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Jogos para quem ama Zelda mas quer experimentar algo novo

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Jogou todos os games da franquia Legend of Zelda disponíveis e agora quer algo que te lembre as suas jornadas ao lado de Link? Então, vamos falar de alguns jogos que podem matar sua vontade de se aventurar em Hyrule

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revisado por Romeu

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Os jogos de The Legend of Zeldalink outside website, criado por Shigeru Miyamoto (o pai do Mario) em parceria com Takashi Tezuka, lançado em 1986 no Japão são, sem sombra de dúvidas, um sucesso e uma das franquias mais longevas e prósperas da Nintendo. Não dá para negar que o que esses dois fizeram foi revolucionário e se mantêm amados por fãs e novatos até hoje. Link, o Herói do Tempo, em sua eterna jornada para manter a poderosa TriForce longe das mãos de Ganondorf, o rei dos Gerudos, e resgatar a princesa Zelda.

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Desde os anos 80, com gráficos 2D e visão top-down, até hoje, com um mundo aberto em 3D e gerenciamento de stamina, The Legend of Zelda influenciou diversos jogos. Alguns mais, como se fosse quase uma cópia descarada, desde alguma pequena inspiração em alguma mecânica mais discreta ou esteticamente falando. Em qualquer um dos casos, Legend of Zelda é uma das maiores franquias dos jogos e merece ser jogado por todos. Uma pena que eles sejam exclusividade da Nintendo (exceto esses jogos de Zeldalink outside website aqui).

Então, se você não tem acesso a um console da Nintendo, vamos falar de alguns jogos fortemente inspirados em The Legend of Zelda e vão te dar a sensação de jogar uma legítima aventura de Link e sua turma. Se você ficar na dúvida, é só deixar um comentário.

Golden Axe: Warrior

Se você é um fã de longa data e amou jogar Zelda quando era o dono de um Nintendolink outside website 8-bits, então é obrigatório que você jogo esse clássico da SEGA que serviu para que a Casa do Sonic concorresse diretamente com Link e sua TriForce.

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Em Golden Axe: Warrior acompanhamos um jovem guerreiro que procura derrotar o maligno Death Adder, um tirano que matou a família real de três reinos diferentes e roubou os cristais mágicos que protegiam esses reinos de Adder. Através da exploração de dez labirintos, coletando nove cristais perdidos e encontrando o Machado de Ouro, a única arma que pode matar de vez o maléfico tirano Death Adder.

Este RPG foi lançado em 1991 como uma resposta direta à Zelda e aproveitou o nome da franquia Golden Axe, já bem estabelecida nos arcades e consoles da SEGA para chamar a atenção dos jogadores. Golden Axe: Warrior tem uma jogabilidade muito parecida com Zelda e a visão de cima também dá um ar de familiaridade para quem é fã de Link e seus games.

Crystalis

Crystalis, lançado originalmente em 1990 para o NES pela SNK, é um dos exemplos mais notáveis de jogos 8-bits que beberam direto da fonte de The Legend of Zelda — mas com identidade própria. Em vez de um mundo de fantasia medieval clássica, o jogo se passa em um futuro pós-apocalíptico, misturando magia com tecnologia, e apresenta uma história muito mais voltada para narrativa e progressão do que os Zeldas da época.

A perspectiva é aérea, com combate em tempo real, mas o diferencial é o foco em RPG: há ganho de níveis, troca de equipamentos e quatro espadas elementais com funções tanto de ataque quanto de progressão de cenário.

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Apesar das limitações do hardware, Crystalis impressionava pelos gráficos detalhados e trilha sonora atmosférica. O mundo do jogo é vasto e interconectado, exigindo exploração constante e uso estratégico das espadas para acessar novas áreas, lembrando muito a fórmula de chaves e progressão de Zelda. Ainda assim, o tom é mais sério, com um enredo que gira em torno de uma antiga guerra e a ameaça do Império Draygon tentando reviver tecnologias destrutivas. Crystalis pode até não ter o nome de Zelda, mas para os fãs da franquia, é uma experiência obrigatória dentro da era 8-bits.

Ys: The Vanished Omen

Outro 8-bits do console da SEGA para quem está com saudades do Zelda original do NES. Este game é uma adaptação do RPG japonês originalmente do PC-88. A jogabilidade lembra Zelda porque é um game combate em tempo real e sistema de “bump”, em que você encosta no inimigo para causar dano, além da visão ao estilo top-down. O game é focado mais em história e trilha sonora.

