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Guia: Kingdom Hearts - Linha do Tempo Completa

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A ordem cronológica da franquia Kingdom Hearts tem fama de ser confusa e difícil de seguir. Será mesmo? Nesse artigo explicamos toda a cronologia e montamos uma linha do tempo para você, fã da Square e da Disney, se localizar melhor!

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revised by Romeu

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Kingdom Hearts é, famosamente, uma das séries de jogos com o plot mais complexo, cheio de reviravoltas e difícil de seguir em seus pormenores já lançadas. Acumulando já mais de dez jogos no total, distribuídos através de mais de meia dúzia de consoles diferentes, do GameBoy ao Nintendo Switch passando por jogos exclusivos mobile e por todas as gerações e consoles da Sony, cada um com suas mecânicas únicas, a presença sempre chamativa de personagens icônicos da Disney e da franquia Final Fantasy e mais segredos escondidos que corações de personagens diferentes dentro do Sora.

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Que viagens temporais e versões digitais de corações e personagens se tornaram temas recorrentes e todo e qualquer conteúdo, incluindo jogos que em outras sagas seriam considerados apenas Spin-Offs, trazem informações e acontecimentos extremamente importantes para a história também não ajudam, e a cronologia exata da franquia continua sendo até hoje um ponto que gera confusão até entre os fãs mais fissurados. Portanto, vamos trazer abaixo um guia definitivo da cronologia de Kingdom Hearts, incluindo absolutamente tudo já lançado até maio de 2024, para não ficarem mais dúvidas!

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Antes de começarmos, é importante lembrar que, embora jogar os jogos na ordem cronológica possa ser interessante caso você já esteja familiarizado com a franquia, é uma péssima ideia se for sua primeira vez jogando! A quantidade de informações e conceitos que não vão fazer o menor sentido que vão ser jogadas no seu colo logo de cara se você começar dessa forma é absurda, e o ideal para novos fãs é realmente seguir a ordem de lançamento dos jogos, e ir aprendendo e digerindo a história aos poucos, a medida que ela vai evoluindo em profundidade e complexidade.

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Toda a construção de mundo dentro da franquia Kingdom Hearts pode ser dividida em três grandes momentos, que agrupam os jogos conforme os aspectos narrativos por trás do enredo. São eles: χ Series, Dark Seeker Saga e Lost Master Arc.

χ Series

Pronunciando-se “chi” ou “ki”, a Série χ engloba os jogos que acontecem no passado distante, durante a chamada Era dos Contos de Fada e contam toda a história dos mundos, tanto os originais da Square quanto alguns da Disney, até o momento em sua juventude no qual Xehanort, o primeiro grande vilão da saga, decide dedicar sua vida a seguir a Darkness.

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Kingdom Hearts χ/Unchained χ/Union χ e Back Cover

Para reforçar o argumento de que a história da saga é confusa, temos como o ponto cronológico mais antigo basicamente três jogos e um filme que, na verdade, são uma única história.

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Inicialmente, foi lançado o jogo Kingdom Hearts χ, exclusivo para PC browsers e para o Japão. Dois anos após seu lançamento, seguiu-se o Kingdom Hearts Unchained χ, uma versão para iOS e Android e disponível no mundo inteiro do seu predecessor, que depois ainda passaria por mais dois remakes, originando a sua versão definitiva, Kingdom Hearts Union χ, e sua versão como um “filme de cutscenes” que acompanha o conjunto completo dos jogos, para recontar os eventos cruciais da história para que algumas partes de KH3 fizessem sentido para quem não jogou o jogo mobile: Kingdom Hearts Union χ - Back Cover.

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O jogo conta a história do mundo antes da Keyblade War, uma guerra terrível e bastante referenciada nas outras instâncias da série, que dizimou praticamente todos os antigos mestres da Keyblade, enquanto esses mesmos mestres ainda eram um bando de jovens divididos entre seis Unions em Daybreak Town, em treinamento sob os chamados Foretellers, aprendizes do MoM, o Master of Masters para se tornarem mestres de fato.

Por ser lançado já quando a série estava avançada na sua história, ele é total e completamente recheado de referências a todos os jogos anteriores e revela a origem de vários personagens que apareceram anteriormente (ou que só vão aparecer no futuro, cronologicamente), e também estabelece origens ou explicações para questões introduzidas a história pela primeira vez em jogos lançados anteriormente, como as capas que os membros da Organization XIII usam e as identidades de alguns dos próprios Nobodys antes de se tornarem o que são, até a origem da Darkness, com D maiúsculo.

