Pequenas Grandes Aventuras: Jogos Curtos Para Jogar Em Um Dia (E Sentir Por Muito Mais Tempo)
Nem todo jogo precisa de dezenas de horas para deixar sua marca. Às vezes, tudo o que você precisa é de uma tarde tranquila, fones de ouvido e um pouco de curiosidade.
Os jogos a seguir podem ser finalizados em poucas horas (alguns em menos de uma), mas entregam experiências que ficam com você por muito tempo, seja pelo visual encantador, pela emoção que provocam ou pelas ideias que despertam.
Se você está procurando algo curto, mas cheio de sentimentos, essa lista é feita para você.
Florence (~40 minutos)
Plataformas: iOS, Android, Nintendo Switch, Windows
Florence é como um poema visual interativo sobre o amor, desde o encantamento inicial até o silêncio que acompanha o fim. Acompanhamos a protagonista, Florence Yeoh, em pequenos momentos do dia a dia: escovar os dentes, se apaixonar, discutir, seguir em frente.
Ad
A jogabilidade é feita de toques simples e suaves, quase como virar as páginas de um diário. Não há desafios complicados, apenas gestos que ajudam a contar uma história íntima e profundamente humana.
O que torna Florence tão especial é justamente sua delicadeza. Em menos de uma hora, o jogo nos faz lembrar que os relacionamentos, por mais curtos que sejam, podem nos transformar. Quando a história termina, a sensação que fica é de ter vivido algo real: uma memória, uma fase, um suspiro.
Landlord of the Woods (~1 hora)

Plataformas: Windows, macOS
Imagine um conto de fadas esquisito, daqueles em que você não sabe se está sonhando ou tendo um pequeno pesadelo. E ainda assim, o jogo te deixa com um sorriso no rosto!
Em Landlord of the Woods, você entra em um mundo surreal onde cozinhar cérebros e conversar com inquilinos excêntricos parece algo completamente normal.

Ad
A estética é sombria, mas acolhedora. É o tipo de arte que parece ter sido feita à mão por alguém com uma visão muito própria do mundo. A trilha sonora tranquila e os quebra-cabeças simples tornam tudo ainda mais curioso, como se você estivesse folheando um caderno de rascunhos muito criativo.
É um jogo um pouco estranho, mas é justamente isso que o torna tão fascinante. A jornada é curta, mas as imagens e sensações que ele provoca ficam rondando sua mente como ecos de um sonho que você ainda tenta decifrar.
Behind the Frame (~1 hora)
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 4, Windows, iOS, Android, MacOS
Com uma paleta de cores quente e traços que lembram os filmes do Studio Ghibli, Behind the Frame é quase como sentar à janela em uma tarde chuvosa e pintar o que sente. Você vive o papel de uma artista que mora em frente a um vizinho misterioso. Enquanto busca por tubos de tinta perdidos, você também mergulha em memórias e emoções que transformam o cotidiano.
A jogabilidade mistura exploração leve e pequenos enigmas. O ritmo é calmo, como o de alguém que prepara um café, ouve música suave e revisita o passado com carinho.
O que realmente marca aqui é o sentimento de contemplação: a arte como forma de lembrar, de curar, de se conectar. É uma experiência breve, mas com uma delicadeza que permanece, como uma tela que você gostaria de revisitar só para sentir de novo algum momento que foi muito especial para você.
Ad
Frog Detective 1: The Haunted Island (~1 hora)

Plataformas: PlayStation, Switch, Windows, macOS
E se o detetive mais carismático do mundo fosse... um sapo? Pois é isso que você encontra em Frog Detective: The Haunted Island: um mistério tão bizarro quanto encantado!
Sua missão é descobrir a origem de sons fantasmagóricos em uma ilha, contando com a ajuda de criaturas peculiares e diálogos hilários.
Não se trata de grandes reviravoltas ou pistas complexas. O charme está no absurdo, no humor leve e na alegria de conversar com personagens que parecem saídos de um livro infantil aleatório.

A curta duração faz o jogo funcionar como um livro ilustrado para adultos com alma leve: simples, mas cheio de charme. Quando termina, é difícil não pensar com carinho nesse sapinho metido a detetive.
Ad
Teacup (~2 horas)
Plataformas: PlayStation, Xbox, Switch, PC, Android
Em Teacup, acompanhamos uma jovem rã tímida que ama chás. Às vésperas de um chá da tarde com os amigos, ela percebe que sua despensa está vazia. O que se segue é uma jornada delicada por vilarejos tranquilos, enquanto busca ingredientes e redescobre o valor das conexões com vizinhos e conhecidos.
A beleza de Teacup está no carinho. Desde os gráficos com pinceladas suaves até as pequenas tarefas do dia a dia, tudo transmite uma sensação de acolhimento e infância.
Os minigames são simples e variados: servir clientes em uma lanchonete, jogos de ritmo ou memória; sempre mantendo a experiência leve e fluida.
Em apenas duas horas, o jogo oferece uma lição singela sobre sair da zona de conforto e descobrir que o mundo lá fora, às vezes, pode também ser gentil ou acolhedor.
Postmouse (~2 horas)
Ad

Plataformas: Windows (gratuito)
Em Postmouse, você é um ratinho tímido que, de repente, precisa sair do ninho para fazer entregas em um mundo enorme (quer dizer… é enorme para alguém tão pequeno, né?). A jornada passa por ambientes variados, de florestas tranquilas a mansões abandonadas, sempre com um toque de aventura.
O visual é detalhado e os sons do ambiente, como passarinhos, engrenagens e passos suaves, completam a sensação de estar em um conto ilustrado. A jogabilidade mistura plataforma e quebra-cabeças leves, com um ritmo calmo que combina com a narrativa.

