Oito jogos de gerenciamento que você precisa conhecer
Já teve aquela vontade de passar algumas horas mergulhado em planilhas virtuais, mas de um jeito divertido?
Os jogos de gerenciamento permitem exatamente isso: administrar zoológicos, cidades ou até civilizações inteiras, ou até mesmo pensar em estratégia e lidar com problemas dignos do mundo real.
Two Point Hospital
Plataformas: PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One
Desenvolvedora: Two Point Studios
Editora: SEGA

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Two Point Hospital é um simulador de gestão hospitalar com um toque de humor britânico. O jogador assume o controle de hospitais espalhados por uma região fictícia e precisa administrar tudo: desde o layout das instalações até o tratamento de doenças inusitadas como "cabeça de lâmpada" ou "cubismo".
O desafio está em equilibrar eficiência e bem-estar dos pacientes com lucro e expansão. É preciso contratar médicos e enfermeiros com personalidades peculiares, treinar equipes, investir em pesquisas e gerenciar o fluxo de pacientes em um ambiente que exige planejamento espacial e decisões rápidas.
Apesar da ambientação cômica, a gestão é profunda e cheia de variáveis.

Prós
- Estilo visual carismático, humor leve e interface acessível.
- Boa curva de aprendizado, com dificuldade crescente bem balanceada.
- Cada hospital traz desafios diferentes, mantendo o jogo sempre interessante.
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Contras
- Algumas doenças e rotinas se repetem com o tempo.
- Mecânicas financeiras podem parecer simples demais para veteranos do gênero.
Planet Zoo
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series X|S
Desenvolvedora / Distribuidora: Frontier Developments

Planet Zoo é um simulador de administração de zoológicos que oferece uma experiência incrivelmente detalhada. No papel de gestor, você precisa construir recintos apropriados para cada espécie, garantir o bem-estar dos animais, contratar e treinar funcionários, lidar com pesquisas científicas e ainda encantar o público visitante.
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A inteligência artificial dos animais faz com que cada espécie reaja de maneira única ao ambiente, o que exige atenção constante às necessidades específicas de cada uma.
Esse jogo oferece liberdade para criação, mas cobra organização e planejamento para manter tudo funcionando. Com sistemas econômicos, ambientais e sociais interligados, a experiência vai além da estética, pois é também estratégica e educativa, com ênfase na conservação da vida selvagem.

Prós
- Inteligência artificial dos animais impressiona: eles interagem, exploram e até se estressam de forma crível.
- Direção de arte exuberante, trilha sonora relaxante e ferramentas de construção quase infinitas.
- Comunidade ativa com mods e cenários compartilhados que ampliam a longevidade.
Contras
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- Curva de aprendizado íngreme para quem chega sem experiência em jogos de simulação.
- Exige máquina parruda; em PCs mais modestos o desempenho cai, especialmente em zoológicos grandes.
Prison Architect
Plataformas: PC, PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One, Mobile
Desenvolvedora: Introversion Software / Double Eleven
Editora: Paradox Interactive

Prison Architect coloca o jogador no papel de diretor de uma penitenciária de segurança máxima. A missão é construir e administrar a prisão do zero: desde celas, refeitórios e áreas de lazer até a contratação de guardas, médicos, advogados e psicólogos.
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O sistema permite criar rotinas, tratar reeducação de detentos, lidar com tumultos e administrar crises como incêndios e greves.
Além do modo de construção clássico, também é possível jogar em modo "Escapar", tentando fugir de prisões criadas por outros jogadores.
A proposta vai além da logística: o jogo provoca reflexão sobre o sistema carcerário, a linha tênue entre segurança e humanidade, e como as escolhas influenciam diretamente a experiência dos prisioneiros.

Prós
- Mecânicas profundas de simulação e liberdade de construção.
- Possui modos variados, como sandbox, campanha e multiplayer.
- Permite diferentes abordagens: prisão punitiva ou reeducadora.
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Contras
- Interface pode ser confusa para novos jogadores.
- Bugs ocasionais e dificuldade de controle em dispositivos móveis.
Jurassic World Evolution
Plataformas: PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One
Desenvolvedora / Distribuidora: Frontier Developments

Jurassic World Evolution é um simulador de construção e gerenciamento de parques temáticos baseado na icônica franquia dos dinossauros. O jogador tem a missão de criar atrações usando clones de dinossauros desenvolvidos a partir de fósseis, enquanto cuida da infraestrutura, segurança e conforto dos visitantes.
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O jogo é dividido em ilhas com condições e restrições próprias, o que obriga o jogador a adaptar suas estratégias. A coleta de DNA, a construção de centros de pesquisa e a manutenção de um ecossistema funcional tornam o jogo envolvente, mesmo com seu ritmo mais pausado.
E é claro, o perigo está sempre à espreita num jogo de dinossauros: falhas na contenção podem causar fugas desastrosas.
O charme está em equilibrar ciência e espetáculo, enquanto se lida com os riscos naturais de brincar com criaturas pré-históricas.
Prós
- Dinossauros detalhados e animações dignas do cinema; ver um T-Rex rugir diante da plateia é sempre épico.
- Sistema de pesquisa instiga o “loop” de coletar fósseis, gerar novas variantes e aprimorar o parque.
- Campanha didática: desafios crescem sem sobrecarregar, ideal para novatos no gênero.
Contras
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- Mecânicas de gestão são mais rasas que outros tycoons; veteranos podem achar repetitivo após horas.
- Pathfinding dos visitantes e dos próprios dinos às vezes falha, gerando situações inusitadas.
Cities: Skylines
Plataformas: PC, PlayStation 4 e 5, Nintendo Switch, Xbox One e Series X|S
Desenvolvedora: Colossal Order Ltd.
Publicadora: Paradox Interactive

