Disclaimer sobre Spoilers
O artigo abaixo foi escrito visando manter-se o mais livre de spoilers possível. Logo, seu foco é notoriamente maior em gameplay e visuais do que em história, mas alguns detalhes não-comprometedores para a integridade da trama são compartilhados para uma análise coerente de Final Fantasy VII Rebirth.
Uma Tão Aguardada Reunião
Você já reencontrou uma amizade de longa data após muitos anos? Aquela que vocês lembram ocasionalmente, mas não conseguem manter tanto contato e trocar mensagens com frequência? Bom, tive a oportunidade dessa experiência no ano passado.
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Fazia cinco anos e meio desde a última vez que havíamos sentado em uma mesa para conversar, para ouvir, compartilhar histórias, experiências, desabafos e apenas apreciar a companhia do outro - Como um relâmpago em nossas cabeças, relembramos que nos conhecemos faz 15 anos.
Em um ponto de vista abstrato, amizades duradouras são um sintoma natural de relações humanas e como afinidades e circunstâncias aproximam ou afastam pessoas conforme os meses ou os anos passam. Durante o meu tempo jogando Final Fantasy VII Rebirth, no entanto, a resposta mais emocional de como amizades duram veio naturalmente: não importa o quanto a gente envelheça ou o quanto nossas vidas mudem e alterem nossas perspectivas, ou quanto tempo passamos sem mandar sequer uma mensagem para o outro, nós ainda somos nós.
Quando paramos para conversar ou sentamos numa mesa, nós ainda reconhecemos o outro, olhamos para uma determinada atitude e pensamos “isso é muito a sua cara!”. Pessoas mudam, o tempo e a vivência fazem esse trabalho árduo, mas ainda conseguimos reconhecer a essência e os traços dessas amizades quando elas perpassam certas barreiras do tempo.
Tal qual uma amizade de mais de uma década, Final Fantasy VII Rebirth traz a sensação de familiaridade com sua essência, aquele gosto de reunião. Seu tema central em torno de vínculos vai além dos personagens para o relacionamento do jogador com o mundo apresentado nele e com os dilemas de seus protagonistas.
Quando você olha para cada detalhe de Rebirth, você ainda consegue dizer “Este é o Final Fantasy VII que eu conheço”, e quando você percebe, sua história cativa tanto quem você é agora quanto quem você era quando tocou no jogo pela primeira vez.
Uma História Sobre Amizades e Vínculos
Final Fantasy VII Rebirth segue os passos de seu antecessor e expande seu universo, dessa vez em torno dos vínculos, relacionamentos e dramas de seus protagonistas e a maneira como eles interagem com o resto do mundo em uma jornada por diversas regiões e cidades ao redor do planeta em busca de Sephiroth.
Tanto em narrativa quanto em mecânicas de jogabilidade, o novo título faz questão de nos lembrar como vínculos entre os personagens são importantes e cada diálogo evoca, para os mais acostumados com a série, o sentimento de quando reencontramos velhos amigos.
Pensamentos como “Nossa, isso é tão você!” quando um personagem age da maneira como o conhecemos, ou “Eu não acredito que você fez isso!” quando somos surpreendidos com um plot twist, ou aquele peso de empatia quando os vemos sofrer e nos coloca no espaço de oitava pessoa na jornada: as risadas e lágrimas são genuínas, aquele sorriso bobo em um diálogo descontraído é sincero, e até a raiva de vê-los sendo injustiçados parece real - E a história de Rebirth é executada para mexer com emoções.
Eu entendo a sua dor: o excelente uso de experiência imersiva
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Muitos jogos aclamados por fãs e críticas dos últimos tempos apostaram em um recurso essencial para tornar da experiência mais imersiva e expandir o senso de empatia dos jogadores: o uso do controle sob diferentes personagens em momentos-chave, colocando nas mãos do interlocutor o papel de levá-lo até seu destino e acompanhar as consequências inevitáveis de suas ações.
Uma das obras mais famosas pelo uso fenomenal desse recurso na indústria foi The Last of Us, da Naughty Dog, onde controlar personagens diferentes em certas partes do jogo nos fazem criar identificação com suas motivações através do papel imposto de role playing, sem a possibilidade de alterar o desenrolar dela ou até sem concordar com os meios praticados para se obter um fim.
FFVII Rebirth aproveita essa interação nos arcos pessoais dos heróis e heroínas em seu enredo, e não mede esforços em afundar o interlocutor em temas e conflitos mais profundos nesses momentos. Ele nos puxa para o abismo, faz com que a gente se sinta mal ou emocionado pelo que estamos presenciando e logo retoma seu rumo de volta à “normalidade” de caminhar com Cloud pelo mapa.
