Cozy Games em que você é o vilão (Chega de ser o herói!)

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Guia: 10 Cozy Games em que você é o vilão

Está cansado de sempre salvar o mundo? Conheça jogos fofos e descontraídos onde causar o caos é o objetivo. Escolha seu próximo papel de vilão!

لكل Tabata Marques

تمت مراجعته من قبل Romeu

Cozy Games em que você faz o papel do vilão

Jogos de clima “cozy” são normalmente associados a experiências acolhedoras e relaxantes - cuidar de uma fazenda, administrar uma lojinha, fazer amigos com vizinhos amáveis.

Mas e se, por um momento, você trocasse o papel do herói pelo do vilão? Existem vários games fofos, engraçados ou simplesmente diferentes em que o seu objetivo não é salvar o dia, mas sim causar confusão, desafiar convenções ou explorar o lado sombrio de forma leve e carismática.

Neste artigo, selecionamos cozy games onde ser o vilão, o trapaceiro ou simplesmente o caos ambulante é a graça principal. Vamos lá!

The Dark Queen of Mortholme

The Dark Queen of Mortholme é um jogo que te coloca, literalmente, no lugar do chefe final. Ao invés de ser o herói que invade castelos, aqui você é a Rainha das Trevas esperando o mocinho da vez aparecer para mais um duelo. O jogo é curtinho - dura uns 20 minutos - e traz uma dinâmica divertida: antes de cada luta, vocês têm pequenos diálogos, o que deixa a experiência menos sobre “quem vence” e mais sobre conhecer esse herói insistente e meio teimoso.

A parte relaxante fica justamente nos intervalos entre as batalhas, quando rolam essas conversas cheias de humor sutil. Mesmo que as lutas tragam aquele desafio típico de jogos estilo Dark Souls, os papos quebram o clima tenso e fazem você prestar atenção nas nuances dos personagens. Aos poucos, dá para reparar que a Rainha vai ficando até um pouco simpática com o rival - coisa que eu nunca pensei que veria em um chefão.

No fim, The Dark Queen of Mortholme é uma experiência diferente e bem humorada. Ver a batalha do ponto de vista do “vilão” muda totalmente nossa noção do que é ser um chefe de fase - e, apesar de tudo, faz a gente sair do jogo com vontade de bater um papo e tomar um chá com o herói só para variar.

Pequeno, original e 100% de graça no Itch.io!

Death and Taxes

Já pensou em como seria sua vida se você fosse, literalmente, a Morte… e ainda tivesse que cumprir expediente de escritório? Pois é exatamente esse o clima de Death and Taxes! Você senta à mesinha (nada confortável, diga-se de passagem), recebe uma pilha de arquivos e tem que decidir quem vive e quem morre hoje? Parece simples, mas cada decisão mexe no destino do mundo, e é aí que as coisas começam a ficar caóticas.

Você vai lendo os detalhes dos personagens, analisando quem merece outra chance e quem talvez precise “bater o cartão” por aqui mesmo. Dá para se divertir com as possibilidades: às vezes você segue as ordens do chefe, outras vezes resolve questionar tudo e criar seu próprio jeito de tocar o expediente - o que garante alguns finais diferentes.

O ambiente do jogo é interessante também. Tem uma trilha sonora gostosinha, gráficos super charmosos e até umas vozes que trazem vida ao escritório da Morte (quem diria?). E para não enjoar, tem uma lojinha onde dá para comprar itens esquisitos que mudam um pouco sua experiência.

No fim das contas, é um jogo que mistura humor, dilemas morais e aquele leve tédio de escritório de uma forma super original. Vale muito a pena jogar ao menos uma vez - rende boas risadas e até nos faz refletir um pouco sobre escolhas e consequências.

Cultist Simulator

Plataformas: PC | Linux | iOS | Android | Mac OS

Se você curte jogos diferentes e adora aquele clima de mistério, Cultist Simulator é uma daquelas experiências que vão te deixar pensando em rituais estranhos até após desligar o computador. Imagina mexer em cartas que representam ações como explorar, trabalhar ou até sonhar, tentando montar o seu próprio culto - tudo isso enquanto descobre livros bizarros, envia seguidores para missões malucas (que nem sempre acabam bem) e ainda tem que dar um jeito em investigadores metidos que querem provar que você faz parte de uma seita proibida.

O legal é que, apesar da temática toda sombria, o jogo tem um ritmo meio zen por conta do sistema de cartas e dos cronômetros que vão rodando enquanto você mistura ideias, pessoas e descobertas. Tem algo quase relaxante em ver o tabuleiro cheio de cartas coloridas e botar a mão na massa testando combinações novas - às vezes, só para ver o que acontece mesmo. Você pode conseguir grana vendendo relíquias estranhas, inventando obras de arte indecifráveis ou arranjando um emprego decente, mas já aviso: cada escolha vem com suas dores de cabeça ocultas.

