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Jogos que Decepcionaram e Foram Mal Avaliados no Metacritic

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Jogos que não corresponderam às expectativas e receberam avaliações baixas no Metacritic e os motivos por trás de seu desempenho decepcionante

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revisado por Romeu

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O Metacriticslink outside website é um site agregador de notas que reúne as opiniões tanto consolidadas da mídia especializada quanto dos jogadores a respeito de algum game. Alguns jogadores gostam de consultá-lo antes de comprar um game, outros preferem ignorar as opiniões da mídia especializada e se basear apenas nos users.

Outros o usam como uma arma para vencer discussões na internet, advogando notas altas de jogos que gostam quando é para defender seus títulos preferidos e desprezando o site quando um jogo que ama recebeu notas baixas.

Sendo confiável ou não, o Metacritics virou uma referência em avaliação de games e, entre eles, muitos têm notas tão baixas que chegam a ser engraçadas ao ver as resenhas. Então, vamos falar aqui de alguns games com notas tão baixas no site e os problemas que enfrentaram para você saber de bombas que deve evitar.

Observação: É claro que há jogos com notas ainda mais baixas do que esses que compilei aqui, mas, se eu trouxesse apenas essas bombas, você iria ver um monte de jogos claramente ruins que nem sabia que existia. Então, vamos para alguns games que foram grandes decepções e receberam notas baixas no site. E, se tiver dúvidas, deixe um comentário.

Family Party: 30 Great Games – Obstacle Arcade – Wii U, 2012

O lançamento do Wii U em 2012 prometia experiências inovadoras, mas, no final, foi o palco de uma série de jogos fracos. Family Party: 30 Great Games – Obstacle Arcade é talvez o pior deles. O título se apresentava como uma coletânea de minigames pensada para divertir toda a família e amigos, mas o resultado foi um desastre em praticamente todos os aspectos.

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De acordo com as notas do Metacritic, o jogo recebeu um Metascore de apenas 11 e User Score de 2.8, tornando-se um dos piores já catalogados no site. Os motivos são claros: péssima jogabilidade que muitas vezes não respondia, visual datado para a época, e minigames que variavam entre extremamente entediantes e completamente injogáveis.

A promessa de 30 “ótimos” jogos virou piada, já que a maioria parecia ter sido feita às pressas, e não ofereciam nem diversão e nem desafio. Para vários críticos, esse tipo de jogo foi o que deu uma péssima imagem ao Wii U em seu início de vida, reforçando a ideia de que a Nintendo não estava conseguindo atrair desenvolvedores de qualidade para sua nova plataforma.

Orc Slayer – PlayStation 4, 2016

Orc Slayer é um daqueles jogos que parecem começar errado desde a concepção. Lançado em 2016 para o PlayStation 4, ele tentava ser um FPS simples, colocando o jogador para enfrentar hordas de orcs. Até aí, nada de mais. O problema é que tudo foi absolutamente malfeito.

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Conforme as notas do Metacritic, o título ficou com Metascore 15 e User Score 2.8. Os principais problemas incluíam gráficos toscos que lembravam jogos de PC de mais de uma década atrás, péssimos controles, animações precárias e uma ausência quase completa de variedade.

A experiência de combate era repetitiva, sem qualquer sensação de desafio real, e os inimigos pareciam mais bonecos de teste do que criaturas perigosas. O jogo virou alvo de memes e críticas por ser praticamente uma versão de demonstração vendida como produto final, algo que os jogadores não perdoaram.

Superman: The New Superman Adventures (aka Superman 64) - N64/PlayStation, 1999

Superman 64 é um clássico “flop” reconhecível: controles ruins, design de níveis questionável, objetivos repetitivos e mecânicas frustrantes. Baseado na animação dos anos 90 do Superman, o jogo tinha, além de problemas, limitações técnicas e limitações contratuais e de licença.

