Marvel Rivals: Descubra a história do Quarteto Fantástico dentro e fora do jogo!

O Quarteto Fantástico é o primeiro grupo de super-heróis criados nos quadrinhos da Marvel, bem antes da formação dos Vingadores e X-Men, e estão a ponto de ganhar uma nova adaptação cinematográfica, agora pelas mãos do Marvel Studios, depois de dois filmes medianos, um sofrível e um que nem chegou a ser lançado nos cinemas (falaremos sobre eles!). Porém, apesar de conhecermos um pouco, esses personagens são fundamentais para todo o universo Marvel.

Porém, além de saber jogar como o Senhor Fantástico e a Mulher Invisível no Marvel Rivals, você conhece as origens da Primeira Família? Vamos falar sobre as origens, poderes e tudo oque você precisa saber sobre esses personagens e. se você tiver dúvidas, é só deixar um comentário.

O Quarteto Fantástico criado por Stan Lee e Jack Kirby, estreando na revista Fantastic Four #1, lançada em novembro de 1961. Nos anos 50, a DC Comics dominava o mercado de super-heróis, com títulos como Superman, Batman e a recém-formada Liga da Justiça da América (JLA). Martin Goodman, editor da Marvel (chamada na época de Timely/Atlas Comics), notou o sucesso da JLA e pediu que Stan Lee criasse um time de heróis para competir com a concorrência.

Stan Lee, já cansado do formato tradicional de quadrinhos, viu ali uma oportunidade de fazer algo diferente. Ele queria criar personagens mais humanos, com falhas, conflitos e problemas pessoais, algo que quase não existia nos quadrinhos de super-heróis da época. Junto com Jack Kirby, um dos artistas mais influentes da história dos quadrinhos, Lee concebeu o Quarteto Fantástico como um grupo de aventureiros e cientistas que ganharam poderes após serem expostos à radiação cósmica em uma missão espacial.

O Quarteto Fantástico acabou se tornando um projeto inovador porque quebrou várias convenções narrativas. Até então, super-heróis tinham identidades secretas, seguiam um código moral rígido e raramente demonstravam fraquezas emocionais ou problemas pessoais. O grupo criado por Lee e Kirby foi na direção oposta: eles eram conhecidos pelo público, discutiam entre si, tinham problemas financeiros, discordavam de suas próprias funções como heróis e, mais importante, pareciam humanos.

Outro fator que diferenciou o Quarteto Fantástico foi o foco na exploração e descoberta, algo que refletia o espírito da época. O início dos anos 60 foi marcado pela corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética, com a humanidade sonhando em conquistar o espaço. O próprio conceito de origem do grupo, com a exposição à radiação cósmica em uma viagem espacial, se encaixava perfeitamente nesse contexto. Além disso, a ficção científica estava em ascensão na cultura pop, tanto no cinema quanto na literatura, e o Quarteto Fantástico aproveitou essa tendência, trazendo conceitos cósmicos, dimensões paralelas e avanços científicos como parte essencial de suas histórias.

Se você já viu alguma das adaptações do Quarteto é bem possível que você conheça a origem deles: Uma família composta por Reed Richards, uma das mentes científicas mais brilhantes do mundo, sua noiva, Susan Storm e seu irmão “molecão” Johnny Storm, além do piloto habilidoso, Benjamin Grimm. A história revela que Reed Richards desenvolveu um foguete experimental para explorar o espaço antes que os russos ou qualquer outra nação o fizessem.

Mesmo sabendo dos riscos, os quatro decidem partir, mas, ao atravessar o espaço, eles são atingidos por uma tempestade de raios cósmicos. A radiação os afeta de formas diferentes e faz com que percam o controle da nave, que cai de volta na Terra. Quando eles acordam, percebem que sofreram mutações irreversíveis.

A primeira história do grupo nos quadrinhos, após contar a origem do grupo através de um flashback, o já bem estabelecido e famoso grupo Quarteto Fantástico investiga uma série de terremotos estranhos que estão abalando o planeta. Reed descobre que esses tremores não são naturais, mas sim causados por algo subterrâneo.

