador ainda não derrotou quatro dos chefes.
Caso a colônia não seja destruída (canônico), o jogador precisa ir às quatro fases restantes, coletar os equipamentos do ônibus espacial e tentar novamente. Mais uma vez, a tentativa pode ter sucesso ou falhar, e Zero seria o piloto da missão.
Em caso de sucesso, 86% da Eurasia é destruída e Zero sobrevive em sua cápsula de fuga. Em caso de falha ou caso o tempo de dezesseis horas se acabe sem que nenhuma tentativa seja feita, a colônia se choca contra a Terra e Zero se torna um Maverick infectado pelo vírus que infestava a imensa estação.
Essa sequência de acontecimentos altera apenas alguns diálogos do jogo que podem ser diferentes pelo fato de Zero ter se tornado um inimigo ou não. De qualquer forma, ele e X acabam tendo aqui o primeiro grande combate entre os dois melhores amigos, seja devido ao vírus ou para proteger o robô vermelho de ser infectado. Também nessa sequência de fases finais o jogador pode ter acesso à Ultimate Armor, uma armadura poderosa introduzida no título anterior, mas só aqui se tornou canônica por estar disponível sem precisar de Cheat Codes.
Como era de se esperar, Sigma estava por trás de todos os planos malignos envolvendo Eurasia. Seu objetivo era exatamente infectar Zero com uma quantidade grande do Sigma Virus e “trazê-lo de volta”. A Terra, após o impacto gigantesco, estava arruinada e o culpado deveria ser responsabilizado. Após a batalha final, independente das escolhas do jogador, Sigma é derrotado, mas lança um ataque final com as suas últimas forças, completamente matando Zero que protegia X com seu próprio corpo.
Esse é o final da história?
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Mega Man X5 era para ser o final canônico da série - com a última criação de Dr. Wily se sacrificando para proteger a última criação de Dr. Light, ao invés do contrário. A cena final do jogo mostra X carregando o sabre de Zero e usando-o em suas missões para manter a paz no que restou em um mundo cuja população havia sido 60% dizimada.
O sucesso que a série X fazia, no entanto, fez com que a equipe de desenvolvimento da Capcom trabalhasse em um título sequencial contra a vontade do criador original, Keiji Inafune. Portanto, sim, os jogos de X6 ao X8 são canônicos, embora tenham muitas controvérsias e não sejam os mais aclamados pelos críticos ou pelos fãs.
Nós, da UmGamer, vamos parar por aqui no momento. Afinal, é tanta coisa que acontece na lore desse joguinho de robô azul que atira e, pode acreditar, tem muita gente que não faz nem ideia. Os acontecimentos de X6 em diante contam uma evolução ainda maior nos personagens de X e Zero, apresentam mais um protagonista e preparam o mundo já pós-apocalíptico para algo ainda mais distópico.
E você? Qual jogo de Mega Man te deixou com mais vontade de aprender sobre sua história? Conta pra gente nos comentários e, da próxima vez, a gente continua com mais!
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