As regras de uso do Superman impediam o personagem de ser violento, então a história se passava em um mundo virtual criado por Luthor, e limitações do hardware do 64 obrigaram os devs a colocar uma névoa verde de kryptonita em volta da cidade para disfarçar o draw distance do console.

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Os desafios eram ridículos, como voar através de anéis e parar carros antes deles baterem, mas os problemas do jogo impediam que qualquer diversão ou desafio fossem extraídos dessa “Super-bomba”. No Metacritic o jogo recebeu Metascore 27 e User Score 1.0. e a seção de usuários traz notas baixas e até avaliações de 0 por jogadores revoltados — o jogo virou referência cultural como um dos piores licenciamentos da história.

Ride to Hell: Retribution – Xbox 360, PS3, PC, 2013

Talvez o mais famoso entre os piores, Ride to Hell: Retribution se tornou quase um ícone do fracasso nos videogames. Lançado em 2013, o jogo tinha uma proposta curiosa: contar a história de um motociclista veterano de guerra que busca vingança em um mundo cheio de gangues. A premissa poderia render um jogo de ação interessante, mas a execução foi tão ruim que o título acabou ridicularizado.

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Conforme as notas do Metacritic, Ride to Hell acumulou Metascore 19 e um terrível User Score de 1.3. As críticas vão desde a jogabilidade quebrada até a narrativa absurda, recheada de diálogos constrangedores e cenas mal construídas.

As sequências de combate eram mal programadas, os controles travavam constantemente e os bugs apareciam em toda parte. Além disso, o jogo ficou famoso pelas “cenas românticas” bizarras, em que os personagens permaneciam vestidos durante supostos momentos íntimos, algo que virou piada na comunidade gamer. Até hoje, é lembrado como um exemplo de como um projeto ambicioso pode se perder completamente.

The Lord of the Rings: Gollum - PC/PS5/PS4/Xbox, 2023

Gollum foi ambicioso na premissa (um spin-off centrado em um personagem icônico), mas foi mal recebido por problemas em execução: péssima jogabilidade, bugs, animações e interações que não convencem. As imagens de divulgação e o produto final já deixam claro o porquê flopou. A ideia era contar a história da Sociedade do Anel através da visão de Gollum.

No jogo, você revisitaria os principais momentos da história dos livros de J.R. Tolkein, ter conflitos internos entre Gollum e Smeagol e se esgueirar pelos cenários repletos de orcs. Mas, oque aconteceu no fim foi só decepção atrás de decepção. No Metacritic, as críticas especializadas foram duras e os usuários penalizaram ainda mais — resultado em notas baixas nas duas pontuações. Em suma: conceito interessante, realização fraca.

Aliens: Colonial Marines - Xbox 360/PS3/PC, 2013

Era um título com IP forte e potencial para satisfazer fãs de ficção científica — mas, na prática, trouxe problemas de design e execução: inteligência artificial fraca, discrepância enorme entre trailers/promessas e o que o produto entregou, bugs e problemas técnicos, além de um foco em mecânicas datadas.

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Aliens: Colonial Marines foi um título que os críticos consideraram o jogo “meio pronto” e os usuários reagiram com notas baixas pelo sentimento de terem sido enganados pelas expectativas. No Metacritic, crítica e usuários demonstram frustração semelhante.

Alone in the Dark: Illumination – PC, 2015

A franquia Alone in the Dark foi uma das pioneiras no gênero survival horror, mas com Illumination a série atingiu seu ponto mais baixo. Lançado em 2015 para PC, o jogo tentou modernizar a fórmula com elementos de tiro cooperativo, mas acabou destruindo o legado da franquia.

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Segundo as notas do Metacritic, o jogo ficou com Metascore 19 e User Score 1.3. Críticos e jogadores apontaram problemas em todos os aspectos: gráficos ultrapassados, jogabilidade sem identidade, bugs frequentes e uma atmosfera que em nada lembrava o clima de terror e suspense dos clássicos originais.