Uma das vantagens do jogo é que ele raramente entrega respostas prontas. Grande parte da diversão está em experimentar - se perguntando: “será que se eu juntar esse grimório antigo com essa pista, vou desbloquear um ritual melhor, ou vou só arrumar mais problema?”

O jogo te deixa errar, beirar a falência (olá, vício em drogas caríssimas de fantasia!), cair doente e inventar seus próprios caminhos de sobrevivência ou perdição. E, sinceramente, dar banho de chá envenenado em investigadores ou montar um culto só com gente esquisita é muito mais divertido do que parece.

Resumindo, Cultist Simulator é um jogo perfeito para quem gosta de descobrir as coisas no próprio ritmo e curte um pouco de caos organizado. O clima é imersivo, a trilha sonora é ótima e sempre tem algo novo e meio bizarro para tentar!

Just Crow Things

Um jogo perfeito para desligar do mundo e aproveitar a bagunça. Você controla um simpático (e super atrevido) corvo, num sandbox com pequenas missões no estilo “faça o que quiser”.

O esquema é simples: cada fase é um parquinho onde você pode voar, caminhar e aprontar altas confusões. Para liberar as próximas áreas, basta completar as tarefas da lista, que vão desde fazer amizade com animais exóticos até correr em provas de voo. Quer um diferencial? As habilidades especiais do corvo são desbloqueadas com power-ups - e não duvide: daqui a pouco você vai estar soltando um “cocô de fogo” pra acender tochas ou fazendo glitter voar pela cidade!

O universo do jogo é incrível justamente porque não se leva a sério. Dá até para fantasiar o corvo com acessórios e chapéus improváveis!

Talvez, o maior charme aqui seja justamente a chance de relaxar, voar sem rumo, zoar com os “hoomans” e não precisar se preocupar em salvar o mundo.

Quando você só quer rir das próprias besteiras e explorar níveis coloridos, Just Crow Things é aquele convite perfeito para uma tarde de diversão!

Tom the Post Girl

Se você já imaginou como seria ser uma entregadora de encomendas com muita curiosidade (e zero limites), precisa conhecer Tom the Postgirl! O jogo é uma aventura point and click cheia de humor sombrio e situações bizarras, onde sua protagonista percorre a cidade entregando pacotes, mas com todo direito de “dar aquela espiadinha” no que está por trás das portas e dentro das caixas.

Você pode só fazer o seu trabalho direitinho… Ou pode invadir um universo de segredos bem estranhos.

O mais divertido é que, diferente de outros jogos de história, aqui quase não há texto – quase tudo é contado por animações e imagens super expressivas. Cada casa que você visita parece um convite para investigar: será que vale a pena entregar mesmo ou aquele padre com batom esquisito merece uma lição? E o fazendeiro estranho? A tentação de abrir a caixa e usar o conteúdo para causar um pequeno caos na vizinhança é irresistível. Tom basicamente trabalha como carteira de dia e é detetive “meio perturbada” nas horas vagas.

Aliás, uma das coisas mais legais (e relaxantes) é avançar pelos cenários só observando, sem pressa de resolver tudo de uma vez. E além de tudo isso, o clima gótico fofinho dá o tom perfeito para quem gosta de jogos que misturam o estranho com o engraçado!

MindHack

Imagine um jogo em que você entra na cabeça das pessoas para literalmente “hackear” e consertar o que está de errado por lá.

Essa é a premissa de Mindhack, uma visual novel em clima de ficção científica distópica, com bastante humor ácido e um toque de provocação ética. Você assume o papel de um médico hacker, especialista em reformar criminosos - mas, em vez de fórmulas mágicas ou sessões de terapia, resolve tudo reprogramando a mente dos outros!

As mecânicas são simples e diretas: a cada paciente, você conversa, observa e tenta descobrir onde está o tal “bug” que tornou aquela pessoa perigosa. A narrativa se constrói em diálogos inteligentes, cenas cartunescas e até debates inesperados sobre moralidade, responsabilidade e até IA.

Tudo acontece nesse formato de visual novel, sem pressa e com espaço para explorar cada detalhe das histórias.

O grande diferencial deste jogo está na combinação entre temas sérios e uma atmosfera leve, repleta de situações inusitadas – das sessões de análise psicológica até conversas absurdas sobre memes ou dilemas existenciais. O processo de hackear as mentes acaba sendo mais relaxante do que parece: não há pressa, nem comandos difíceis, então é só curtir cada conversa e fazer suas escolhas.

