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A História Completa da Franquia Fatal Fury

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Entenda toda a saga dos irmãos Bogard em busca de vingança contra o crime organizado de South Town que deu origem a série King of Fighters

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Não há como negar que a SNK foi uma das mais importantes produtoras de jogos de luta da história e a empresa acumulava diversos títulos de alta qualidade e se tornou sinônimo de excelência no gênero, entre elas, The King of Fighters, a maior franquia de fighting games da SNK, está alicerçada em um dos mais inovadores e diferentes jogos de luta da empresa: Fatal Fury, ou como é conhecida originalmente, Garou Densetsu.

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E para entender a trajetória dessa amada franquia, precisamos revisitar suas origens e como, por ironia do destino, um dos melhores jogos já produzidos pela SNK nasceu com a participação indireta de sua principal rival nos arcades: a Capcom.

Vamos falar um pouco sobre a origem da franquia Fatal Fury e sua história, passando pelos três jogos principais e se preparando para o lançamento de Gahou: City of Wolves e, se você tiver dúvidas, deixe um comentário.

Eu me Demito!!

Após o lançamento de Street Fighter, seu criador e produtor, Takashi Nishiyama, estava interessado em expandir muito o potencial do jogo. Queria focar em uma história cinematográfica, inovações com as mecânicas e tornar o jogo em algo muito maior do que o primeiro game foi.

Muitas de suas ideias para o primeiro game já tinham sido implementadas a contragosto, como o botão de pressão nos arcades de SF, onde a força com que o jogador batia no botão definia a força do golpe do personagem (algo que era caro e quebrava facilmente, então, foi feito em algumas poucas máquinas distribuídas no japão), oque o deixou bastante insatisfeito com a produtora japonesa.

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Foi então que ele recebeu uma proposta de trabalho da SNK, que viu o potencial de aprimorar suas ideias e incluí-las em um jogo. Sentindo-se limitado na Capcom, Nishiyama viu uma oportunidade tentadora: mesmo sem poder usar o nome Street Fighter, ele teria liberdade total para desenvolver um novo jogo de luta como quisesse.

A SNK não apenas contratou Nishiyama, mas também vários membros da equipe de desenvolvimento da Capcom, o que resultou na criação do que muitos consideram a verdadeira sequência de Street Fighter, mas agora sob um novo nome: Art of Fighting! O jogo trouxe um sopro de inovação ao gênero, introduzindo o inédito Danger Move, um movimento que foi precursor dos golpes especiais que se tornariam padrão nos jogos de luta.

Em Art of Fighting, quando os jogadores enchiam uma barra secundária de energia, exigiam que o jogador apertasse uma sequência de botões e liberavam um golpe devastador. Esse movimento também ficava disponível quando a energia do jogador estava muito baixa e, por isso, o nome “Danger Move”.

A História de Fatal Fury

Fatal Fury foi lançado em 25 de novembro de 1991 e trouxe várias ideias que Nishiyama não pôde implementar no primeiro Street Fighter. Entre suas inovações estavam o sistema de dois planos de luta, que permitia ao jogador alternar entre o fundo e a frente do cenário para fugir de ataques, e um esquema de controles simplificado, com apenas três botões (soco, chute e agarrão). A jogabilidade era fluida e dinâmica, oferecendo golpes normais e especiais para todos os personagens.

A SNK também inovou ao introduzir batalhas cooperativas: em partidas de dois jogadores, ambos enfrentavam um inimigo e, ao final da luta, tinham que duelar entre si para determinar quem continuaria no torneio. Art of Fighting se conectava diretamente à história de Fatal Fury: sua trama se passa 10 anos antes dos eventos do primeiro Fatal Fury, e sua sequência, Art of Fighting 2 (1994), aprofunda a ascensão de Geese Howard no submundo de South Town, mostrando os eventos que levaram ao assassinato do pai de Terry e Andy Bogard.

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Ambientado na fictícia South Town, o jogo girava em torno dos irmãos Terry e Andy Bogard e o amigo deles, o campeão tailandês de muay thai, Joe Higashi. Geesse Howard, um chefe do submundo, está em busca dos maiores segredos das artes marciais e, para conseguir isso, desafia e mata o lutador Jeff Bogard na frente de seus filhos, Terry e Andy. Os jovens decidem se vingar e passam anos treinando para isso, em busca de uma oportunidade de um dia enfrentar Geese.