Apesar de simples, a história fala de coragem, de sair da zona de conforto e de crescer. É o tipo de jogo que pode ser pequeno em tempo, mas grande no coração de quem joga.
When the Past Was Around (~2 horas)
Ad
Plataformas: PC, Switch, Xbox, PlayStation, Android, MacOS
When the Past Was Around é uma contemplação visual à saudade. Através de uma narrativa silenciosa e melancólica, acompanhamos Eda, uma jovem navegando pelos ecos de um amor perdido.
Com uma estética desenhada à mão e trilha sonora envolvente, o jogo cria uma atmosfera de lembrança e cura. É um lugar onde memórias doem, mas também acolhem.
A jogabilidade é simples, baseada em point-and-click com puzzles que convidam mais à contemplação do que ao desafio. O mais bonito é como cada capítulo se desdobra com títulos como “Quando eu te encontrei” e “Quando o dia chegou”, revelando aos poucos a profundidade de uma relação marcada pela beleza e pela ausência.
Mesmo sendo breve, a jornada de Eda nos lembra que o amor deixa raízes e que nem tudo precisa durar muito para ser inesquecível.
A Short Hike (~2 horas)

Plataformas: Switch, PlayStation, Xbox, PC, MacOS, Linux
Ad
Como o próprio nome diz, A Short Hike é uma caminhada curta, mas repleta de descobertas e sorrisos.
Claire, uma jovem pássaro, precisa chegar ao topo de Hawk Peak para pegar sinal de celular. Só que a subida logo se transforma numa jornada de encontros, pequenas tarefas e conversas.

A arte charmosa em estilo pixelizado e a trilha sonora suave criam um mundo onde tudo convida à curiosidade. É possível voar, nadar, correr, pescar ou simplesmente conversar com personagens peculiares pelo caminho. E embora o objetivo seja chegar ao topo, o verdadeiro encanto está no percurso: nas interações leves, na sensação de liberdade e nos momentos de contemplação.
Um jogo curto, mas que deixa no coração a vontade de voltar e passear mais uma vez.
What Remains of Edith Finch (~2,5 horas)
Disponível em todas as plataformas.
Ad
What Remains of Edith Finch é uma coleção de memórias em forma de arte. Edith retorna à antiga casa da família para descobrir os segredos de seus antepassados, todos marcados por mortes misteriosas e prematuras.
A cada quarto explorado, uma nova história se revela com mecânicas únicas, como se cada lembrança tivesse seu próprio tom e forma.
O jogo passeia entre o belo e o trágico, com uma narrativa sensível sobre perda, legado e como lidamos com o passado. Não há combates nem grandes desafios, apenas a experiência de viver (e reviver) as histórias de uma família marcada pelo incomum.
Em menos de três horas, Edith Finch entrega uma das experiências narrativas mais tocantes dos games modernos: é uma homenagem à memória e ao mistério de existir.
Donut County (~3 horas)

Plataformas: PlayStation, Xbox, Switch, PC, iOS, Android, MacOS
Em Donut County, você controla... um buraco no chão. Sim, é isso mesmo. E à medida que você vai engolindo objetos, o buraco cresce com a confusão que você causa na cidade. Tudo isso é conduzido com um humor leve e inteligente, gráficos coloridos e uma trilha sonora charmosa.
Ad
A jogabilidade é simples e divertida: resolver pequenos puzzles envolvendo física e posicionamento, tudo enquanto segue a história de um guaxinim cheio de atitudes duvidosas. Apesar da leveza, o jogo também traz pequenas reflexões sobre responsabilidade e convivência.

É o tipo de aventura que arranca risadas, relaxa a mente e deixa um gostinho bom no final. Uma bagunça adorável que cabe perfeitamente numa tarde livre e que prova que até os buracos podem ser surpreendentemente acolhedores (buracos “cozy”!).
Mail Time (~3 horas)
Plataformas: PlayStation, Switch, PC, MacOS
Mail Time é como um abraço de primavera em forma de jogo. Você veste a mochila de uma entregadora de cartas que é pequena, saltitante e cheia de vontade de ajudar. Aí, partimos para explorar uma floresta encantada, feita de cogumelos gigantes, flores coloridas e personagens carismáticos.
A missão é simples: entregar cartas e objetos aos habitantes locais. O que torna essa jornada especial é a leveza com que tudo acontece.
Ad
Com gráficos fofos e uma trilha sonora suave, o jogo convida você a planar pelos ares, pular de folhas em folhas e se perder em trilhas que parecem saídas de um conto de fadas. Não há perigos, não há pressa: aqui, temos a sensação boa de estar em um lugar gentil, onde cada encontro é uma oportunidade de sorrir.
Mail Time é sobre conexão, pequenas gentilezas e a beleza de se perder um pouquinho (e se encontrar de novo, mais leve).
Ao final, a jornada deixa aquela sensação de missão cumprida, com uma mensagem sutil sobre impacto e pertencimento. Uma cartinha fofa e carinhosa que vai direto para o seu coração!
Conclusão
Entre um café e o fim de tarde, esses jogos curtos entregam mais do que parecem à primeira vista. Eles não pedem muito do seu tempo, mas sabem exatamente como o usar… seja para emocionar, fazer rir ou simplesmente deixar a cabeça mais leve.
Talvez você se reconheça em uma carta não entregue, em um voo sem pressa ou até mesmo em um buraco no chão que causa o caos (mas com charme). E se ainda não jogou nenhum desses, fica aqui o convite: escolha um, aperte o play e deixe que ele te surpreenda.
Aliás, conhece algum outro jogo rapidinho que merece um lugar nessa lista? Conta pra gente nos comentários abaixo!
Até a próxima!
Ad
— Комментарии
0Прокомментируйте первым