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10 Acessórios de Video Game Que Todo Mundo Sonhava Ter

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Relembre dez acessórios de videogame desejados, desde controles revolucionários até gadgets que fizeram parte dos sonhos de todos os gamers.

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rezensiert von Romeu

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Sonhos de Infância

Desde os primeiros consoles domésticos até a explosão do mercado moderno de games, os acessórios sempre desempenharam um papel importante na experiência de jogo. Seja para ampliar a imersão do jogador, melhorar o desempenho, ou simplesmente por curiosidade tecnológica, esses periféricos marcaram gerações e alimentaram o imaginário dos jogadores. Alguns foram verdadeiros sucessos de público; outros, fracassos comerciais. Mas todos despertaram o desejo de toda pessoa que amava jogar videogame.

Neste artigo, vamos relembrar dez acessórios de videogame que todo mundo queria ter em casa, mesmo que muitos nunca tenham chegado perto de um.

GameShark

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Lançado nos anos 90, o GameShark era o equivalente a um "gênio da lâmpada" para jogos. Disponível em diversas plataformas como PlayStation, Nintendo 64 e Game Boy, ele funcionava por meio de códigos que alteravam os parâmetros internos dos jogos. Era possível ter vidas infinitas, desbloquear fases secretas, invencibilidade ou até ativar modos invisíveis nunca imaginados.

Mais do que um simples dispositivo de trapaça, o GameShark se tornou símbolo de poder entre os amigos. Quem possuía um tinha acesso a segredos que poucos conheciam. Isso transformava jogos desafiadores como Resident Evil, Final Fantasy VII ou Pokémon em um playgrounds de descobertas. Apesar de controvérsias sobre o "jogo justo", o GameShark foi um dos acessórios mais cobiçados de sua época.

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Super Game Boy

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Lançado em 1994 para o Super Nintendo, o Super Game Boy foi um dos acessórios mais brilhantes e populares da época. Com ele, era possível jogar cartuchos de Game Boy diretamente no SNES, aproveitando todos os títulos do portátil na tela da televisão com controles confortáveis e até algumas melhorias gráficas.

Além de simplesmente rodar os jogos do Game Boy, o Super Game Boy permitia molduras personalizadas, filtros de cores e até sons adicionais em alguns jogos otimizados. Para quem tinha uma coleção de cartuchos do Game Boy, era como dar uma nova vida a eles.

Bastava encaixar o cartucho no adaptador e depois no console. O sonho de ver Pokémon Red, Tetris ou The Legend of Zelda: Link's Awakening na tela da TV finalmente era possível. E melhor com controles de SNES. Um acessório desejado por todo mundo que cresceu com os dois sistemas da Nintendo.

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Pistolas Light Phaser e Zapper e Outras

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Muito antes de Call of Duty ou Fortnite, a emoção de mirar e atirar estava presente nos anos 80 e 90 graças às pistolas Light Phaser (Master System) e Zapper (NES). Elas permitiam que o jogador apontasse para a tela da TV e atirasse em alvos digitais.

Jogos como Duck Hunt, Wild Gunman e Safari Hunt se tornaram clássicos instantâneos graças a esses acessórios. A mágica estava na tecnologia de detecção de luz, que lia a posição da mira com base nos píxeis exibidos brevemente no momento do disparo. Era um sistema simples, mas eficaz e incrivelmente imersivo.

As gerações futuras também tiveram esses acessórios, mas nenhum teve tanto impacto quanto as duas que iniciaram esse sonho.

Ter uma dessas armas transformava a sala de estar em um fliperama doméstico. Mais do que controle, era uma ponte entre o virtual e o real.

Com a chegada dos videogames mais modernos, esses acessórios foram caindo no esquecimento, mas ainda têm um lugar reservado na nossa memória.

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Tapetes de Dança

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Com a popularização dos jogos musicais nos anos 2000, principalmente os da série Dance Dance Revolution, surgiram os icônicos tapetes de dança. Eles vinham com setas direcionais e eram conectados ao console para que o jogador pisasse em sincronia com as músicas.

O tapete transformava a experiência de jogo em exercício físico e disputas de quem dançava melhor. Jogar Dance Dance Revolution (DDR) era um evento entre amigos, especialmente em festas. Apesar de versões mais baratas terem problemas de resposta ou deslizarem pelo chão, os tapetes originais eram estáveis e muito precisos.

A cultura dos jogos de ritmo teve seu auge nesse período, e muitos jogadores se lembram com carinho (e dor nas pernas) das longas sessões tentando acertar as notas mais difíceis em "Heavy Mode".

Instrumentos de Guitar Hero e Rock Band

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Se você viveu a era de ouro dos jogos musicais entre 2005 e 2012, com certeza sonhou em ter a lendária guitarra de Guitar Hero ou a bateria completa de Rock Band. Esses acessórios não eram apenas controles estilizados, eram instrumentos de performance que transformavam qualquer sala em palco de show de rock.

A guitarra, com seu design fiel a modelos clássicos como a Fender ou Gibson, contava com botões coloridos no braço e uma "alavanca" de strum. Já a bateria vinha com pads sensíveis e pedal de bumbo, exigindo ritmo e coordenação. Alguns kits vinham até com microfones para vocais, criando uma verdadeira banda doméstica.

