Prepare to Remember
Os jogos Souls-Like são conhecidos por sua abordagem impiedosa à dificuldade e design de níveis intricados. Entre os títulos notáveis, como Dark Souls 1, 2 e 3, Demon's Souls, Bloodborne, Sekiro e Elden Ring, emergem batalhas épicas e chefes inesquecíveis, que não apenas testam a habilidade técnica dos jogadores, mas também contribuem para uma narrativa rica e envolvente.
Neste artigo, ranqueamos os melhores e mais memoráveis chefes dos jogos Soulslike!
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Os 10 Melhores Chefes dos Jogos Soulslike
10- Isshin (Sekiro)
Assim como os demais chefes em Sekiro, essa luta equilibra o nível de dificuldade, precisão e ambientação. Diferente da maioria das lutas, essa possui mais de dois estágios, tornando-o um pouco mais difícil que o habitual.
Além disso, o encontro com o mesmo se torna em algo fantástico devido a cada uma de suas fases. Inicialmente derrotando o Genichiro para liberar Isshin. A luta perdura em um campo florido ao som de uma trilha sonora épica, onde cada movimento cortante do adversário faz voar faíscas, folhas e ondas de vento por todo o cenário.
Raios começam a cair pela arena conforme progredimos na batalha, cada vez caindo mais próximo do protagonista, e se unindo aos poderosos golpes devastadores de Isshin. Pori isso, essa luta não poderia estar de fora do nosso top 10.
9- Darkeater Midir (Dark Souls 3)
Toda a DLC Ringed City aparenta ser projetada para construir a colossal e grandiosa figura que esse dragão é. O seu tamanho gigante, o que facilita para derrotar diversos outros chefes, é uma exceção aqui, pois Midir se movimenta de maneira frenética e executa combos que na maioria das vezes se tornam fatais.
Apesar de sofrer mais dano recebendo golpes na cabeça, atingi-lo nessa região é um desafio a parte, pois ele possui golpes de mordida, além de lançar jatos de fogo com frequência.
Sua história é simples e curta. Gwin deu a ordem para este dragão lutar contra o abismo, em mais uma das tentativas do Lord contra o abismo que já havia inundado uma cidade nessa empreitada e mandado até mesmo Artorias para lá.
Ao encontrarmos Shira na DLC de Dark Souls 3, ela comenta que conhece um dragão que necessita de descanso e, para isso, precisaria encontrar alguém mais forte que o mesmo, então cabe a nós, por um fim nessa missão eterna de Midir em enfrentar o abismo.
8- Artorias (Dark Souls)
Para um ranking como esse, muitos elementos são colocados em cheque: mecânicas, Lore, música, ambientação, dificuldade. A luta contra Artorias consegue passar todo o sofrimento e peso da história desse cavaleiro, que em sua jornada para derrotar Manus fracassa, perde seu escudo e quebra o braço no processo de proteger sua fiel companheira, Sif.
Enquanto explora a DLC de Dark Souls, você irá se deparar com ele a caminho para o abismo onde, futuramente, poderá enfrentar Manus. A luta com Artorias acontece em um lugar semelhante a um coliseu enquanto uma música épica, digna de batalha final toca, remetendo a toda a história que esse cavaleiro viveu.
Agora um ser vazio, seus movimentos refletem sua alma. Golpes cortantes e poderosos, mas sempre com o corpo se movimentando semelhante a um morto-vivo. Após receber cada golpe, é quase possível senti-lo pedindo para acabar com a sua miséria e dor.
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7- Ancient Dragon (Dark Souls 2)
Apesar de ser um boss opcional em Dark Souls 2, Ancient Dragon se torna um desafio a parte para os jogadores. Enfrentar um dragão gigante que pode derrotar a maioria dos jogadores com um golpe apenas se torna uma conquista a parte derrotá-lo.
Em descanso na Dragon Shrine, sua batalha se inicia ao jogador provocá-lo, e ele não poupará energia para matá-lo. Com golpes com as garras, rajadas de fogo e até mesmo mordidas tornam dessa uma batalha muito empolgante.
