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Guia: Jogos em Você pode Jogar como Vilão

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Procurando jogos em que você pode desempenhar o papel de um vilão, explorando seu lado obscuro e desencadeando caos e destruição por meio de escolhas moralmente questionáveis? Temos uma lista com alguns, mas se vale a pena jogar, aí é com você.

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rezensiert von Romeu

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Na grande maioria dos games, interpretamos o papel do herói. Tem vezes que somos o Herói, com H maiúsculo, do tipo que faz o bem e derrota o mal com todas as suas forças, como Link, em Legend of Zelda, o “Herói do Tempo”.

Em outras, não somos necessariamente um “herói”, somos apenas alguém que está em um busca pessoal e, no caminho, vai salvar o mundo, como os irmãos Billy e Jimmy, de Double Dragonlink outside website, que só estão em busca de salvar a namorada de um deles e salvam toda a cidade eliminando uma gangue de criminosos na base da porrada.

E em outras vezes, nem herói, nem nada, só queremos salvar uma pessoa amada, um filho ou alguém com quem nos importamos e ignoramos o mundo, como Harry Manson, de Sillent Hill, que só estava atrás da esposa dele e não queria nem saber do mundo.

Mas, já parou para pensar em quantos jogos te permitem ser o vilão da histórialink outside website? Quantos te dão a missão de acabar com o mundo ou destruir tudo? Em que você pode botar para fora toda a maldade do seu coração e ser sádico e cruel com todo mundo? Eles são bem raros na real. Em geral, você está ali em uma área cinzenta da moralidade e, mesmo que suas ações sejam “más” você continua fazendo algo de bom, como enfrentar alguém que é ainda mais malvado que você.

Então, vamos discutir alguns games em que você pode ser realmente o vilão da história e cometer atos realmente ruins durante seu game e, se ficar na dúvida, é só deixar nos comentários.

Undertale

Undertale é um jogo bastante diferente da proposta de outros games, onde você pode jogar normalmente, derrotando ou poupando adversários, pode fazer uma rota completamente pacífica, sem ferir nenhuma única criatura.

Por outro lado, ele também tem uma opção chamada de “rota genocida” que permite que você mate absolutamente todo mundo no seu caminho, mesmo aqueles NPC que foram gentis com você. Uma atitude bem típica de vilões.

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A rota genocida termina com você, literalmente, destruindo todo o mundo, pois seu lado vilanesco quer causar mais e mais destruição. E essa escolha tem consequências permanentes: mesmo que você reinicie o jogo, ele “lembra” que você seguiu esse caminho. A atmosfera muda, os personagens se tornam mais frios e alguns eventos não podem mais ser revertidos. Undertale quebra a quarta parede e pune o jogador por suas ações, tornando a rota genocida uma experiência propositalmente desconfortável.

Katamari Damacy

Katamary Damacy fica no meio do caminho pela sua interpretação e diz se o Príncipe é ou não um vilão. Um dia, o egocêntrico Rei de Todo o Cosmo se embebedou e destruiu estrelas e ordena que você, filho dele, vá pelo mundo rolando uma bola grudenta que absorve tudo ao seu redor, começando por pequenos pedaços de papel, folhas, latinhas e terminando com prédios, cidades, planetas e todo o universo. Enfim, você destrói todo o universo para corrigir um erro de alguém alcoolizado. Vilão ou não?

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Katamari é um game de humor e bastante satírico, com situações absurdas feitas para dar risada, porém, sendo o Príncipe um personagem sem vontade própria, personalidade e obediente, que causa destruição por onde passa, será que podemos dizer que ele é um vilão ou apenas um “capanga” do real vilão, o Rei do Cosmos? De qualquer forma, não dá para dizer que ele é um herói, afinal, suas ações destruirão todo o universo do game.