Eles viajam para uma ilha remota, onde encontram o vilão responsável: Mole Man (ou "Homem-Toupeira" na tradução brasileira). Ele é um cientista rejeitado pela humanidade, que se isolou no subsolo e descobriu uma rede de túneis subterrâneos que percorrem todo o planeta. Ele também encontrou monstros gigantes que vivem nas profundezas e passou a comandá-los.

Mole Man planeja usar essas criaturas e seu exército subterrâneo para atacar a superfície, destruindo cidades com terremotos. O Quarteto Fantástico enfrenta os monstros e consegue impedir seus planos, mas Mole Man escapa para o subsolo antes de ser capturado.

As tramas do Quarteto Fantástico eram episódicas e eles enfrentavam alguns vilões menores, mas, com o sucesso e o crescimento da editora, lançamentos de novos heróis e tramas cada vez mais complexas e intrincadas, o universo do Quarteto Fantástico foi formando a base do que conhecemos como o Universo Marvel de hoje. Por exemplo, vilões cósmicos que se tornaram ameaças para todo o mundo, como Galactus surgiram primeiro nas HQ’s do Quarteto Fantástico, assim como os Skull’s, que foram responsáveis por uma das mais importantes sagas da editora, as Guerras Secretas.

Os membros do Quarteto Fantástico são o resultado da exposição a raios cósmicos, mas vão além da simples aquisição de habilidades sobre-humanas. Cada um deles desenvolveu poderes que refletem sua personalidade e papel na equipe, tornando a dinâmica do grupo única.

Reed Richards, o Sr. Fantástico

Inicialmente, após a exposição aos raios cósmicos, o cientista ganhou a capacidade de esticar e moldar seu corpo de maneira elástica.

No começo, ele usava esses poderes para fazer coisas mais “simples e bobinhas” como se tornar uma vela para um barco, um paraquedas ou esticar os membros para passar uma “rasteira” no Galactus. Contudo, essa maleabilidade física está intrinsecamente ligada ao seu intelecto, pois não apenas reflete sua capacidade de adaptação e pensamento flexível, mas também influência a maneira como ele enxerga e resolve problemas.

Seu cérebro, assim como seu corpo, pode operar de forma expandida, permitindo que ele processe informações de forma mais rápida e inovadora. No entanto, há limites para sua elasticidade, e se esticar demais pode deixá-lo vulnerável.

Além disso, seu corpo é altamente resistente a impactos, mas pode ser afetado por temperaturas extremas, como frio intenso, que tornam sua elasticidade menos eficaz. Ao longo dos anos, Reed se tornou um personagem muito mais focado em usar sua inteligência do que os poderes elásticos.

Sue Storm, a Mulher Invisível

Ela começou apenas sendo capaz de desaparecer, mas com o tempo seus poderes evoluíram para algo muito mais complexo.

Ela pode tornar objetos e pessoas invisíveis, controlando como a luz interage com eles, mas seu verdadeiro diferencial está na manipulação de campos de força. Esses campos podem assumir diversas formas e ser usado tanto defensivamente, criando barreiras intransponíveis, quanto ofensivamente, esmagando ou perfurando oponentes.

Seu controle sobre essa energia invisível se tornou tão refinado que ela consegue manipular objetos minúsculos e até mesmo criar campos de força dentro do corpo de um inimigo para neutralizá-lo. Apesar disso, seus poderes exigem um grande esforço mental, e o uso prolongado pode deixá-la exausta.

Ela também é capaz de manipular a atmosfera ao seu redor, tornando certas áreas invisíveis e criando ilusões ópticas para confundir adversários.

Johnny Storm, o Tocha Humana

Johnny tem o poder de envolver seu corpo em chamas e controlar o fogo de maneira precisa. Ele pode voar impulsionado pela combustão de seu próprio corpo e gerar explosões de chamas com temperaturas altíssimas, chegando a níveis comparáveis aos do Sol.

Seu golpe mais poderoso, chamado de "supernova", libera uma explosão térmica devastadora, mas pode ser perigoso tanto para ele quanto para seus aliados. Com o tempo, ele desenvolveu um controle tão preciso sobre seu fogo que pode moldá-lo em formas sólidas temporárias e até mesmo ajustar sua temperatura para queimar apenas determinados materiais sem causar danos colaterais.