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Kingdom Hearts Dark Road

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Dark Road é o jogo que reúne as informações que já tínhamos e conta todos os pedaços que faltavam na história do Xehanort, nos faz entender sua origem, objetivos, viagens no tempo para dar instruções a si e todas suas maquinações de uma vez por todas e inicia de fato a história de uma das amizades mais significativas da saga, que tem sua continuação e seu fim retratado em outros jogos: Xehanort e Eraqus, dois mestres da Keyblade. Também revela alguns dos maiores mistérios da saga -por exemplo, como Ventus foi parar em Land of Departure e se tornou aprendiz de Eraqus e companheiro de Terra e Aqua.

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Por enquanto, temos apenas esses dois títulos situados na Era dos Contos de Fada, ambos jogos mobile cujo objetivo é ampliar a construção de mundo da franquia. Dark Road termina quando se conclui a “primeira parte” dos planos de Xehanort e a história do vilão é concluída no primeiro verdadeiro “arco” da franquia.

Dark Seeker Saga

A Saga Dark Seeker, ou Saga Xehanort, é chamada por Nomura, diretor da franquia, de “a primeira fase de Kingdom Hearts” e engloba os jogos que contam os eventos e planos de Xehanort que levaram à batalha das 7 Luzes contra as 13 Darknesses, a chamada Verdadeira Organization XIII, que atinge seu ápice em Kingdom Hearts 3.

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Kingdom Hearts: Birth by Sleep

Lançado em 2010, Birth by Sleep começa relativamente pouco tempo depois do final da Série χ, e nos permite jogar por três perspectivas: Ventus, Terra e Aqua, os três aprendizes de Eraqus que estão treinando para tornarem-se Mestres da Keyblade.

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O jogo é dividido em três partes, cada uma colocando o jogador na pele de um dos três protagonistas e contando a história dos mesmos acontecimentos através de sua perspectiva. Cada um deles tem um breve encontro com um dos membros do trio “original”, Sora, Riku e Kairi, explicando de onde vem suas habilidades para portar a Keyblade, e no final as três linhas de história convergem: O Mestre Eraqus é morto, Terra perde sua consciência e seu coração e tem seu corpo “roubado” por Xehanort, que assume uma nova identidade, Ventus perde seu coração e seu corpo entra em um estado de sono eterno, e Aqua se sacrifica para tentar ajudar os amigos e acaba presa no Realm of Darkness, literalmente o mundo onde a Darkness prolifera e domina tudo.

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Kingdom Hearts 0.2 Birth by Sleep -A Fragmentary Passage-

Incluso no Kingdom Hearts HD 2.8 Final Chapter Prologue, a terceira coletânea de jogos da saga, o 0.2 é um breve capítulo da história da Aqua após sua queda dentro da escuridão, que revela que ela teve um papel importante nos eventos que acontecem no final de Kingdom Hearts 1, ajudando Riku e Mickey a fechar a porta para o Realm of Darkness e salvando Riku de um golpe vindo dos Heartless, caindo mais profundamente ainda na Escuridão como consequência.

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Kingdom Hearts

Finalmente chegamos no primeiro jogo da franquia! Em 2002 foi lançado Kingdom Hearts 1, a junção estranha, porém charmosa de Final Fantasy e Disney que conquistou tantos corações ao redor do mundo, e nos jogamos de cabeça, acompanhando Sora, Donald e Pateta no começo da aventura contra as aproximadamente trinta e oito formas diferentes que Xehanort toma.

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O jogo vai desde o momento em que a Keyblade aparece para o Sora pela primeira vez, iniciando com a introdução pacata do trio principal em seu mundo natal, Destiny Islands, até a derrota de Ansem, que é o Heartless do Xehanort, criado depois dele já ter tomado o corpo de Terra e a identidade de seu mestre, o Ansem original.

Kingdom Hearts: 358/2 Days

Esse jogo e o próximo dividem um período de tempo e um acontece durante o outro, mas como o Days inicia primeiro na cronologia, vamos falar dele antes!

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Lançado para o Nintendo DS em 2009, Days é o jogo que apresenta e desenvolve bastante um grupo de personagens apresentados em Kingdom Hearts 2 (que ainda não chegou na cronologia, mas foi lançado em 2005), principalmente Axel, Roxas e os demais membros da Organization XIII, os novos vilões/anti-heróis que colocam seus planos de dominar o Kingdom Hearts em movimento após a derrota de Ansem.

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Esse grupo, liderado pelo Nobody de Xehanort, seus objetivos e politicagens internas são o foco do jogo, que se inicia no momento em que Roxas, Nobody de Sora, começa a existir, quando Sora libera os corações presos dentro de si e se torna um Heartless no final de Kingdom Hearts 1, e vai até o começo de Kingdom Hearts 2, narrando os acontecimentos que levam Roxas a desertar da Organization e colocam em movimento diversos outros pontos dali pra frente.