Em vez de explorar o medo e a tensão, o título apostou em ação genérica e repetitiva, o que decepcionou profundamente os fãs. O resultado foi uma enxurrada de críticas negativas e o enfraquecimento quase definitivo de uma franquia que já foi respeitada.

Aquaman: Battle for Atlantis – Xbox, GameCube, 2003

Aquaman: Battle for Atlantis, lançado em 2003 para Xbox e GameCube, é basicamente o jogo do Superman, mas com o Aquaman. Tem praticamente os mesmos erros do jogo do outro herói da DC e rapidamente ganhou fama de ser um dos piores jogos de super-herói já feitos.

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Conforme as notas do Metacritic, o jogo recebeu Metascore 26 e User Score 1.3. Os combates eram extremamente repetitivos, os cenários subaquáticos pareciam vazios e a falta de polimento tornava tudo tedioso.

Além disso, a movimentação do personagem era desajeitada e os gráficos já estavam defasados no momento do lançamento. O jogo acabou servindo de exemplo negativo durante anos sempre que se discutiam adaptações malfeitas de heróis para os videogames.

Big Rigs: Over the Road Racing – PC, 2003

É impossível falar dos piores jogos da história sem citar Big Rigs: Over the Road Racing. Lançado em 2003 para PC, o título se propunha a ser um jogo de corrida com caminhões, mas o que chegou ao mercado foi praticamente um produto inacabado.

De acordo com as notas do Metacritic, o jogo recebeu o impressionante Metascore de apenas 6, um dos mais baixos da história. O User Score, porém, acabou ficando em 4.3, acima do limite que estabelecemos, mas a má reputação é tamanha que vale mencioná-lo. Tem um episódio inteiro do Angry Video Game Nerd dedicado a ele.

O jogo ficou famoso pelos bugs grotescos: veículos atravessavam cenários, a física simplesmente não existia, e a inteligência artificial dos oponentes era tão mal programada que muitas vezes eles nem se moviam. “You’re Winner!”, a mensagem de vitória mal escrita que aparecia ao fim das corridas, virou símbolo da precariedade desse lançamento.

Duke Nukem Forever - Xbox 360/PC/PS3, 2011

Após um desenvolvimento marcado por décadas de atrasos e promessas, froma 11 anos de desenvolvimento, o lançamento decepcionou: gameplay inconsistente, humor deslocado (que funcionava bem em 1993, mas hoje em dia era apenas cringe mesmo), problemas técnicos e sensação de que o tempo passou por cima do projeto.

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Críticos consideraram que o jogo não justificou a espera, e usuários reagiram negativamente — em muitos casos por saírem na expectativa de algo nostálgico e relevante. As notas no Metacritic confirmam que o produto final não atendeu nem à crítica, nem à base de fãs.

Bomberman: Act Zero - Xbox 360, 2006

Este título tentou “maturar” a fórmula do Bomberman com estética sombria e mudanças de proposta — e acabou destruindo o essencial: o gameplay clássico e o multiplayer local. As críticas reclamam de remoção de elementos centrais (ex.: multiplayer local), falta de variedade e de respeito ao que fez a série famosa.

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Usuários, já frustrados por pagar preço cheio por um título que não entrega a experiência esperada, deram notas baixas. Resultado: tanto crítica especializada quanto usuários opinaram de forma negativa no Metacritic: o jogo recebeu Metascore 28 e User Score 2.0.

Conclusão

Esses jogos mostram vários tipos de fracasso: alguns pela pressa no desenvolvimento, outros por decisões criativas equivocadas, e muitos simplesmente pela falta de qualidade. O fato é que todos entraram para a história como exemplos do que não se deve fazer na indústria de games.

No Metacritic, eles são unanimidades em dois pontos: foram mal avaliados pela crítica e também rejeitados pelos jogadores. E isso mostra que não importa o marketing, a marca ou a franquia envolvida, se o jogo é ruim, a recepção será negativa.

E aí, qual jogo faltou na lista? Deixa nos comentários.