O jogo expressa o quanto o fardo é pesado para cada personagem, seus diálogos são perfeitamente escritos para abordar sofrimento sem precisar de muita exposição, e no fim, quando ele nos impõe o papel de assumir o controle da trama, conseguimos sentir o peso em nossos controles e nos botões que apertamos para executar uma ação ou outra, tornando deste título um dos mais importantes da série em termos de escrita e interatividade.
Não precisamos levar tudo tão a sério
Felizmente, a escrita profunda e os dilemas dramáticos não tornam deste um jogo sombrio, deprimente ou com perspectivas niilistas da realidade - Sim, há momentos capazes de fazer jogadores se sentirem mal, mas para cada um deles, há também cenas e diálogos recheados com senso de humor.
Final Fantasy VII Rebirth não se vê obrigado a se levar a sério o tempo inteiro e sabe dosar os apertos de corações com situações descontraídas ou sem sentido para quebrar o gelo, sem forçar a barra ou parecer bobo demais.
Por vezes, a emoção daquele soco no estômago da cena anterior é logo substituída por boas risadas de uma conversa entre os heróis, ou até com uma cena inesperada de alívio cômico para lembrar ao jogador que apesar dos desafios, a jornada ao redor do mundo também é composta de bons momentos com seus companheiros.
Misturar a intensidade da história de Final Fantasy VII com situações de descontração e alívio cômico criam um equilíbrio perfeito entre a individualidade na dor dos protagonistas com a beleza na coletividade de seus vínculos.
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É quase como se o jogo nos dissesse “não precisamos enfrentar tudo sozinhos e nem enfrentar tudo o tempo inteiro, a dor não é a única coisa que existe” - Uma metáfora comparável ao vasto mundo onde FFVII Rebirth se ambienta, envolta de beleza e maravilhas naturais apesar da cruel e implacável intervenção humana no planeta.
Novo Velho Mundo
Leva pouco mais de uma hora para Final Fantasy VII Rebirth nos jogar na selva - tempo suficiente e necessário para aprofundar sua trama e criar os primeiros conflitos na jornada de Cloud e os outros no vasto mundo do jogo, este dividido em cinco regiões, cada uma com fauna e flora distintas, apresentadas tanto nos visuais quanto na locomoção.
Seu mundo aberto não é o mais detalhado ou mais bonito que o PlayStation 5 tem a oferecer e não possui profundeza artística comparável com títulos como Ghost of Tsushima, além de falhar em alguns detalhes, como a falta de movimento das flores ou da grama quando os personagens se movimentam por ela ou até de interação entre magias e o ambiente, algo queFinal Fantasy XV adotou em seu mundo aberto e não foi explorado como deveria em sua execução prática.
Por falar em FFXV, Rebirth possui muitas raízes do seu predecessor em mundo aberto enquanto busca aprimorar suas falhas. Em maioria, consegue: suas regiões contam com excelente diversidade visual e suas cidades, sempre cheias de atividades secundárias e NPCs, são bem mais proveitosas de explorar e trazem a sensação de uma terra vívida tanto para pessoas comuns em suas rotinas diárias quanto para os vários animais que vemos correndo ou aninhados em diversas áreas dos mapas.
Outro destaque importante está na maneira como as regiões se comunicam com a história do jogo e a construção de lore em torno dele: com os gráficos atuais, se torna mais fácil explicar visualmente como a exploração de Mako afetou o meio-ambiente e a vida dos habitantes daquele planeta, facilitando a compreensão das consequências da expansão da Shinra e a desigualdade social em torno dela.
Os NPCs ajudam a aprofundar seu entorno até quando não podemos interagir com eles, seja por meio de um diálogo entre si, ou pela maneira como suas vestimentas mudam dependendo da condição social onde sua região está situada.
Chadley? Ah… O Chadley
Todo o seu aprofundamento em torno de construir um mundo aberto coerente teve seu preço: muito da exploração em FFVII Rebirth gira em torno de um personagem - Chadley - o androide responsável pela criação de Materias e o Simulador de Combate no Remake.
Chadley aparece no jogo como um viajante itinerário buscando conhecer mais do mundo, e conta com a sua ajuda para reativar torres e encontrar tesouros, santuários, monstros ameaçadores e outras descobertas para expandir as Materias disponíveis, níveis no simulador de combate e até a possibilidade de enfrentar Summons para obtê-los.
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Enquanto as atividades são divertidas e motivam jogadores a explorarem o mundo em busca de ponto X ou Y no mapa, elas escalam e envelhecem mal conforme você progride, afinal, encontrar uma fonte de Mako e interagir com ela pela primeira vez para conseguir mais informações sobre a região é divertido. Na décima, parece que você está apenas repetindo a mesma atividade para obter os mesmos resultados.