Após esse evento traumático, os irmãos se separaram: Terry permaneceu na América com Tung Fu Rue, aprimorando suas habilidades em artes marciais e enfrentando os oponentes mais fortes que encontrava pelo país, enquanto Andy foi enviado ao Japão para treinar com Hanzo Shiranui, um velho amigo de seu pai, aprendendo a arte ninja do estilo Shiranui.

Anos mais tarde, Geese Howard, agora um poderoso chefão do crime que controla a cidade com punho de ferro, está entediado por não encontrar adversários à sua altura, Geese decide organizar um torneio de artes marciais, o King of Fighters, para atrair os melhores lutadores do mundo e encontrar um oponente digno.

Vendo a chance de conseguir sua vingança, Terry e Andy se inscrevem no torneio e, com a ajuda do amigo de Andy, Joe Higashi, eles enfrentam vários adversários para chegar até a grande final e enfrentar Geese. A SNK aproveitou o poder do Neo Geo para criar sprites grandes e bem animados, com efeitos visuais sofisticados que davam profundidade às batalhas, oque ajudou o game a se tornar uma das maiores franquias de luta de todos os tempos.

Além dos três personagens que poderiam ser escolhidos pelo jogador, o elenco de lutadores era bastante diverso e interessante. Entre os personagens que se destacaram estavam:

Michael Max, um invencível boxeador campeão dos pesos pesados, cuja carreira foi interrompida após um combate de rua que quase resultou na morte de seu adversário. Expulso do circuito oficial, ele ingressou no torneio para sentir novamente a adrenalina dos combates e testar suas habilidades no boxe.

Raiden, um lutador extremamente eficaz e perigoso com suas técnicas de agarrão, que chamou a atenção de Geese Howard, que o contratou como um de seus guarda-costas pessoais e o inscreveu no torneio.

Richard Mayer, proprietário do Pao Pao Café, o lutador de capoeira do Brasil, entrou no torneio para chamar a atenção do público tanto para seu esporte quanto para seu estabelecimento. Seu estágio tem uma mecânica única que permitia a Richard segurar em barras no teto do cenário e dar chutes, tornando-o um adversário muito perigoso.

Assim, Fatal Fury não apenas marcou o início da era dourada da SNK nos jogos de luta, mas também influenciou profundamente o gênero, estabelecendo padrões que seriam seguidos por décadas. Se você deseja conhecer essa história em detalhes, vale a pena jogar os dois primeiros Art of Fighting e depois Fatal Fury, para acompanhar como o enredo se desenvolve e conecta essas icônicas franquias da SNK.

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De volta a South Town

Em 1992, com uma base de fãs consolidada, a SNK se dedicou a uma sequência mais refinada, para competir com o sucesso estrondoso de Street Fighter II. O destaque de Fatal Fury 2 foi a introdução dos "Desperation Moves", golpes extremamente poderosos acionados quando a barra de energia do lutador piscava, possibilitando reviravoltas emocionantes.

Tanto os "Desperation Moves" quanto os novos comandos de movimentação foram inovações que nenhum outro jogo de luta havia implementado até 1992, provando que a SNK estava determinada a competir de igual para igual com Street Fighter II.

A lista de personagens foi reformulada, trazendo oito lutadores selecionáveis desde o início e mais quatro chefes secretos, acessíveis ao vencer todos os adversários. O trio principal do primeiro jogo recebeu atualizações visuais, e os personagens foram aprimorados com mais sprites, resultando em animações mais fluidas e detalhadas.

A SNK também elevou o nível do design, trazendo estágios variados e detalhados, com múltiplas camadas e uma paleta de cores rica, além de uma trilha sonora memorável que ajudava a intensificar a atmosfera das lutas.

Com cada novo lançamento, a empresa fortalecia sua base de jogadores, criando uma legião de admiradores que se mantiveram ansiosos por seus próximos títulos ao longo dos anos. Fatal Fury 2 também manteve a tradição de diferenciar a série dos demais jogos de luta da época, com um enredo elaborado que justificava as ações e motivações dos participantes do novo torneio King of Fighters.