Baldur’s Gate 3

Muitos RPGs permitem que você tome decisões moralmente questionáveis para atingir alguns objetivos, como salvar ou sacrificar alguém, mas, em geral, você deixa o universo do jogo um lugar melhor do que era antes de você jogar. Ou seja, mesmo que algumas coisas ruins sejam feitas no caminho, o mundo ainda é salvo.

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Sem entrar em muitos detalhes, o Baldur's Gate 3link outside website é um caso especial, porque você joga de forma bastante livre e faz o seu personagem ser bom ou mal a cada decisão. E existe até a história de fundo única chamada Impulso Sombrio, onde você é abertamente incentivado a ser mau.

Claro, que ao contrário de outros games voltados para violência gratuita, Baldur’s Gate 3 tem uma excelente história e uma razão muito boa para a história do Impulso Sombrio e o porquê de você fazer o que faz. Se você quiser ser um grande vilão no final do game, basta deixar que o seu “impulso” tome conta e termine o game como uma das maiores catástrofes que já atingiram o mundo de Faerûn.

Hell Architect

Às vezes, você é taxado de vilão (ou é xingado por todos, como um juiz de futebol) e está fazendo apenas o seu trabalho. Esse aqui é um exemplo de "só cumpro ordens". Ok, você gosta de cumprir suas ordens, você fica bem satisfeito de ganhar esse novo emprego, mas, no final das contas você é só o Arquiteto do Inferno que tem o trabalho de projetar novas e variadas formas de tortura para garantir o máximo de dor e sofrimento nos condenados e extrair energia para manter o lugar funcionando.

Claro, se fosse apenas torturar as pessoas das formas mais divertidas, criativas e dolorosas o possível, o trabalho seria bem fácil, mas em Hell Architect você precisa garantir que os condenados continuem "Inteiros" (para não dizer vivos, afinal, eles não estão mais vivos) para continuarem sendo torturados. Então, você tem de os torturar, mas não muito a ponto de os matar... outra vez. Além disso, também cabe a você abrir espaço o bastante para acomodar todas as almas torturadas e novos equipamentos de tortura para continuar extraindo energia da dor.

Então, no final, a sua vida vira um inferno de ter que cuidar e planejar tudo! Parece que fomos enganados.

Rampage

Rampage é um daqueles jogos que deixam pouco espaço para dúvida: aqui, você é o vilão, e a graça está justamente nisso. No controle de monstros gigantes — como o gorila George, o lagarto Lizzie ou o lobo Ralph — seu objetivo é destruir cidades inteiras, prédio por prédio, e causar o máximo de caos possível. Você devora pessoas, esmaga tanques, derruba helicópteros e simplesmente não há qualquer tentativa do jogo de esconder que sua missão é de destruir.

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O contexto até tenta dar uma explicação: os monstros eram humanos transformados por experimentos fracassados de uma corporação maligna. Mas mesmo com essa origem trágica, não há nenhuma narrativa de redenção ou tentativa de impedir o mal. Você acorda, se transforma e parte para esmagar tudo no caminho. E o jogo não te pune por isso — ao contrário, te recompensa por destruir tudo mais rápido e causar mais dano. O que importa é o número de prédios derrubados e a quantidade de caos gerado.

Destroy All Humans!

Em Destroy All Humans! você faz exatamente o que está escrito no nome, onde o seu principal objetivo é, de todas as formas possíveis, destruir humanos, suas cidades, bases do exército e basicamente qualquer coisa que eles consideram importante. O jogo começa com você eliminando as vacas de um fazendeiro com telecinesia, e a partir daí é puro caos e destruição. Há também seções furtivas para coletar informações, onde você pode pilotar um disco voador para coletar informações.

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Mas, no resto do tempo, você passa o jogo frequentemente destruindo tudo que esteja à vista com ele. O jogo é tão absurdo quanto parece, e o diálogo peculiar apenas aumenta seu charme. Assim como Katamari ou Rampage, Destroy All Humans! brinca com o papel do destruidor, mas sem tentar justificar moralmente. O jogo ri da maldade, mas ainda coloca você no controle de um invasor tirânico.

