Mais uma BGS se encerrou, dessa vez não uma edição qualquer e sim a de comemoração de 15 anos da criação do evento! A equipe da UmGamer esteve presente em todos os dias da feira, e trouxe aqui além da cobertura geral do evento, a resposta para a pergunta que não quer calar: Essa edição atingiu as expectativas?
O Que Jogamos Nessa BGS
Primeiro vamos falar do mais importante, já que o evento se chama Brasil Game Show: Os jogos! O que tinha de bom por lá para jogar, quais empresas e estúdios deram as caras esse ano?
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Jogos Triple-A
Começando pelos jogos de estúdios grandes, tivemos várias presenças marcantes que agradaram muito o público, seja pelos estandes temáticos e decorados ou pelas demos oferecidas para serem jogadas! Os destaques vão para:
Diablo IV
Sem dúvidas o estande mais bonito da feira! Diablo IV estava muitíssimo bem representado por um espaço todo temático, com áreas para fotos, cosplayers, ativações e brindes para os jogadores!
Confira aqui um reels mostrando o espaço do estande!
CD Projekt Red
Na mesma pegada do estande de Diablo, o dedicado a Cyberpunk 2077 também não ficou pra trás! Lindamente decorado e todo temático, o espaço contava com brindes, desafios, consoles para as pessoas jogarem e, como um destaque, ainda teve a presença de duas cosplayers incríveis de Judy e V que estavam lá para tirar fotos com a galera, e foram um sucesso!!
Confira aqui um reels do perfil oficial da CD Projekt Red Brasil mostrando como foi lá!
Nintendo
Não é surpresa para ninguém que o estande da Nintendo foi sucesso, né? Além de contar novamente com ativações como fotos com o Mario e o Luigi e o Just Dance que sempre faz sucesso, as demos de Super Mario Party Jamboree e The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom foram as grandes estrelas.
Ambos os jogos são divertidíssimos de jogar, e ainda tinha brindes como uma bolsa da Nintendo e um pôster do Zelda, que por si só já vale a pena a fila! (Que nem foi tão demorada para essa demo em específico, o jogo realmente é bem intuitivo, divertido e rapidinho de jogar.)
Sega
Outro grande nome que marcou presença foi o da Sega, com as disputadíssimas demos de Sonic x Shadow: Generations e Metaphor: ReFantazio e os brindes que estavam sendo distribuídos para quem jogasse (o segundo também foi jogado pela nossa equipe na Gamescom Latam, confira a review aqui!)
Arknights
O estande da Gryphline, onde estava Arknights: Endfield foi em todos os dias da feira um dos mais cobiçados, tanto pela demo de praticamente 30 minutos de duração quanto pelos brindes que estavam sendo dados aos jogadores, e as opiniões gerais sobre a demo foram bem positivas. O único lado negativo foi que, com uma demo desse tamanho e nem tantos PCs disponíveis, era uma das filas mais longas do evento.
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Hoyoverse
Como sempre, os estandes dos jogos da Hoyoverse atraíram milhares de jogadores e centenas de cosplayers dos mais diversos cantos de Teyvat, e foram uma atração por si só na feira. Genshin Impact foi o jogo escolhido para estrelar o estande principal, e ao lado, no estande de uma parceira da Hoyoverse, a Smile, os brindes, ativações e o jogo escolhido foi Honkai: Star Rail
Um ponto negativo levantado por muitos fãs, no entanto, foi a falta completa de qualquer menção ou material de divulgação que fosse do novo jogo da Hoyoverse, que acabou de ser lançado e muitos esperavam poder ter um gostinho nessa BGS: Zenless Zone Zero
Jogos Indies
O espaço dos jogos indies foi uma surpresa muito agradável esse ano, com quase o dobro do tamanho normalmente dedicado aos indies em algumas edições anteriores! De jogos novos feitos por estúdios pequenos com meia dúzia de amigos trabalhando juntos até jogos já com um certo renome de estúdios mais estabelecidos, tinha para todos os gostos! E com a incrível vantagem de jogar e testar eles em uma BGS: Na imensa maioria dos casos, os próprios desenvolvedores estavam ali pra conversar ou te explicar sobre o jogo deles, trocar uma ideia, pedir feedbacks… para quem se interessa por desenvolvimento de jogos, foi uma oportunidade única!
Vale ressaltar a presença de dois jogos que já falamos sobre aqui anteriormente, também na Gamescom Latam! Mark of the Deep e Feelings, do mesmo estúdio que estava com seu game The Cucoo Magic Shop, Lumo Entertainment. Você pode ler sobre eles aqui!
Atrações Internacionais
Neil Newbon
Sem dúvidas a maior atração dessa edição da BGS, a passagem do Neil Newbon, o ator e VA por trás do queridíssimo, do amado pelos fãs, do carismático elfo-vampiro Astarion, de Baldur’s Gate 3 foi turbulenta, para se dizer o mínimo.