O jogo funciona com um sistema de missões que gera opiniões bastante controversas sobre o jogo, mas a trilha sonora encantadora, personagens cativantes e bem desenvolvidos, cada um com uma personalidade bastante única, e uma das storylines mais emocionantes da franquia envolvendo outra personagem nova, Xion, fazem ele ter um charme único.

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O próximo jogo da nossa lista, como mencionado acima, se passa durante um período dentro da história do 358/2 Days.

Kingdom Hearts: Chain of Memories/Reverse Rebirth

Querido por poucos e para muitos o jogo mais controverso e menos jogado da saga, CoM foi lançado em 2004 para o GameBoy Advance e se diferencia de todos os jogos anteriores por funcionar com uma mecânica totalmente diferente, onde os golpes de Keyblade e as magias de Sora são lançadas por meio de cartas, aspecto que agradou poucos fãs.

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A história segue nossos três heróis a partir do exato ponto em que KH1 termina: Sora, Donald e Pateta estão tentando voltar para algum mundo familiar, quando se deparam com o Castle Oblivion, a versão “corrompida” do mundo de onde Aqua, Terra e Ventus são originários, e onde está escondido o corpo sem coração de Ven, que está sendo procurado por uma parte da Organization XIII que se encontra no castelo. Por conta dos poderes de manipular memórias de uma personagem nova, Naminé, Nobody de Kairi, apesar de avançar a cada nível do castelo derrotando membros da Organization, o trio perde parte das suas memórias, e o jogo termina com os três colocados em um estado dormente, para que Naminé as recupere.

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Reverse Rebirth é o modo liberado logo depois de zerar o Chain of Memories, onde você também atravessa o castle Oblivion, porém dessa vez na pele de Riku, lutando com membros diferentes da Organization e preenchendo algumas das lacunas entre KH1 e KH2.

Em 2008 foi lançada uma nova versão, Kingdom Hearts Re: Chain of Memories, para o PS2, com o mesmo sistema de batalha e gráficos totalmente refeitos.

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Kingdom Hearts 2

Um ano depois do CoM, em 2005, recebemos o segundo jogo numerado da saga! KH2 conta os acontecimentos desde o final do Days, iniciando com um prólogo onde controlamos Roxas ao invés de Sora, durante seus últimos dias de vida “independente”, enquanto Sora não acorda do sono em que foi deixado por Naminé no final do CoM. Roxas, por ser seu Nobody, precisa se juntar ao coração de Sora para que ele acorde e, quando isso acontece, embarcamos novamente em mais uma aventura com Sora, Donald e Pateta, desta vez lutando contra os Nobodies da Organization XIII e seu líder, Xemnas, o Nobody e “outra metade” do Xehanort.

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O jogo termina de forma agridoce, tanto com uma sequência de cutscenes bem “final feliz” onde todos se encontram em Destiny Islands, vivos e alegres, e até mesmo Roxas e Naminé tem seu reencontro por meio de Sora e Kairi, mas também com um gancho para a sequência: uma cena na qual Sora, Riku e Kairi recebem uma mensagem do Rei Mickey em uma garrafa.

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Muitos fãs acreditaram na época que essa seria uma indicação de que Kingdom Hearts 3 estaria próximo, porém, a espera ainda seria longa para vermos essa continuação em específico.

Kingdom Hearts: Coded

Lançado em 2009 como Kingdom Hearts: Coded, e depois em 2011 como o Remake Kingdom Hearts: Re: Coded, o jogo narra alguns acontecimentos que se desenrolam logo após o final de KH2: ao revisar os jornais de suas aventuras, Jiminy Cricket encontra a frase “Thank Naminé”/”Agradecer Naminé” juntamente com a misteriosa frase “Their hurting will be mended when you return to end it”/”Seu sofrimento será curado quando você voltar para interrompê-lo” escrita neles, e tem certeza que não tem memórias de ter escrito isso.

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É o jogo que mais expande sobre o conceito de Data, já introduzido nos jogos anteriores: Jiminy leva o diário ao Rei Mickey, que o digitaliza e manda uma versão do Sora feita de Data para buscar uma resposta sobre quem escreveu aquilo e o que significa, dentro do diário digitalizado, lutando contra bugs e restaurando os acontecimentos reais. O objetivo do jogo é a revelação de que Sora é a chave que conecta tudo, justamente por ser o elemento em comum entre o trio do Days, Roxas, Axel e Xion, e é a única pessoa capaz de salvar o trio do Birth by Sleep, Aqua, Ventus e Terra, de seus destinos infelizes.