Cities: Skylines é um simulador urbano completo que permite construir uma cidade do zero, controlando cada aspecto do seu funcionamento. O jogador define zonas residenciais, comerciais e industriais, planeja o tráfego, gerencia serviços públicos (como saúde, transporte e energia) e precisa lidar com crises inesperadas, que podem ir de enchentes a até mesmo falhas de abastecimento.
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O diferencial aqui está na liberdade: é possível construir uma cidade utópica, uma megalópole funcional ou até experimentar ideias malucas sem grandes punições.
A complexidade é equilibrada por uma interface relativamente acessível e pela abundância de mods disponíveis, que expandem as possibilidades criativas. É o tipo de jogo que convida o jogador a resolver problemas urbanos, ou criá-los, só para ver o que vai acontecer.

Prós
- Ferramentas robustas e sistema de mods lendário: há plugins para tráfego realista ou recriar cidades inteiras do mundo real.
- Feedback constante via gráficos e indicadores ajuda a entender gargalos e corrigi-los na hora.
- Expansões temáticas (indústrias, parques, aeroportos) adicionam camadas sem complicar demais.
Contras
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- Desempenho degrada em mapas gigantes, mesmo em consoles novos; otimização requer ajustes manuais.
- Interface pode assustar iniciantes com tantos painéis e opções escondidas.
Frostpunk
Plataformas: PC, PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X|S
Desenvolvedora / Publicadora: 11 bit studios

Frostpunk combina elementos de construção de cidades com sobrevivência e dilemas morais. Você comanda uma pequena sociedade que tenta sobreviver em um mundo tomado pelo frio extremo. O núcleo da cidade é um gerador de calor, em torno do qual você deve planejar moradias, centros de trabalho e hospitais.
Mas aqui, a gestão vai muito além da infraestrutura: decisões difíceis fazem parte da rotina, como impor turnos exaustivos ou restringir alimentos. Há um sistema de leis que molda o rumo da sociedade, permitindo escolhas entre abordagens mais humanas ou autoritárias.
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Cada escolha afeta o humor da população e pode desencadear reações inesperadas.
É um jogo que exige não apenas lógica, mas reflexão sobre os limites da ética diante da necessidade de sobrevivência.
Prós
- Decisões morais impactantes: cada lei aprovada altera rotas narrativas e mexe com a consciência do jogador.
- Atmosfera gelada reforçada por arte e trilha sonora densas; difícil largar antes de “só mais um dia”.
- Combina gerenciamento clássico com narrativa forte, mantendo tensão do início ao fim.
Contras
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- Dificuldade pode beirar o punitivo, afastando quem busca algo mais “zen”.
- Poucas opções de sandbox livre; após zerar cenários, o conteúdo extra depende de DLCs.
Spirittea
Plataformas: PC, PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e Series X|S
Desenvolvedora: Cheesemaster Games
Editora: No More Robots

Spirittea é um simulador de vida e gerenciamento que mistura elementos de RPG e cultura espiritual oriental.
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Após beber um chá mágico, seu personagem passa a enxergar espíritos esquecidos que estão causando confusão na cidade. Sua tarefa é reativar e gerenciar um antigo banho-público (onsen), atraindo esses espíritos para poderem relaxar e lembrar quem são.
Além de organizar a casa de banhos (limpando, aquecendo a água e distribuindo os espíritos), você também ajuda os moradores, participa de minigames e explora a região montanhosa. A experiência mistura gestão leve, interações sociais e um ciclo relaxante de tarefas, com bastante foco narrativo e charme visual pixelado.

Prós
- Atmosfera acolhedora com inspiração em Spirited Away- e Stardew Valley*.
- Combina gestão, exploração e narrativa com equilíbrio.
- Personagens e espíritos têm personalidades e interações divertidas.
Contras
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- Bugs frequentes comprometem partes da jogabilidade.
- Alguns minigames se tornam repetitivos ao longo do tempo.
Megaquarium
Plataformas: PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One
Desenvolvedora / Editora: Twice Circled

Megaquarium é um jogo de gerenciamento de aquário que funciona como um parque temático aquático. Começando com tanques pequenos e algumas espécies de peixes, o jogador vai expandindo sua instituição, lidando com as necessidades de diferentes criaturas marinhas, desde a alimentação e compatibilidade até condições ambientais como temperatura e oxigênio.
Além disso, há uma gestão completa de equipe, treinamentos, vendas e decoração dos espaços. Com dezenas de espécies únicas e sistemas de pesquisa e upgrades, o jogo equilibra bem o desafio com uma atmosfera relaxante.
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O toque especial está na possibilidade de explorar seu aquário em primeira pessoa, apreciando as exposições que você mesmo criou. É um dos meus favoritos!

Prós
- Simulação leve, mas com profundidade estratégica.
- Visual encantador e interface clara.
- Grande variedade de animais, tanques e decorações.
Contras
- Pouca variedade de música e efeitos sonoros.
- Pode se tornar repetitivo em fases mais longas.
Conclusão
Além de entreter, jogos de gerenciamento desenvolvem raciocínio estratégico, planejamento de longo prazo e até noções básicas de finanças.
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Quer um zoológico perfeito, sobreviver a um apocalipse de gelo ou criar a cidade dos sonhos? Espero que tenha achado seu jogo aqui nessa lista!
Vou ficando por aqui. Até a próxima!
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