Infelizmente o ator só pôde estar no evento em dois dias, na quinta e na sexta-feira, e isso por si só já foi motivo de tristeza para vários fãs que só poderiam ir ao fim de semana. Nos dias em que ele esteve presente no evento, alguns problemas de organização na fila do Meet&Greet por parte dos seguranças do local deixaram a fila confusa e, novamente, prejudicaram diversos fãs que, apesar de chegarem cedo, ficaram sem lugar, sem informações, e esperaram por horas em diversas filas em vão.
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Dito isso, depois de muita insistência e constante atenção tivemos a sorte de conseguir lugar no Meet&Greet, e concordamos com a opinião de absolutamente todo mundo que também conseguiu com quem conversamos: Precisamos do Neil no Brasil mais vezes!! Ele deu toda a atenção do mundo para os fãs, tirou fotos, deu abraços, aceitou e agradeceu por cada presente e deixou a escritora desse artigo toda boba elogiando o cosplay dela! Foi definitivamente um ponto altíssimo para os que conseguiram participar.
Infelizmente, no segundo dia ele só estava tirando fotos com os fãs. Segundo staffs do palco, os autógrafos foram cortados para agilizar as interações e permitir que mais pessoas tivessem a experiência de conhecer seu ídolo.
Roger Clark
Outra presença muitíssimo antecipada pelos fãs foi a do Roger Clark, o ator e VA que deu vida a Arthur Morgan em Red Dead Redemption 2. Esse Meet&Greet em particular não fomos cobrir diretamente, mas conversando com fãs do jogo que participaram, ocorreu tudo tranquilamente e com bem menos problemas de organização do que o do Neil.
O ator também foi muito elogiado pelo público por ser atencioso e muito simpático com cada um que foi falar com ele!
Sonic Symphony
Como não poderia faltar em uma BGS, teve Sonic Symphony sim! Liderada pela ilustre presença de Jun Senoue, o compositor e diretor por trás da trilha sonora de Sonic e do nome mais amado do Brasil, o músico e produtor Shota Nakama, a orquestra reuniu ainda mais fãs do ouriço azul do que o normal, já que o hype com o lançamento de Sonic x Shadow: Generations está enorme e a demo dele no estande da Sega só animou todo mundo mais ainda.
Visão Geral do Evento
Comparativamente com os anos anteriores, especialmente as edições logo antes da pandemia e as que vieram logo depois, o evento estava definitivamente mais vazio. Muitas empresas grandes não marcaram presença, algumas inclusive que estavam indicadas no mapa oficial como se fossem estar presentes, mas havia outro estande no lugar, como foi o caso da Ubisoft. Havia algumas áreas bem amplas preenchidas por pufes para as pessoas descansarem, e a impressão geral que ficou é que podiam ter mais marcas, estúdios e jogos que estiveram presentes anteriormente ocupando esses espaços.
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Em um geral, cada estande tinha sua ativação e a oportunidade de ganhar brindes, como no da Arcor que dava Tortuguitas para os vencedores de uma “luta de cotonetes”, o da Red Dragon, Pichau e outras marcas de periféricos que tinham roletas que podiam dar prêmios incríveis, e o da Lex, marca de mobília gamer da Mobly, que além de brindes, prêmios, descontos e local para tirar fotos com seus amigos, tinha uma estrutura montada para que os visitantes pudessem descansar e carregar seus celulares que ajudou muito!
Um ponto que não só é querido por mim como cosplayer mas também como fã de games apenas sempre são os cosplays, e esse ano posso dizer que fui muito positivamente surpreendida! Claro que o evento estava cheio de cosplays mais populares e atuais (com destaque para os fãs de Arcane, que se dedicaram esse ano!), mas também havia muitos cosplays de jogos antigos e menos conhecidos como o icônico -entre os fãs de RPG Maker- Mad Father e o mais antigo ainda Ib, de jogos que embora sejam atuais são mais “nichados” como Hades e Stardew Valley.
Conclusão
Como qualquer evento desse porte, ainda mais após passar por mudanças na equipe de organização de uma edição para a outra, houveram sim seus problemas e pontos negativos que infelizmente impactaram um pouco a experiência dos frequentadores ávidos e fãs do evento, mas nada que impedisse que cada um curtisse o evento da sua maneira, seja reencontrando amigos, indo de estande em estande para participar de todas as ativações, jogando todas as demos possíveis… Pelo conteúdo que ela nos traz, a Brasil Game Show continua sendo um evento que definitivamente vale a pena ir se você é, assim como a gente, Um Gamer!
Obrigada pela leitura, e nos vemos na próxima!
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