Plague Inc: Evolved

Plague Inc: Evolved coloca você no papel de uma doença com um único objetivo: aniquilar a humanidade. Você escolhe entre vírus, bactérias, fungos e outros agentes infecciosos, espalha sua praga pelo mundo e desenvolve sintomas cada vez mais letais — de febre e tosse até necrose, delírio e colapso total dos órgãos. O jogo é uma estratégia fria, onde cada avanço representa uma derrota da civilização: fronteiras fecham, governos entram em colapso e os últimos humanos morrem lentamente, um país de cada vez.

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Diferente de outros jogos que flertam com o mal de forma cômica ou caricata, Plague Inc não tem piada e nem redenção. A vitória só vem quando não sobra mais ninguém vivo no planeta, e qualquer traço de moralidade ou empatia é substituído por gráficos clínicos e números frios. Você não é o herói, não é um anti-herói — você é o fim (Tudo bem que existe um cenário onde você é o Papai Noel e deve entregar todos os presentes, mas, no fim, o jogo ainda é 99% sobre ser um vilão).

Carrion

Você é uma criatura monstruosa, saída diretamente de um filme de terror, tentando escapar de um laboratório subterrâneo. O jogo se descreve como um "reverse horror" — ou seja, você é o monstro, e os humanos são as vítimas apavoradas. Sua estética grotesca definitivamente não é para todos, mas a jogabilidade única e em ritmo acelerado facilita a recomendação para quem gosta de jogos de terror e metroidvanias.

Você rasga, devora, esmaga e manipula humanos enquanto vai crescendo em tamanho e poder. Não há qualquer chance de redenção: seu objetivo é destruir qualquer um que tente te conter. Carrion não finge que você está “salvando” alguém. Você é a ameaça. O monstro. E o jogo é todo construído para celebrar esse papel.

Dungeon Keeper

Dungeon Keeper te coloca no papel clássico de um vilão de fantasia medieval, mas aqui não há disfarces ou desculpas: você é o dono de uma masmorra infernal e seu trabalho é aniquilar heróis, escravizar criaturas e conquistar o mundo subterrâneo com punho de ferro. Em vez de salvar reinos, você constrói armadilhas mortais, invoca demônios, tortura seus próprios lacaios e transforma seu covil em um pesadelo arquitetado com sadismo e estratégia.

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O charme do jogo está justamente nessa inversão total de papéis: os "mocinhos" vêm invadir sua base e você se diverte vendo eles serem esmagados, queimados ou devorados. Com um humor sombrio e sistemas que recompensam a crueldade eficiente, Dungeon Keeper não tenta suavizar a vilania — ele te dá orgulho de ser o mal encarnado.

The Dark Queen of Mortholme

The Dark Queen of Mortholme é um jogo 2D focado exclusivamente na batalha entre um chefe final de um game ao estilo soulslike e um herói, onde você controla o vilão da história.

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A particularidade do jogo está na evolução do herói: a cada vez que ele é derrotado, ele retorna mais forte, mais inteligente e melhor preparado para enfrentar você. Isso transforma a luta em um duelo estratégico de aprendizado e adaptação constante, onde vencer não depende apenas de força, mas de antecipar e se ajustar aos movimentos do adversário.

O jogo é minimalista, focado no combate intenso em uma única tela, e traz uma experiência diferente ao colocar o jogador no papel do antagonista, desafiando-o a se manter um passo à frente de um herói que nunca desiste. Essa mecânica cria uma tensão crescente e uma sensação única de desafio, tornando The Dark Queen of Mortholme uma obra interessante para quem busca algo inovador dentro do gênero soulslike em 2D.

Curte jogos em que você assume o papel do vilão e causa o caos? Já teve alguma experiência com Postal ou títulos semelhantes? Conta para a gente nos comentários o que achou desses games com propostas mais controversas!