A história introduzia um poderoso lutador chamado Wolfgang Krauser. Imbatível em técnica e força, ele ficou curioso para conhecer e lutar contra o homem que derrotou o lendário chefe do crime de South Town, Gesse Howard. Ele organiza um novo torneio The King of Fighters e chama de volta para o combate o lobo faminto Terry Bogard para lutar contra ele. Andy Bogard, ainda ressentido com o fato de ter sido derrotado por Geese, entra no torneio para vencer seu irmão e provar que é o mais poderoso dos dois e Joe Higashi, amigo de Andy, entra no torneio para também provar sua força.

O novo elenco conta com adições interessantes e novidades:

• Um dos destaques é a primeira aparição de uma das mais icônicas personagens de fighting games, Mai Shiranui, estudante do estilo de artes ninja do clã Shiranui e a noiva prometida de Andy, que entrou no torneio para cobrar o rapaz de cumprir sua promessa.

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Kim Kaphwan, um honrado e habilidoso lutador de Taekwondo, que está no torneio para provar sua habilidade e vencer Terry Bogard. Kim é um dos lutadores mais bondosos e usa suas artes marciais para combater criminosos.

Jubei Yamada é um lendário mestre de judô que participa do torneio em Fatal Fury 2 para provar que ainda é um lutador formidável, apesar da idade. Ele também busca rivalizar com seu antigo amigo e rival, Tung Fu Rue.

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Em 1993, a SNK decidiu lançar Fatal Fury Special, uma versão premium do jogo, trazendo várias melhorias, personagens extras e estádios inéditos. A principal diferença dessa versão foi o foco técnico, pois a SNK retirou a linha de história canônica, mas manteve a jogabilidade e o equilíbrio de combate. Também foi incluído o lutador secreto Ryo Sakazaki, estrela do título Art of Fighting, que fez uma aparição bem-vinda no jogo.

Uma nova ameaça

Em 1995, com a franquia já consolidada, a SNK lançou Fatal Fury 3: Road to the Final Victory, trazendo uma evolução significativa na jogabilidade e na história. Desta vez, o jogo se distanciou do formato tradicional de torneio, focando em um enredo mais elaborado e na ameaça representada por um novo grupo de inimigos.

Uma das principais inovações foi a reformulação do sistema de planos de luta. Agora, em vez de apenas dois planos de batalha, os personagens podiam se mover entre três planos distintos, permitindo mais profundidade estratégica nas lutas. Além disso, os “Desperation Moves” foram aprimorados, sendo acompanhados pelos novos “Super Desperation Moves”, golpes ainda mais devastadores que só podiam ser executados em condições específicas.

O elenco de personagens passou por uma grande reformulação. Embora Terry, Andy e Joe retornassem, diversos lutadores de Fatal Fury 2 e Special foram substituídos por novos rostos. A SNK introduziu cinco personagens inéditos, além de três chefes secretos, expandindo o universo da série. Os gráficos também receberam um grande salto, com sprites mais detalhados, animações refinadas e cenários vibrantes que traziam uma sensação ainda maior de imersão.

Terry Bogard e seus amigos retornam a South Town e descobrem que os irmãos Jin Chonshu e Jin Chonrei estão atrás dos Pergaminhos de Qin, artefatos que concedem poder e imortalidade. No meio dessa busca, surge Ryuji Yamazaki, um criminoso violento contratado para recuperar os pergaminhos. Blue Mary, uma agente investigativa, e Hon-Fu, um policial de Hong Kong, também entram na briga tentando deter Yamazaki.

Após várias batalhas, Terry enfrenta Chonrei e o derrota, fazendo com que ele perceba os perigos do poder que buscava. No fim, os pergaminhos são selados, mas Yamazaki foge, deixando claro que o crime em South Town ainda está longe de acabar. Os novos personagens trouxeram variedade e profundidade ao elenco:

Blue Mary, uma agente de combate especializada em Sambo, investigando as atividades da família Jin.

Hon-Fu, um policial de Hong Kong mestre em nunchaku, que busca capturar criminosos.

Franco Bash, um lutador de kickboxing motivado por vingança contra a família Jin.

Sokaku Mochizuki, um monge exorcista que luta para conter os poderes sombrios dos Jin.

Ryuji Yamazaki, um violento mercenário e um dos vilões mais brutais da série.

Bob Wilson, capoerista e aprendiz de Richard Mayer.

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Com esse novo título, a SNK não apenas aprimorou a jogabilidade, mas também aprofundou o universo de Fatal Fury, preparando o terreno para os futuros jogos da franquia e consolidando ainda mais sua identidade no mundo dos games de luta.