O maior problema desse esquema de atividades no mundo aberto é como todas elas são ligadas ao uso das torres para descobrir novos objetivos e, em seguida, ir até eles até encontrar a próxima torre. Não há senso de exploração ou conquista na descoberta se você não quiser que tenha - basta ir de ponto A para ponto B e você vai encontrar o que busca.
Existe outra dor de cabeça um pouco mais incômoda nessas atividades: o próprio Chadley e a sua nova companheira de inteligência artificial, Mai. Quando aproximamos de uma atividade apontada pelas torres ou quando concluímos elas, Chadley ou Mai iniciarão um diálogo - Algumas vezes, elas ocorrem enquanto Cloud continua se movimentando, já em outras situações, o protagonista precisa pegar o seu aparelho de comunicação para falar com um deles.
Geralmente, essas informações são assuntos elementares da exploração do jogo, como dizer que seu Summon ficou mais forte após você visitar um Santuário, ou apontar que encontrou uma nova área com tesouros escondidos, ou até para informar de um novo nível no simulador de combate - Informações muito úteis quando estamos conhecendo o jogo, mas absurdamente redundantes conforme nos acostumamos.
Além desse consumo de tempo desnecessário, Chadley ocasionalmente faz comentários sobre uma atividade ou outra que não completamos ainda e passa a sensação de que estamos trabalhando para ele, tornando-o uma companhia indesejada em nossa aventura.
Kweh? Kweh!
Os Chocobos existem em FFVII Rebirth para ajudar na exploração, além de se tornarem obrigatórios para determinadas missões, dando-lhes uma importância bem maior neste jogo do que na obra original.
Cada região possui uma espécie distinta de Chocobo, adaptada para caminhar e interagir com as principais características do mapa, seja subindo por paredes ou pulando em plataformas para saltar de uma área para outra. Eles também podem encontrar tesouros escondidos ao redor do mapa, com minerais raros ou dinheiro, motivando jogadores a usá-los durante a exploração.
No entanto, seus controles são bem complicados: Chocobos caminham muito devagar e correm muito rápido, e caso esbarrem em uma rocha ou até um cercado, eles se assustam e param, forçando o jogador a pressionar novamente os botões para ele subir pelo obstáculo e/ou é necessário andar em torno dele para voltar a correr, atrapalhando o fluxo da navegação ao ponto de ser preferível usá-los para situações específicas e explorar o resto da região a pé.
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Existe um meio-termo entre o andar e correr, cuja velocidade é parecida com a de Cloud enquanto ele caminha ou corre pelos campos abertos, mas o esquema de botões para acelerar e a dificuldade em manusear Chocobos em áreas mais estreitas podem fazer com que ele corra mais rápido com apenas um deslize, criando uma experiência frustrante ao haver uma notória falta de leveza nos controles para manuseá-los.
Como Aprimorar um Combate Perfeito?
O grande destaque de Final Fantasy VII Remake foi o seu sistema de combate, onde ação em tempo real foi misturada com o uso eficiente do ATB para criar novas barreiras de interação e desafios estratégicos ao selecionar habilidades, magias, ou itens para usar, havia equilíbrio onde nenhum outro jogo em tempo real da série havia conseguido, tornando-o aclamado por crítica e fãs como o esquema de combate perfeito para o futuro da franquia.
FFVII Rebirth segue o mesmo molde e não busca trazer grandes inovações ao ATB, mas além da introdução de novos estilos de combate com novos personagens, o jogo conta com habilidades onde dois deles se juntam para realizar um ataque especial. Essas habilidades de Sinergia concedem algum bônus temporário como um terceiro ATB ou isenção de custos de MP para usar magias e funcionam aos moldes de um dos RPGs mais aclamados da Square nos anos 90, Chrono Trigger.
Os três novos personagens trazem também novas abordagens para o combate, e Rebirth faz um trabalho excelente em torná-los necessários e únicos durante a trama, motivando jogadores a aprimorar sua experiência com cada um deles e explorar as possibilidades.
Infelizmente, Cait Sith fica para trás nesse quesito. Sua jogabilidade é a mais singular da equipe, sendo provável existirem meios de torná-lo um companheiro quebrado nas batalhas, mas para fins práticos, ele tem as habilidades menos confiáveis da equipe e acaba sendo mais seguro usá-lo da forma mais genérica possível: atacar, carregar o ATB e usar magias de dano ou suporte para outros personagens.
Mais Customização, Mais Possibilidades
Enquanto o combate não tenta inovar tanto, a customização de personagens foi para o próximo nível em Rebirth.
Personagens, agora, podem adquirir novos bônus, atributos e até habilidades novas por meio de pontos adquiridos conforme ganhamos níveis e/ou encontramos livros que concedem esse aumento, aos moldes de como eles permitiam aprimorar nossas armas no Remake.