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Esse jogo existe principalmente para dar contexto e setup para a história de KH3, e termina com o Rei Mickey mandando a mensagem na garrafa para Sora que ele recebe e lê ao final de Kingdom Hearts 2, com Riku e Kairi, e também com ele aprendendo através do Mestre Yen Sid que, ao derrotar tanto o Heartless quanto o Nobody de Xehanort, agora ele havia retornado em sua forma “completa”, e o vilão original estava de volta.

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Kingdom Hearts: Dream Drop Distance

Mais um jogo lançado com a intenção de preencher lacunas de história e já deixar a base de alguns conceitos firmada para o terceiro jogo numerado, o Kingdom Hearts DDD ou 3D, lançado em 2012 para o 3DS começa a contar sua história depois do final do Coded e da última cutscene de KH2, com Sora e seus amigos recebendo o chamado do Rei Mickey e de Yen Sid e vão até eles para serem treinados para a luta final contra Xehanort.

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Yen Sid aplica para Sora e Riku o Mark of Mastery Exam, o exame do qual Aqua e Terra também tomam parte no começo do Birth by Sleep, para que eles se tornassem verdadeiros Keyblade Masters e tivessem acesso a todos os poderes necessários para reunir todos os membros que participariam da luta da Luz sobre a Darkness.

No jogo, que dividiu opiniões com a gameplay do Drop System, mas no geral agradou bastante os fãs com os Dream Eaters, a inclusão do mundo baseado no aclamado The World Ends With You, outra obra da Square, e a possibilidade de, pela primeira vez desde o breve Reverse Rebirth, controlar o favorito de muitos, Riku, em partes do game, acompanhamos o desenrolar desse exame.

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Simultaneamente, nossos heróis descobrem sobre o plano de Xehanort de criar a Nova Organization XIII, com as 13 Darknesses, para criar a χ-blade e usá-la para invocar KIngdom Hearts, utilizando então seu poder para si. O jogo termina com Sora tendo falhado no Mark of Mastery, precisando ser salvo por Riku, e precisando encontrar outro jeito para conseguir o Power of Waking, necessário para reunir as 7 Luzes e enfrentar Xehanort em Kingdom Hearts 3

Kingdom Hearts 0.2 Birth by Sleep -A Fragmentary Passage-

Aqui entra a segunda metade do 0.2, que inicia no ponto em que Riku fica sabendo o que aconteceu com a Aqua e o papel que ela desempenhou no final de KH1, e todos se “dividem” nas tarefas que estarão desempenhando no começo do KH3, Mickey e Riku indo procurar por Aqua no Realm of Darkness, Kairi e Lea indo treinar para usar suas Keyblades e Sora indo atrás do Power of Waking.

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Kingdom Hearts 2.9

Em 2019, seis anos depois do primeiro anúncio do jogo, o antecipadíssimo Kingdom Hearts 3 foi finalmente lançado. KH3 é a finalização da história que começamos a acompanhar lá em 2002 com KH1 e começa no exato ponto que o 0.2 termina. O jogo tem uma “introdução” que é mais uma piada dos desenvolvedores brincando com o longo tempo que o jogo demorou para sair, e funciona mais como um tutorial das novidades no jogo.

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Afinal de contas, por conta do extenso período que ficou em desenvolvimento, KH3 chegou a ser completamente refeito em outra engine, quando o time liderado por Tetsuya Nomura mudou da Luminous engine para a Unreal Engine 4 e foram implementadas várias melhorias não só em gráficos - o jogo chega a ser mais bonito e bem feito que as próprias animações da Disney em mundos como o de Enrolados e Frozen, nos quais o estilo de desenho e animação do filme original é o mesmo estilo de Kingdom Hearts 3, e cenas inteiras são recriadas lindamente e inseridas no enredo do jogo - mas também em gameplay.

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Agora os mundos são Open World, com áreas enormes para você explorar no controle de Sora, mecânicas novas, algumas bem implementadas como correr verticalmente em paredes e a corrida de navios em Port Royal e outras questionáveis como os infames Attraction Flows, mas todas adicionando ao aumentado senso de dinamismo na gameplay, que sempre foi uma particularidade da franquia. Isso tudo é apresentado ao jogador no Kingdom Hearts 2.9.

Ele consiste, na verdade, do primeiro mundo e boss do jogo: Olympus Coliseum e o Titã de Pedra. A partir desse ponto, Kingdom Hearts 3 começo, colocando um fim na Saga Xehanort.