A Luta Real Começou

Com o sucesso de Fatal Fury Special, a SNK continuou a melhorar seus jogos e a atrair jogadores de todo o mundo. A trilogia principal de Fatal Fury foi concluída com Real Bout Fatal Fury em 1995, restaurando o prestígio da série e deixando um legado importante no gênero de jogos de luta 2D que buscava refinar ainda mais a fórmula de Fatal Fury, oferecendo novas mecânicas e um enredo envolvente.

Desta vez, o foco estava nas batalhas mais realistas e em um combate mais fluido, com os lutadores podendo se mover livremente pelos dois planos de batalha, sem as limitações dos jogos anteriores.

O elenco de personagens passou por uma reformulação, com a volta de alguns favoritos, como Terry, Mai e Joe, além da introdução de novos rostos como Raiden, Yamazaki e Hon-Fu, cada um trazendo suas próprias motivações e histórias para o torneio.

A história do jogo, que funciona como um reboot e sequência ao mesmo tempo, refina os acontecimentos do primeiro jogo e gira em torno de Geese Howard, que retorna para vingar a derrota no passado, e a luta pelo controle de South Town. Terry e seus amigos se encontram novamente no meio de uma batalha pela cidade, enfrentando uma nova ameaça. Geese, agora mais perigoso, busca destruir Terry e qualquer um que o desafie. Os lutadores, com seus próprios objetivos, se unem contra esse mal crescente, levando a um confronto final.

Além disso, o jogo mantém o foco no combate intenso e dinâmico, com a adição dos “Real Bout Moves”, movimentos especiais mais poderosos que ajudam a diferenciar ainda mais os estilos de luta. A SNK também colocou um maior foco na história, explorando os motivos pessoais de cada lutador e os laços entre eles.

Com o seu enredo mais maduro e novas mecânicas, Real Bout solidificou a reputação da SNK, mantendo os fãs ansiosos por mais e deixando uma marca importante na franquia, embora sub-série Real Bout Fatal Fury tenha influência no cânone da série Fatal Fury, mas de maneiras diferentes. Eles avancem a história e introduzam novos personagens e eventos, eles não são tão cruciais para o enredo principal da franquia como os títulos iniciais.

Real Bout Fatal Fury Special (1997)

Embora este jogo seja uma versão aprimorada de Real Bout Fatal Fury, ele não tem uma grande influência no enredo principal. O enredo em si não avança significativamente no cânone, já que basicamente recapitula o final do jogo anterior e mantém Geese como o principal antagonista, apesar de ele já ter sido derrotado.

O foco está mais na jogabilidade e no equilíbrio do jogo, e muitos dos personagens adicionais, como Billy Kane e Eiji Kisaragi, não têm tanto impacto na história central, embora Eiji apareça em títulos futuros como The King of Fighters.

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Real Bout Fatal Fury 2: The Newcomers (1998)

Este jogo traz novos personagens e é uma continuação direta de Real Bout Fatal Fury. No entanto, ele não altera o rumo principal da história de Fatal Fury. A introdução de novos personagens, como o aviador Alfred e o insano boss final White (que após derrotado ainda te ataca traiçoeiramente e é capaz de reverter o resultado da luta), não muda a linha do tempo principal, mas expande o universo com novos lutadores.

O jogo mantém basicamente os eventos da série Fatal Fury em andamento, mas não gera grandes mudanças no enredo central ou nas dinâmicas dos personagens principais. Ele também introduz um novo nível de rivalidade e luta pelo controle de South Town.

A Marca dos Lobos

Garou: Mark of the Wolves foi lançado em 1999 para os arcades, representou uma evolução nos jogos de luta e redirecionou seu foco para uma narrativa mais madura e para a nova geração de personagens que herdaram os legados do passado.

Desta vez, a história foca em Rock Howard, filho biológico de Geese que foi adotado por Terry Bogard. Essa dualidade forma o cerne da trama, explorando os conflitos internos e a busca por identidade e redenção. Rock se vê dividido entre os traços sombrios do legado de seu pai biológico e a ética e o espírito guerreiro que aprendeu com seu pai adotivo.