Apesar disso, seu fogo precisa de oxigênio para continuar aceso, e ele pode se extinguir se for privado desse elemento. O uso excessivo de seus poderes também pode levá-lo à exaustão, especialmente quando ele atinge temperaturas extremas.

Ben Grimm, o Coisa

Ben é o membro cuja transformação foi mais drástica. Sua pele, bem como todos os seus órgãos internos, foram substituídos por uma carapaça rochosa, tornando-o extremamente forte e resistente. Sua força rivaliza com a de alguns dos seres mais poderosos do universo Marvel, como o Hulk, e sua durabilidade o torna praticamente invulnerável a balas, explosões e impactos.

No entanto, sua transformação não afetou apenas sua aparência física, mas também sua percepção de si, fazendo dele o mais relutante dos membros do grupo em aceitar seus poderes. Ao longo dos anos, sua estrutura corporal passou por variações, com diferentes níveis de densidade e resistência.

Houve momentos em que ele ficou temporariamente mais fraco ou sua aparência mudou, tornando-se mais monstruosa ou mais humanoide. Em lutas contra inimigos como o Wolverine, ele já chegou a perder essa carapaça rochosa, mostrando que ainda há carne por baixo dela.

Embora sua força seja sua característica mais notável, ele também possui um nível elevado de resistência a ataques energéticos e psíquicos, devido à estrutura de seu cérebro dentro de sua densa carapaça rochosa, além de ser – virtualmente – imortal, já que ele tem um envelhecimento extremamente desacelerado.

Franklin Richards

O filho mais velho de Reed e Sue é um mutante que nasceu com habilidades cósmicas impressionantes. Classificado como mutante nível Ômega, ele é, sem dúvida, uma das crianças mais poderosas do universo Marvel. Franklin possui a habilidade de manipular a realidade em uma escala quase ilimitada, podendo alterar o fluxo do tempo, criar universos alternativos e até mesmo manipular a matéria e a energia.

Em uma de suas histórias, Franklin simplesmente “desejou” ter o próprio Galactus como sua babá, oque acabou acontecendo. Sua imensa habilidade é algo que os próprios pais dele têm dificuldade em entender totalmente, o que leva a momentos de grande preocupação.

Valeria Richards

A filha mais nova do casal é uma das personagens mais intrigantes e incomuns no universo Marvel, especialmente porque, apesar de ser muito jovem, exibe uma inteligência fenomenal.

Valeria é uma verdadeira prodígio, com um QI superior ao de seu pai, Reed, e uma habilidade quase sobre-humana para resolver problemas complexos, especialmente nas áreas de ciência e tecnologia. Ela também herdou certos aspectos das habilidades de sua mãe, Sue Storm, embora de uma maneira mais intelectual do que física.

Valeria foi apresentada ao mundo como uma versão muito mais nova de Reed, mas com a curiosidade e a dedicação para entender as complexidades do universo ao seu redor. Sua inteligência fez com que ela fosse uma presença essencial na Fundação Futuro e, por muito tempo, um ponto de apoio para Reed e Sue.

Um dos pontos mais interessantes sobre Valéria é que ela tem muito apego ao seu padrinho, Victor Von Doom, o Dr. Destino. Quando Sue estava grávida e Reed estava indisponível, coube a Johnny procurar ajuda em qualquer lugar para salvar sua irmã. Sem escolhas, ele recorreu a Doom que aceitou salvar Sue e a criança, mas por um preço. Quando ela nasceu, Doom foi escolhido como padrinho e deu a ela o nome de um antigo amor dele.

Ao longo dos anos, o Quarteto Fantástico passou por diversas mudanças temporárias em sua formação. Embora Reed, Sue, Johnny e Ben sejam a base do time, houve momentos em que um ou mais deles se ausentaram, seja por razões pessoais, mortes aparentes ou missões paralelas, abrindo espaço para substituições e membros temporários.

Uma das formações mais curiosas do Quarteto Fantástico foi composta por Wolverine, Homem-Aranha, Hulk e Motoqueiro Fantasma. Esse grupo surgiu na saga "O Novo Quarteto Fantástico", publicada em Fantastic Four #347-349 (1990), escrita por Walter Simonson e ilustrada por Arthur Adams.