Para quem gosta de jogos focados em narrativa, com uma dose de crítica social e aquela pitada de humor característica das melhores visual novels, Mindhack é uma experiência que prende do começo ao fim!

Cabernet

Cabernet é um RPG narrativo perfeito para quem curte história cheia de escolhas e personagens carismáticos. Você joga como Liza, uma vampira recém-chegada nesse mundo cheio de dilemas, romances perigosos e decisões que realmente mudam o rumo de tudo.

Cada personagem tem seus próprios problemas, e cabe a você decidir se ajuda, atrapalha ou só observa - tudo pode dar em momentos bem diferentes a cada partida.

O visual é super bonito e o clima gótico combina demais com a vibe do jogo. O mais legal é que suas escolhas fazem diferença de verdade, então sempre bate aquela vontade de tentar outro caminho só para ver no que vai dar. Pra completar, Cabernet ainda discute temas como vício, adaptação e identidade de um jeito bem interessante.

Se você gosta de jogos com história envolvente e cheios de surpresas, Cabernet é o seu jogo!

Rain on Your Parade

Plataformas: PC | Mac | Nintendo | Xbox | Mobile

Neste jogo, você é uma nuvem brincalhona, livre para voar pelos céus e se meter em todo tipo de travessura.

Seu objetivo principal é chover - mas não de um jeito qualquer! Cada fase traz missões diferentes e hilárias, como molhar pessoas desavisadas, bagunçar piqueniques, assustar outros personagens e criar o maior caos meteorológico possível, tudo com bom humor.

O mais legal é como tudo é apresentado de um jeito leve e super criativo. Os objetivos têm aquele toque de humor adolescente - das tarefas mais absurdas às missões secretas meio malucas - e tudo lembra um caderno de anotações feito na escola por alguém com muita criatividade (e pouca vontade de seguir as regras). Você acaba rindo até das travessuras mais bobas, e sempre tem algo novo para explorar.

Resumindo: esse jogo não é só fofinho, ele é divertido de verdade. É ótimo para relaxar e experimentar uma jogabilidade diferente, sem pressão e cheia de boas surpresas.

Graveyard Keeper

Se você tem aquela curiosidade de saber como seria cuidar de um cemitério em um mundo medieval com um toque de humor sombrio, Graveyard Keeper é o jogo perfeito pra você.

Aqui, a premissa começa do jeitinho mais aleatório possível: seu personagem é atropelado, acorda em outro mundo e, do nada, vira o responsável pelo cemitério local. Não demora muito para um burro falante aparecer trazendo corpos, um crânio falante virar seu BFF e a vila começar a pedir serviços cada vez mais absurdos.

Na prática, Graveyard Keeper mistura um pouco de tudo: dá para plantar, construir, minerar, cozinhar e, claro, administrar cada túmulo como se fosse um negócio de família há gerações.

O mais divertido é que, mesmo com essa "cara fofa de RPG Maker", o jogo tem umas situações bem bizarras e piadinhas ácidas o tempo todo. Desde transformar cadáveres em hambúrguer (sim, eu sei…) até participar de missões com personagens peculiares, sempre tem alguma surpresa te esperando.

Graveyard Keeper vale o tempo investido se você gosta de simulador com um jeitinho diferente, muito humor estranho e aquele desafio persistente de dar conta de tudo ao mesmo tempo. Prepare-se para viajar nos detalhes e perceber, dez horas depois, que esqueceu de cuidar do próprio cemitério. Mas, olha, vale cada momento!

Pizza Possum

Sabe aquele jogo que não tem muita regra, nem precisa pensar demais, mas acaba virando o motivo de muita risada? Esse é Pizza Possum!

Aqui, você controla um gambá (ou dois, se tiver um parceiro) que só quer uma coisa na vida: comer tudo o que vê pela frente, roubar comida dos outros e fazer a maior bagunça possível nas áreas do mapa.

A missão é simples: acumular o máximo de calorias - quer dizer, pontos - enquanto desbrava zonas cheias de petiscos e armadilhas. E existem vários power-ups: conforme você vai engordando o placar, libera coisas como bombas de gás para despistar inimigos, energéticos, placas de proibido e até mesmo ossos para distrair os cachorros.

Se quiser um jogo simples, com arte bonita, clima relaxante e bom humor, este é o jogo perfeito para jogar com seu amigo!

Conclusão

Explorar o papel do vilão pode ser uma experiência libertadora e engraçada. Os jogos acima misturam dilemas morais, caos criativo e muito humor - tudo sem perder o clima relaxante.

Já jogou algum deles? Conte nos comentários suas experiências e/ou recomende outros títulos!

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