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Kingdom Hearts 3

Acompanhamos nosso trio de heróis ao salvar todos os personagens relevantes dos jogos anteriores, derrotar outros, e reunir as 7 Luzes para combater as 13 Darknesses, a Verdadeira Organization XIII. Reencontramos personagens antigos e queridos como Roxas e Xion, salvamos personagens anteriormente condenados como Ventus e Terra, e finalmente damos um fim ao Mestre Xehanort e seus planos de controlar a χ-blade e o Kingdom Hearts. Xehanort morre ao final do jogo, renunciando a todo o mal que causou, incentivado pelo coração de seu melhor amigo Eraqus, dando efetivamente um fim a sua saga.

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No final da batalha, o corpo de Kairi é destruído por Xehanort antes de sua morte definitiva, e Sora usa o Power of Waking para salvá-la, uma última vez, mesmo sendo advertido dos perigos de fazê-lo. E com isso, temos o início do arco que segue a Dark Seeker Saga: Sora some, perdendo o próprio coração e indo parar em uma realidade separada.

Também no final de KH3 é quando a história que começamos a acompanhar no começo desse artigo entra em jogo: as últimas cutscenes do jogo nos mostram os Foretellers e Luxu - a real identidade de quem a gente conhecia como Xigbar até agora -, lá da Era dos Contos de Fada, aprendizes do misteriosíssimo Master of Masters, se reunindo no Cemitério de Keyblades para confabular sobre planos que ainda nos são desconhecidos, e sobre o conteúdo da também misteriosíssima porque se não, não seria Kingdom Hearts, caixa preta que Maleficent e Pete passam o jogo inteiro buscando e foi entregue a Luxu pelo MoM.

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E, assim, inicia-se a segunda grande saga de Kingdom Hearts, que ainda está no começo.

Lost Master Arc

Kingdom Hearts 3 Re:Mind DLC

A DLC de KH3, lançada em 2020, liga o seu jogo base ao primeiro jogo efetivamente na nova fase: Como mencionado, Sora tem sucesso em recuperar o coração de Kairi, mas perde o seu próprio no processo, e seus amigos, principalmente Mickey e Riku, tentam salvá-lo. Eles seguem uma sugestão da Fada Madrinha e descobrem que Sora está em outra dimensão, chamada Quadratum.

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A DLC cobre o encontro e a luta de Sora em Quadratum com um novo personagem sobre o qual não sabemos muito ainda além do fato de ele ser o protagonista do Verum Rex, um jogo que existe como um videogame apenas dentro do mundo de Kingdom Hearts, Yozora, enquanto Riku abre um portal para Quadratum com o Power of Waking e parte em busca de salvar seu amigo.

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Kingdom Hearts: Melody of Memory

No verdadeiro e melhor estilo de Kingdom Hearts, esse jogo é uma mudança enorme comparada a qualquer jogo anterior, pois se trata de um jogo de ritmo. Porém, também no melhor estilo Tetsuya Nomura, é recheado de lore importante.

O jogo segue as memórias de Kairi, colocada para dormir durante um ano enquanto Ansem e seus cientistas procuram pistas dentro de sua mente sobre o paradeiro de Sora, como sugestão da Fada Madrinha.

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Eventualmente, eles descobrem que existem três chaves para a localização de Sora, duas delas sendo Riku e Kairi, e a terceira sendo a Estrela sem Nome, uma personagem nova e misteriosa que está ligada a Yozora de alguma forma. Também é introduzido um “novo” personagem, através de uma cutscene que revela que ele também se encontra na mesma realidade que Sora: O Master of Masters em pessoa.

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O jogo termina com Kairi continuando seu treinamento como Keyblade Master com a Mestre Aqua, enquanto Riku vai à Quadratum procurar por Sora e Mickey volta ao palco da última batalha com Xehanort e o local onde ele próprio treinou e se tornou um Mestre da Keyblade, de onde também vieram os Foretellers e Luxu, que terão um papel importante no próximo jogo: Scala Ad Caelum.

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E o que vem por aí?

O que o futuro e o Nomura nos guardam ainda é um mistério, mas os fóruns, grupos e conversas entre fãs estão cheios de teorias e previsões, e mesmo nós aqui na UmGamer já falamos sobre nossas teorias e o que sabemos de Kingdom Hearts 4link outside website. E será que vem aí um spin-off onde jogamos exclusivamente com Riku?

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Espero que esse artigo tenha ajudado vocês a se situar na cronologia e entender onde cada jogo se encaixa na linha do tempo dessa saga tão confusa, porém que a gente ama reclamar e tentar colocar as peças no lugar e entender e teorizar em cima.

Obrigada por lerem, e até a próxima!