Garou: Mark of the Wolves segue essa linha, mas direciona sua narrativa para uma nova geração. O protagonista é Rock Howard, filho biológico de Geese Howard e adotado por Terry Bogard. Rock cresceu aprendendo os valores de honra e justiça com Terry, mas convive com o legado controverso de seu pai biológico. Essa contradição é o ponto central do jogo, que mostra Rock tentando definir sua própria identidade em meio a conflitos familiares e à sombra de um passado violento. A história é contada de forma direta, sem floreios, abordando os desafios de conciliar herança e liberdade pessoal.

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A ambientação de South Town continua presente em Garou, mas com uma abordagem atualizada que reflete a evolução do cenário. O torneio de artes marciais é o elemento que reúne todos os lutadores, funcionando como o palco para os confrontos que também carregam significados pessoais.

Rock cresceu sem conhecer seu pai biológico e desenvolveu um forte respeito por Terry, que o ensinou a lutar. Apesar disso, Rock carrega dúvidas sobre seu passado e sente necessidade de entender mais sobre suas origens.

O torneio "King of Fighters: Maximum Mayhem" é anunciado em South Town, agora sob o controle de um homem chamado Kain R. Heinlein. Kain é o irmão mais novo de Marie Heinlein, que era a mãe de Rock e, portanto, tio materno do protagonista. Ele acredita que Rock precisa se libertar da sombra de Terry para se tornar mais forte e segue um plano para fazê-lo abandonar seu mentor.

Durante o torneio, Rock enfrenta diversos lutadores, cada um com seus próprios motivos para participar. Ao chegar à final, ele descobre que Kain é o organizador e que sua intenção era atraí-lo até ali. Após uma luta difícil, Rock derrota Kain. No final, Kain revela que a mãe de Rock ainda pode estar viva, o que choca o jovem lutador. Diante dessa revelação, Rock toma uma decisão inesperada: ele deixa Terry para trás e decide acompanhar Kain, esperando descobrir mais sobre sua família e seu passado.

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Além de Rock Howard, o elenco de personagens de Garou é composto por lutadores com histórias próprias, cada um trazendo traços de sua personalidade, ambições e segredos que enriquecem a narrativa do torneio.

Marco Rodrigues é um mestre de karatê que segue os ensinamentos do estilo Kyokugenryu. Ele quer provar que sua escola continua forte e respeitada, especialmente depois da ausência de seus fundadores. Para isso, entra no torneio para demonstrar suas habilidades e divulgar o dojo.

Tizoc é um lutador de luta livre mascarado que deseja inspirar as pessoas com sua força e técnica. Ele se tornou uma figura popular no circuito profissional e vê o torneio como uma chance de testar sua capacidade contra adversários realmente perigosos.

Hotaru Futaba uma jovem artista marcial que procura seu irmão desaparecido. Ela entra no torneio acreditando que pode encontrar pistas sobre seu paradeiro. Seu estilo de luta é gracioso e disciplinado, refletindo sua personalidade calma e determinada.

Gato é um lutador frio e extremamente habilidoso que busca vingança contra o próprio pai. Ele não tem interesse no torneio em si, mas vê nele uma oportunidade de rastrear seu alvo. Seu comportamento reservado e impiedoso faz dele um dos competidores mais perigosos.

Garou também aposta em uma jogabilidade fluida e em controles precisos, mas sem complicar demais a mecânica. Diferente do sistema de dois planos de Fatal Fury, o jogo opta por um combate mais linear, facilitando a execução dos golpes e das técnicas. A qualidade dos gráficos, com animações detalhadas e efeitos que evidenciam o potencial do Neo Geo, garante uma experiência visual consistente com o legado da SNK, unindo tradição e inovação.

A Cidade dos Lobos te Chama

Em 2025, a continuação de Garou chegará para os consoles de nova geração e PC, trzendo de volta Terry, Rocky e novos lutadores para South Town em Garou: City of the Wolves. Ainda não sabemos qual será o enredo, mas o jogo marcará o retorno de personagens clássicos, como Mai Shiranui, que retorna a South Town para enfrentar novos vilões. O elenco contará com 22 lutadores, incluindo Tizoc, Rock Howard e Terry Bogard. Além disso, o jogo introduzirá um novo modo RPG chamado "Episodes of South Town", que expandirá a história da franquia iniciada em 1991.

Agora, diga: você curte a série Fatal Fury? Tem algum personagem preferido? Está esperando pelo próximo jogo tão ansiosamente quanto eu? Deixe um comentário e vamos falar sobre essa série incrível de jogos de luta.