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Em Ys: The Vanished Omens, acompanhamos Adol Christin, um jovem aventureiro que chega ao reino isolado de Esteria, tomado por monstros e cercado por lendas sobre a civilização perdida de Ys. Para descobrir o que aconteceu, Adol precisa encontrar os seis Livros de Ys, espalhados por templos antigos e ruínas perigosas.

Lançado para o Master System em 1988, tem tudo que o fã de Zelda gosta: exploração de cidades, itens que desbloqueiam áreas e calabouços com chefes. Mesmo com um combate inusitado para os fãs do console da SEGA, Ys entregou uma experiência sólida de RPG de ação e é até hoje lembrado pela trilha sonora marcante e pelo mundo bem construído, cheio de mistério e progressão contínua.

Série Wonder Boy

Aqui é uma recomendação para os fãs de Zelda II: The Adventure of Link, já que o game não tem a visão top-down tradicional da série, mas os protagonistas de Wonder Boy usam itens, exploram masmorras e tem várias outras mê canicas que são bastante familiares as sessões side-scroll da segunda aventura de Link pelo reino de Hyrule. Então, vale a pena deixar aqui para quem não conhece a série experimentar.

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Wonder Boy é uma série criada pela Westone e publicada pela SEGA, com jogos lançados para Master System, Mega Drive, arcades e outras plataformas. A franquia começou como um jogo de plataforma simples, mas logo incorporou elementos de RPG e aventura, com exploração, combate em tempo real, uso de itens e evolução do personagem. Os títulos mais famosos, como The Dragon's Trap e Monster World IV, misturam ação lateral com progressão estilo metroidvania e são lembrados por sua jogabilidade variada e visual carismático.

Para os brasileiros, talvez a versão mais famosa seja a versão adaptada com a Turma da Mônica: Mônica no Castelo do Dragão (Master System), Turma da Mônica no Resgate (Master System) e Turma da Mônica na Terra dos Monstros (Mega Drive). Todos mantêm a jogabilidade original, mas com personagens, gráficos e textos do universo da Turma da Mônica.

Neutopia

Lançado para o TurboGrafx-16, Neutopia é praticamente um Zelda com outra roupagem: tem mundo aberto dividido em telas, dungeons repletas de puzzles, chefes desafiadores, itens que desbloqueiam novas áreas e uma jogabilidade fluida que respeita a fórmula clássica da aventura top-down. Neutopia II aprimora tudo isso, entregando uma experiência ainda mais refinada.

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Este é frequentemente considerado o clone mais fiel de The Legend of Zelda da era 8 bits. Com visão top-down e mundo dividido em telas, o jogo oferece uma aventura clássica de exploração, onde o jogador enfrenta inimigos, resolve puzzles em calabouços e coleta itens essenciais para desbloquear novas áreas.

A semelhança com Zelda é clara não só na jogabilidade, mas também no design de mapas, uso de bombas, espadas e chaves para progredir. Apesar de não ter alcançado a mesma popularidade, Neutopia se destaca pela qualidade e por captar a essência da fórmula que consagrou a série da Nintendo.

Genshin Impact

Este é outro que não dá para ficar fora de uma lista de quem ama jogos ao estilo Zelda. Genshin Impact é um jogo que teve muita, muita inspiração em Breath of the Wild, a ponto de ter fãs da Nintendo quebrando consoles da Sonylink outside website na frente do stand do jogo no evento ChinaJoy de 2019, quando Genshin Impact foi anunciado. As semelhanças são tantas que não dá para negar que o game tinha um público em mente quando foi desenvolvido.

Desenvolvido e publicado pela HoyoVerse, acompanha os irmãos Aether e Lumine, viajantes interdimensionais que chegam ao mundo de Teyvat e são separados por uma misteriosa e poderosa deusa. Na pele de um deles, você explora o novo mundo, conhece amigos e aliados e derrota forças malignas enquanto busca pelo seu irmão desaparecido.

O game ao estilo gacha, onde os personagens são ganhos em um sorteio, figura entre os 10 mais jogados games do gênero há anos e tem uma enorme comunidade ativa, além de centenas de horas de conteúdo, eventos periódicos e diversos personagens para se colecionar. Dá para você terminar seu jogo de Zelda atual e esperar o próximo lançamento da franquia e, ainda assim, não terminar de jogar Genshin Impact.

Immortals Fenyx Rising

Immortals Fenyx Rising ostenta sua inspiração em Breath of the Wild sem vergonha de ser feliz. Os jogadores podem escalar praticamente qualquer coisa em seu enorme mundo aberto, ou planar por ele, desde que tenham resistência para isso. Os jogadores de Breath of the Wild se sentirão em casa, mesmo que esse gerenciamento de resistência seja o pesadelo de qualquer um.