6- Old Monk (Demon's Souls)
Na sua primeira versão de Demon’s Souls, a maioria dos jogadores não sabia a grandiosidade e segredo por trás da que seria apenas mais uma luta de chefe comum. Mas devido aos golpes menos previsíveis e até mesmo humanos fizeram com que os jogadores percebessem que não lutavam contra uma IA, e sim contra outro jogador.
Saber que estaria enfrentando outro jogador é algo que faz com que o Old Monk sempre seja diferente e desafiador. Lutar contra um chefe que pode estar sendo controlado por qualquer pessoa ao redor do mundo garante uma emoção a mais e o sentimento de superação por derrotar algum outro fã da franquia.
5- Ludwig (Bloodborne)
Ludwig foi o primeiro de muitos caçadores da Healing Church a surgir, muitos dos quais eram clérigos. Sob a liderança de Ludwig, a igreja formou seus próprios caçadores, treinados para combater a praga.
Ele utilizava uma espada mística que descobrira, permitindo-lhe canalizar o cosmos abissal. Apesar de respeitado, Ludwig enfrentou oposição de detratores que o consideravam degenerado. Eventualmente, sucumbiu à sede de sangue, transformando-se em uma terrível criatura. Ficou preso no Pesadelo do Caçador, perdeu-se para o sangue, e sua fúria resultou na criação de um rio de sangue que flui pelo Pesadelo.
Sua luta divide em duas etapas onde a primeira enfrentamos sua versão inicial amaldiçoada. Ao entrar na arena podemos ver Ludwig decadente, uma mistura de criatura apodrecendo em sua própria sede, um ser decadente que perdeu sua dignidade. A trilha sonora, como citada anteriormente, conta a história dessa criatura que ha muito tempo já foi um poderoso caçador e que possuia uma das lâminas sagradas.
Ao chegar na segunda etapa da luta somos contemplados com uma CG mostrando Ludwig segurando a Moonlight Blade, vemos um ser que ao chegarmos se mostrava decadente e perdido ganhar um suspiro de dignidade, volta a suas origens de caçador, relembrando seus ataques com astúcia.
Ludwig não é mais apenas um amaldiçoado, ele é a Lâmina Sagrada que lutou pela Igreja da Cura.
4- Lady Maria (Bloodborne)
A beleza de Maria reflete a sua perícia em lutar com a sua memorável lâmina Rakuyo, enquanto empunha sua arma, Evelyn, na outra mão.
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Lutando na Astral Clock, ao som de um tema com violinos agitados, sons de sinos e um coral com um cântico em latim contando parte da história de Lady Maria com a seguinte frase:
"Caçador enganado
Forçado a sentir o mal, a sentir a dor
Um ato de violência e blasfemadores errantes
Saem caçando quando pedem para lutar e morrer"
Sendo uma das primeiras caçadoras, ela foi pupila de Gerhman, o primeiro caçador e durante uma excursão a Byrgenwerth, Maria foi forçada a conhecer os experimentos com mutação que estavam fazendo com o povo do vilarejo. Forçada a ir contra seus próprios morais para colaborar com a experiência no corpo de Kos.
Sua história revelada em uma trilha sonora durante uma batalha em um ambiente aberto com um belo relógio ao fundo, movimentos rápidos e precisos de lâminas que cortam a cena como uma dança mortal onde se, o jogador errar, custará a vida de seu personagem. Com todos esses elementos, é impossível não citar uma das personagens mais queridas e amadas de Bloodborne e sua batalha épica.
3- Malenia (Elden Ring)
Elden Ring possui diversos chefes lendários como Radhan, Besta Prestínia e outros, mas Malenia é um show a parte. Até chegarmos ao local da luta, percorremos por toda a árvore que seu irmão criou, somos imersos naquela utopia que ambos gostariam de criar fora da Ordem Dourada.
Ao iniciar a lutar vemos ela guardando seu irmão indefeso, imposta com sua bela armadura dourada que remete a uma valquíria. Assim que assumimos o controle do personagem, ela não avança em disparada, pelo contrário, caminha até nós com graça e calma, mostrando sua experiência em batalha e que aquela não será uma luta fácil.