A experiência era imersiva, social e divertida. Jogos como Guitar Hero III: Legends of Rock e Rock Band 2 dominavam as festas, reuniões e até eventos escolares. Os acessórios ajudaram uma geração inteira a descobrir clássicos do rock, punk, pop e metal. Quem tinha o kit completo era o melhor amigo(a) da turma e tinha filas de amigos pedindo para jogar.

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Hoje, os acessórios se tornaram itens de colecionador. Mas seu impacto ainda é sentido, tanto na cultura pop quanto nas lembranças de quem um dia se sentiu um verdadeiro rockstar de mentirinha.

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PSOne LCD Screen

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Quando o PlayStation original ganhou uma versão compacta, o PSOne, a Sony decidiu inovar mais uma vez com a criação de uma tela LCD que era acoplada ao console. Essa pequena tela dobrável transformava o PSOne em um sistema quase portátil ideal para carros, viagens ou quartos pequenos.

Embora a tela de cinco polegadas não fosse das melhores, a proposta era ousada, simplesmente o jogador tinha seu setup gamer de jogos completos sem depender da TV. Muitos levavam o PSOne para encontros, acampamentos ou esperavam ansiosamente por viagens longas só para usar a telinha no carro.

O PSOne com tela LCD virou símbolo de praticidade e estilo, ainda que não fosse muito acessível para a maioria dos jogadores da época.

Câmera e Impressora do Game Boy

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Muito antes de celulares com câmera ou redes sociais, a Nintendo lançou dois acessórios peculiares: a Game Boy Camera e a Game Boy Printer. Com eles, era possível tirar selfies (em preto e branco pixelado) e imprimir as imagens em papel térmico adesivo.

A câmera vinha com minigames e filtros simples, permitindo que os jogadores fizessem colagens ou memes rudimentares. Já a impressora usava um rolo de papel semelhante ao dos caixas eletrônicos para gerar "fotografias" adesivas.

Era um conceito completamente à frente do seu tempo. Não apenas mostrava o espírito inventivo da Nintendo, mas também introduzia uma geração inteira ao mundo da fotografia digital, mesmo que de forma primitiva e charmosa.

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Power Glove

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A Power Glove talvez seja o acessório mais famoso e mais mal falado já lançado para o NES. Vendido como uma forma revolucionária de jogar usando movimentos das mãos, o acessório era uma luva futurista com sensores e botões acoplados.

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Ela ficou eternizada na cultura pop pelo filme The Wizard (1989), no qual o personagem diz a frase icônica: “I love the Power Glove. It's so bad.” Infelizmente, a frase capturou uma verdade, a Power Glove era um desastre técnico. Os controles eram imprecisos, a instalação complicada, e poucos jogos realmente a aproveitavam.

Mas seu visual cyberpunk e o conceito ousado a transformaram em símbolo de inovação e desejo. Quem a tinha podia até não conseguir jogar bem, mas com certeza impressionava todo mundo à volta.

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Prancha de Skate para Tony Hawk Ride

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Em 2009, a Activision tentou reinventar os jogos de skate com Tony Hawk: Ride, que vinha com uma prancha de skate sensível a movimentos. A ideia era abandonar o controle tradicional e colocar os jogadores de pé, simulando manobras reais.

Na teoria, era genial. Na prática, a prancha era instável, difícil de calibrar e tornava a jogabilidade frustrante. Ainda assim, para os fãs de Tony Hawk's Pro Skater, o conceito era um sonho: poder viver o skate dentro do jogo.

O fracasso comercial não apagou o desejo que muitos tinham de testar a prancha. E mesmo hoje, ela permanece como um símbolo ambicioso do que os games poderiam ser além dos controles tradicionais.

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Kinect

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Lançado em 2010 para o Xbox 360, o Kinect prometia revolucionar os video games com seu sistema de câmera e sensores que captavam os movimentos do corpo inteiro sem a necessidade de controle físico.

O acessório teve um enorme sucesso inicial, especialmente com jogos como Kinect Sports, Just Dance e Dance Central. Também foi usado em programas educativos, experiências artísticas e até terapias.

Apesar do declínio nos anos seguintes, causado pela falta de suporte de jogos e problemas de precisão, o Kinect foi um passo importante na evolução da interação homem-máquina. Seu legado pode ser visto hoje em tecnologias de realidade aumentada e detecção de gestos em smartphones.

Conclusão

Esses acessórios representam uma era onde a criatividade era ilimitada, mesmo que a tecnologia ainda tivesse suas barreiras. Alguns foram fracassos comerciais, outros revolucionaram como jogamos. Mas todos alimentaram o imaginário de uma geração de gamers.

Eles mostram que os videogames sempre foram mais do que apenas apertar botões, são experiências sensoriais e sociais. E, às vezes, um simples acessório podia transformar completamente a forma como nos conectávamos com esse universo.

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Se você teve algum desses itens, provavelmente guarda lembranças inesquecíveis. Se não teve, provavelmente ainda sonha com aquela guitarra do Guitar Hero ou aquele tapete de dança surrado escondido em algum armário mágico da infância.

Existem muitos outros acessórios que marcaram gerações, você lembra de algum? Escreva aqui nos comentários que eu quero lembrar também.