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Publicado pela Ubisoft em 2020, o jogo se passa em uma versão mais “light” da mitologia grega. Você não verá um Hades maligno de cabelos em chamas ou um imensamente violento Deus da Guerra, e sim uma história leve e até irônica. Embora Immortals Fenyx Rising não reinvente a roda, os jogadores ainda podem encontrar muita diversão em sua história e humor. Há muito o que fazer e muito o que ver — o que mais alguém pode querer de um “zelda-like”?

Porémn, assim como em muitos jogos recentes, os jogadores passaram de “muito animados” com Immortals Fenyx Rising a um “pouco desanimados” pelas grandes expectativas, mas, com o tempo e as atualizações, dá para dizer com tranquilidade que este título vale muito a pena.

Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas

A série Oceanhorn é um dos jogos estilo Zelda mais subestimados e esquecidos dos últimos tempos. O primeiro Oceanhorn, Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas, foi lançado em 2013 e foi fortemente inspirado em The Legend of Zelda: The Wind Waker, embora em um estilo de visão aérea. Os designs dos níveis são extremamente interessantes, pois têm um visual em blocos que, na verdade, aumenta a amplitude visual.

Sua sequência, Oceanhorn 2: Knights of the Lost Realm, de 2019, levou sua inspiração Zelda ainda mais longe, inspirando-se em jogos Zelda 3D com uma estética que lembra Breath of the Wild. O jogo se afasta do estilo de visão aérea e, em vez disso, oferece aos jogadores uma sensação mais clássica de jogo de ação exploratória. O salto visual e de jogabilidade entre o primeiro e o segundo Oceanhorn é impressionante, e será fascinante ver como seria um terceiro Oceanhorn.

Em Oceanhorn: Monster of Uncharted Seas, um jovem herói parte em busca do pai desaparecido e enfrenta o monstro Oceanhorn, desvendando segredos de uma civilização antiga. Já em Oceanhorn 2: Knights of the Lost Realm, a história se passa mil anos antes e acompanha um cavaleiro novato em missão para derrotar o feiticeiro Mesmeroth e salvar o mundo de Gaia.

Tunic

Tunic é uma apaixonada carta de amor aos antigos jogos Zelda, desenvolvidos pela Isometricrop Games. Tudo evoca Zelda, desde as roupas que sua raposa antropomórfica principal veste até a jogabilidade 2D top-down. A simpática raposinha é tão corajosa e ousada quanto o próprio Link enquanto empunha sua espada curta. Lançado em 2022, Tunic pode ser apreciado por jogadores em qualquer console.

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Em Tunic, você controla uma pequena raposa que acorda em uma ilha misteriosa e parte em uma jornada para explorar ruínas antigas e enfrentar criaturas hostis. Ao longo do caminho, ela descobre fragmentos de uma história esquecida envolvendo deuses, selamentos e uma força ancestral aprisionada.

Os jogadores colecionam páginas de um manual que lembra os manuais de instruções dos videogames clássicos. Essas páginas incluem informações sobre a mecânica do jogo, dicas, pistas, história e mapas. Tunic transmite a sensação nostálgica de ter que consultar um manual de instruções enquanto joga, o que é uma escolha de design criativa e também uma necessidade, já que Tunic é um jogo desafiador.

Kena: Bridge of Spirits

Kena: Bridge of Spirits combina ação e aventura em um mundo mágico com alma de jogo Zelda, mas com cara de animação da Pixar. Lançado em 2021 pela Ember Lab, o título foi uma das grandes surpresas indie dos últimos anos, trazendo uma protagonista carismática, um mundo colorido e criaturas encantadoras chamadas Rot, que ajudam a resolver puzzles e enfrentar inimigos. A ambientação mistura espiritualidade e natureza, com templos, ruínas e florestas que pedem para ser exploradas — tudo isso com gráficos de cair o queixo.

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A jogabilidade alterna entre combate direto com bastão e habilidades espirituais que vão sendo desbloqueadas ao longo da aventura. É uma estrutura clássica: encontrar relíquias, desbloquear áreas, resolver quebra-cabeças ambientais e encarar chefes desafiadores — tudo muito bem amarrado, com uma curva de dificuldade bem dosada. Apesar de ser mais linear que Breath of the Wild, a experiência de exploração e descoberta lembra muito os jogos 3D de Zelda, especialmente Ocarina of Time e Twilight Princess.

Kena pode não reinventar o gênero, mas executa com competência e coração. É uma aventura curta, mas impactante, com uma história sobre luto, cura e conexão espiritual. Para quem procura um jogo no estilo Zelda com visual moderno e uma pegada emocional mais forte, Bridge of Spirits é uma das melhores opções fora da Nintendo.

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