Seus movimentos são certeiros e leves, como a dança de um balé por cima de um rio, refletindo tudo que Malenia aprendeu com seu mestre. A trilha sonora é algo que completa esta verdadeira obra de arte em forma de batalha.
2- Soul of Cinder (Dark Souls 3)
Tudo na última batalha de Dark Souls 3 a faz tornar épica e memorável. Todo o trajeto até sua arena nos faz lembrar de diversos momentos de Dark Souls 1 e no 3 além que subimos por um caminho silencioso, sem inimigos, para mostrar que não existe mais nada além daquele próximo desafio: derrotar o lorde das chamas.
Após Gwin que foi o primeiro lorde da Chama, existiram diversos outros como o Choosen Undead de Dark Souls, por exemplo. Soul of Cinder não é o Gwin nem o Chosen: ele é uma manifestação de todos os lordes que existiram. Podemos ver isso por meio de todas as armas espalhadas pela arena, seus movimentos que somam todos os estilos que já vimos nos lordes anteriores, e dos quais devemos ter usado no primeiro jogo da franquia.
Para se tornar ainda mais memorável e belo, a trilha sonora é um remix de um tema original somado ao tema de Gwin do primeiro jogo. O chefe empunha a espada que mais vemos em todos os jogos da franquia: a espada da Bonfire, ardendo no esplendor de suas chamas em uma batalha de guerreiro para guerreiro, equilibrada, desafiadora e encantadora.
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1- Ornstein Smough (Dark Souls)
Não existe um jogador que tenha jogado Dark Souls e não se lembre da primeira vez que se depara com Ornstein e Smough. Sofremos horrores para atravessar as quedas mortais, arqueiros desalmados e invasões atrás de invasões por toda Anor Londo.
Quando nos deparamos com a gigante névoa que guarda o chefe da área, pensamos duas vezes se devemos estar ou não preparados para o que vamos enfrentar, e na maioria das vezes, não estamos.
Sua cutscene apresenta os nossos adversários: Ornstein um hábil, esguio e rápido cavaleiro que empunha uma lança. Este, que era um dos braços direitos de Gwin, foi considerado o maior matador de dragões já conhecido. Smough que é o oposto de seu companheiro, com um físico corpulento, grande e empunhando um poderoso martelo, mas com ataques tão poderosos quanto Ornstein.
Tentamos focar em um dos nossos adversários na arena é espaçosa e com diversos pilares que podem ser usados para nos ajudar, porém, eles sempre conseguem nos cercar em uma luta de dois contra um. A violência dos golpes de Smough destrói os pilares que usamos como refúgio, e a velocidade de Ornstein, na maioria das vezes, acaba nos fazendo levar uma apunhalada nas costas.
Seremos derrotados diversas e diversas vezes, podemos pedir ajuda a Solaire que facilita bastante a luta para os iniciantes. A trilha sonora, com tambores frenéticos de fundo, soam como uma marcha para a guerra que em determinados momentos cessa para dar lugar a instrumentos de corda e voltando para o ataque de melodias e harmonias agressivas, mostram o contraste dessa luta. O equilíbrio do bem contra o mal, o leve contra o lerdo, o poderoso contra o ágil, o violento contra o gracioso.
Quando derrotamos um dos nossos carrascos, somos surpreendidos novamente, pois aquele que restar irá absorver o poder do caído. Caso Ornstein seja derrotado primeiro, Smough absorve seu poder se tornando mais rápido e ágil, no contrário, Ornstein consome o poder de Smough se tornando ainda mais impiedoso e mortal.
Qualquer erro nos leva a uma morte certa e a cada dano que causamos nos chefes nos traz satisfação e empolgação enquanto torcemos para não errarmos o próximo ataque.
Finalizando
Quais lutas são as mais épicas e memoráveis possuem um viés pessoal e varia de acordo com o tempo, emoção e período que estamos vivendo, mas aqui buscamos lembrar vocês das lutas que muitos podem considerar as melhores nas franquias da From Software.
Mas e para você quais são as lutas mais épicas ou que marcaram mais a sua vida? Vale comentar até mesmo jogos de outras franquias! Confira também o nosso Top 10 Melhores Chefes do Final Fantasy XVI
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