Na trama, um Skrull disfarçado de Sue Storm engana o Quarteto Fantástico original e os coloca fora de combate. Isso cria uma oportunidade para a vilã De’Lila, outra Skrull, que está fugindo de sua própria raça encontrar um misterioso artefato, que ela usa para manipular mentalmente quatro dos heróis mais poderosos da época: Wolverine, Homem-Aranha, Hulk (na sua fase inteligente, como Sr. Tira-Teima) e Motoqueiro Fantasma, fazendo com que acreditem que o Quarteto original morreu e que eles precisam assumir a equipe. Esse grupo alternativo acaba enfrentando ameaças espaciais, mas, ao perceberem que foram enganados, confrontam De’Lila e ajudam o verdadeiro Quarteto Fantástico a recuperar seu lugar.

Outra formação diferente aconteceu quando o herói Johnny Storm foi dado como morto, oque afetou profundamente os membros originais do Quarteto. A Fundação Futuro funcionava como um instituto de pesquisa, reunindo algumas das mentes mais brilhantes do universo Marvel, incluindo cientistas, jovens prodígios e até ex-vilões.

A ideia surgiu quando Reed percebeu que, para realmente mudar o mundo, não bastava apenas lutar contra ameaças imediatas – era preciso investir na próxima geração. Assim, ele reuniu um grupo de jovens superinteligentes, incluindo seus próprios filhos Franklin e Valeria Richards, além de crianças mutantes, atlantes e até alguns membros da raça Moloide. O objetivo era incentivar a criatividade e o pensamento inovador, dando a esses jovens os recursos necessários para desenvolver soluções que poderiam transformar o futuro.

Durante um tempo, a Fundação incluiu heróis como o Homem-Aranha e até mesmo o Doutor Destino, que, apesar de ser um inimigo clássico do Quarteto, teve momentos em que colaborou com a equipe por interesse próprio.

A ponto de receber sua mais nova adaptação, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, podemos dizer que, no geral, os personagens não são completamente estranhos ao público como outros heróis de Marvel Rivals, como a Garota Esquilo. As adaptações cinematográficas do Quarteto Fantástico incluem três tentativas principais, cada uma com abordagens distintas.

A adaptação de 1994, dirigida por Roger Corman, foi uma produção de baixo orçamento feita rapidamente para garantir os direitos de adaptação dos personagens. O filme nunca foi lançado comercialmente e é uma versão simplificada dos personagens e do enredo, mas sem grandes pretensões. Você pode ver ele na internet, procurando pelo Youtube ou outros sites.

Nos anos 2000, o Quarteto Fantástico teve outras duas adaptações com maiores recursos. "Quarteto Fantástico" (2005) e "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado" (2007), dirigidos por Tim Story. O primeiro filme seguiu a origem clássica, com os personagens adquirindo seus poderes após serem atingidos por raios cósmicos. O segundo ampliou a trama, introduzindo o Surfista Prateado, mas a adaptação de Galactus como uma nuvem gigante foi criticada. Os filmes foram até bem recebidos, mas ainda não foram o sucesso que a Fox queria.

A versão de 2015, dirigida por Josh Trank, tentou um reinício com um tom mais sombrio e realista. A origem dos heróis foi alterada para uma experiência científica, e o filme focou mais nos aspectos científicos e psicológicos dos personagens. No entanto, o filme sofreu com disputas nos bastidores, mudanças de tom, de um filme de Sci-Fi para um “filme de heróis” e teve um vilão fraco. Como resultado, foi um fracasso tanto de crítica quanto de bilheteiras.

Essas três adaptações tentaram capturar o espírito do Quarteto Fantástico de maneiras diferentes, mas nenhuma conseguiu satisfazer completamente as expectativas dos fãs. O futuro da franquia no cinema está agora nas mãos do MCU e chegará em 2025 com “Primeiros Passos”.

Agora, fale conosco, você curtiu os filmes? Joga com os heróis do Quarteto no Marvel Rivals? Deixe um comentário e leia mais sobre Marvel Rivals no site.