Um dos maiores benefícios desse novo sistema é a possibilidade de usar ataques elementais sem precisar consumir MP ou equipar uma Materia daquele elemento, ou ganhar novas habilidades em dupla, mas também permitem customizar personagens em torno de builds específicas conforme ganhamos níveis e progredimos com a história.
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O potencial de customização vai além dos benefícios dessas habilidades e passam por novos estilos de Materias, como as que concedem um nível extra para a magia ou habilidade conectada a ela, ou as que permitem a um personagem não-controlado usar seu ataque único sem um comando direto, ou até a possibilidade de usar dois elementos distintos de magia com um só espaço - além de existirem também acessórios acoplados com Materias!
As armas também trazem o seu diferencial: além das habilidades únicas que podemos masterizar conforme a usamos em batalhas, cada arma possui um espaço para acrescentarmos benefícios, de aumento de HP até efeitos mais específicos para cada personagem, como aumentar o tempo de duração de uma habilidade ou conceder um benefício extra ao usá-lo.
Mini Games, Mini Games em todo lugar!
Títulos mais recentes da franquia receberam algumas críticas relacionadas à ausência de minigames e atividades extras que fossem além do combate, reduzindo sua longevidade ou até uma atividade momento de relaxamento entre uma porção da história e outra - Rebirth adereça esse problema com uma dúzia de minigames para todos os gostos!
Do tradicional Fort Condor apresentado em Episode Integrade até um simulador de Space Invaders, passando por corridas de Chocobo, simulador de lutas, futebol para cachorros, entre outras opções, o novo capítulo da trilogia conta com tantos minigames que acrescentam muitas horas de jogabilidade para os interessados em concluir todos os desafios.
O meu favorito, talvez pela minha experiência com Magic: The Gathering, foi o Queen’s Blood: um card game estratégico onde precisamos jogar cartas em espaços para aumentar o nível de outros espaços e jogar cartas mais fortes, enquanto ampliamos nosso domínio do tabuleiro e tomar os espaços que pertencem ao adversário, ou evitamos que tomem o nosso - Tudo enquanto acumulamos pontos.
Apesar de parecer difícil na teoria, Queen’s Blood é extremamente intuitivo para quem é acostumado com card games, não é difícil de compreender na prática e requer um bom planejamento estratégico em partidas de níveis mais altos para triunfar sobre seus adversários, tornando-o muito recompensador e até mais divertido do que o famoso Triple Triad, de Final Fantasy VIII.
Obrigatoriedade de Mini Games quebram o ritmo
Mas o título novo também bebe da fonte do original em realocar alguns de seus minigames como parte integral da trama, e o faz com tanta frequência durante uns três capítulos que tornam da experiência de passar por eles muito mais cansativa, principalmente porque a maioria se passa em um ponto mais baixo da história e parecem estar ali apenas para ocupar o tempo do jogador com atividades antes de ir direto ao ponto.
Há exceções, como a famosa corrida de Chocobos cuja aposta é ainda mais alta para Cloud e os outros em Rebirth, além de algumas outras atividades tão divertidas ao ponto de podermos negligenciar que temos de passar por elas para progredir na história ou até em uma missão secundária.
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Prós e Contras
Prós
Contras
Nota
8.8 / 10
Conclusão
Em suas diversas qualidades e defeitos, Final Fantasy VII Rebirth honra o legado deixado pela obra original. Ele se profunda o suficiente nos personagens e nos conflitos para proporcionar a qualquer fã aquele sentimento de reencontrar velhas amizades e se envolver em uma nova aventura com eles em um mundo familiar, mas inteiramente redesenhado, enquanto oferece uma das melhores experiências de um RPG contemporâneo para os que não vivenciaram a glória de Final Fantasy VII no PlayStation One.
Como uma amizade de longa data, o título passou por mudanças com o decorrer das décadas e se apresenta como um jogo mais maduro, profundo, com maior entendimento das emoções humanas e o que elas significam. Tal qual quando o conhecemos em 1997, ele está longe de ser perfeito, mas apreciamos tanto suas qualidades e sua personalidade que aprendemos aceitar os seus defeitos e entendermos como lidar com eles.
Ver personagens tão marcantes novamente foi como estar em um reencontro muito aguardado, postergado durante anos até acontecer, e levará mais alguns para termos outro momento como este - Mas o tempo que passamos vivenciando cada uma das experiências e as emoções que sentimos durante a jornada desconhecida permanecerão nas memórias de seus fãs, tal qual cada momento da obra original.
O segundo capítulo da trilogia do Remake é a mais bonita carta de amor que os desenvolvedores poderiam dar aos fãs e ao legado de Final Fantasy VII na cultura mainstream e na própria franquia, cada detalhe foi pensado em honrar suas raízes e aprofundá-las no coração de várias gerações e deixar, novamente, sua marca na história dos vídeo games.
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Obrigado pela leitura!
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