A quantidade de jogos lançados pela Nintendo e pela Game Freak ao longo dos anos desde 1996 para a famosa e renomada franquia Pokémon é imensa, e muitos jogadores podem ter aquele desejo de passar por todas as experiências possíveis dentro do fantástico mundo dos monstros de bolso.
Entretanto, isso pode acabar sendo confuso para muitos, pois, além de diferentes versões e jogos, as histórias são variadas, os Pokémon mudam de game para game e isso deixa diversos fãs perdidos sobre como completar suas Pokédex ou como explorar cada região ou local com o máximo de proveito.
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A UmGamer hoje traz uma lista de todos os jogos da linha principal da franquia, por ordem de lançamento, para que todos possam experimentar cada segredo, cada peça única e até mesmo cada um dos famosos bugs que Pokémon pode ter. Vamos passar geração por geração, jogo por jogo, versão por versão e entender da melhor forma possível como viver na pele de um verdadeiro Mestre.
Geração 1: Kanto
Pocket Monsters: Green
- Ano de lançamento: 1996
- Plataforma: Game Boy
A grande maioria dos fãs de Pokémon aqui do ocidente nem sequer ouviram falar dessa versão, ou pelo menos não até o lançamento de seu Remake na terceira geração, Leaf Green. O jogo é basicamente a “versão beta” do que conhecemos como Red & Blue, não existe tradução oficial para o inglês ou qualquer outro idioma e, para se aventurar neste game é necessário entender um pouquinho de japonês.
Da mesma forma que os primeiros jogos ficaram tão gravados nas nossas memórias, é possível finalizar o jogo usando apenas as informações que já sabemos. Os sprites não são os mais bonitos, embora tragam muita nostalgia pelo estilo de arte mais “cru” das gerações iniciais, e lembram muito o que assistimos no anime com as primeiras aventuras de Ash Ketchum. Mas, já que Pocket Monsters: Green é tão desconhecido e misterioso para nós aqui no ocidente, vamos passar direto para as versões que revolucionaram a indústria dos games, e que podem ser um ponto de partida muito mais interessante para todos.
Pokémon Red & Blue
- Ano de lançamento: 1996
- Plataforma: Game Boy
Quando Pokémon Red e Pokémon Blue chegaram aos mercados ocidentais no fim dos anos 90, crianças e adolescentes de todas as idades puderam experienciar pela primeira vez suas carreiras como Treinadores até se tornarem Mestres da região de Kanto.
Assim como na versão Green, entramos na pele do lendário Red, um jovem aspirante a treinador pokémon da pequena cidade de Pallet, que deve escolher entre Bulbasaur, Charmander e Squirtle como seu fiel parceiro para atingir seu grande sonho. Durante a trama, somos apresentados à equipe Rocket, uma organização criminosa que rouba Pokémon e itens valiosos para o próprio lucro. Ao longo da história, devemos derrotá-los enquanto descobrimos segredos obscuros sobre seu líder, Giovanni, que esteve envolvido na criação do primeiro Pokémon artificialmente manipulado, Mewtwo.
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Enquanto a história da primeira geração de Pokémon é bem linear e sem muitos segredos, a quantidade de conteúdo inserido na pequena capacidade dos cartuchos de Game Boy foi, de fato, revolucionária para a época. O jogo era comprido, com muitos pontos de dificuldade alta e desafios para aqueles que nunca haviam ouvido falar da franquia, o que era - por mais estranho que possamos achar isso hoje - algo muito comum na época do lançamento.
Os gráficos em preto-e-branco com sprites já um pouco melhorados se comparados com seu predecessor traziam uma sensação única de poder explorar um mundo inteiro (pois nem sequer sabíamos que existiriam mais regiões depois) com seus diferentes locais, biomas, povos e culturas, tudo isso enquanto treinávamos nossos monstrinhos e abríamos caminhos para vencermos a poderosa Elite 4 até sermos desafiados por nosso rival, Blue, que estava sempre um passo à nossa frente até mesmo no momento de ser campeão.
Atualmente é possível jogar estes games não apenas nos Game Boys e Game Boys Color, mas existem versões atualizadas para outras plataformas da Nintendo - embora todas elas, atualmente, sejam muito mais caras do que estávamos acostumados lá nos anos 90. Os fãs costumam experienciar os jogos mais clássicos em emuladores em seus computadores ou celulares, ou simplesmente jogar os Remakes que saíram em gerações posteriores.
Pokémon Yellow
- Ano de lançamento: 1998
- Plataforma: Game Boy/Game Boy Color
Com o sucesso incomparável que Pokémon atingiu, não demorou muito até seu anime também se tornar um marco na vida dos jovens da época e dar a todos o desejo de ter um Pikachu como parceiro inicial, assim como o famoso Ash Ketchum da cidade de Pallet. Pokémon Yellow trouxe exatamente esta proposta, colocando-nos novamente nos pés de Red, mas desta vez começando a campanha com o querido e chocante roedor amarelo. As diferenças de gameplay são poucas, apesar dos níveis dos oponentes serem ligeiramente mais altos e alguns times serem também modificados para se tornarem mais parecidos com o que assistimos na TV.
Apesar da trama ser a mesma dos jogos anteriores, agora tínhamos nosso Pikachu andando atrás do protagonista e ainda era possível interagir com o mesmo para saber se ele estava feliz, triste, preocupado, cansado, entre outras emoções. Outro diferencial foi o lançamento já pensado para o sucessor do Game Boy, o Game Boy Color. Pela primeira vez, as cidades tinham cores diferentes umas das outras e os jogadores podiam experienciar os sprites mais bonitos, baseados no anime, com as cores que os monstrinhos realmente deveriam ter.
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A primeira geração não foi apenas um marco para os jogadores, mas para desenvolvedores também. A equipe completa de designers e programadores não somava dez pessoas, e por isso é completamente compreensível que o jogo tenha sido lançado com alguns pequenos erros e bugs que ficaram famosos ao longo dos anos.
Entre os bugs mais conhecidos nós temos Missingno, um “Pokémon” que, na verdade, é um dado não inserido no jogo e, portanto, exibido como “Missing Number” (Número Faltando/Número Não Encontrado). Encontrar o Missingno podia causar muitos bugs e até travar completamente o jogo, mas muitos jogadores encontraram métodos de utilizar seus algoritmos de programação para manipular a quantidade de itens, raridade de alguns Pokémon, etc.
Outro bug bastante conhecido da primeira geração é o “Badge Boost Glitch”, ou Glitch de Melhoria das Insígnias. A cada insígnia de ginásio adquirida, o jogador ganhava também algum bônus - que poderia variar de 12.5% em um dos quatro atributos (Ataque, Defesa, Especial e Velocidade) ou um limite maior de níveis para que Pokémon trocados não se tornassem desobedientes. O problema é que, devido a um código um tanto quanto “espaguete”, sempre que um Pokémon utilizava alguma técnica de melhoria de atributos (como Swords Dance para aumentar o ataque) o jogo também adicionava mais 12.5% em todos os outros atributos nos quais o jogador já tivera tal insígnia. No fim do jogo, spammar técnicas deste tipo poderia deixar seu Pokémon tão buffado que era quase impossível perder uma batalha contra a IA do jogo. E, para completar, o mesmo bug funcionava quando seu Pokémon era atingido por uma técnica de modificação de atributo inimiga. Atualmente, esse glitch é usado inclusive por speedrunners para obterem Pokémons cada vez mais fortes nas batalhas.
Geração 2: Johto
Pokémon Gold & Silver
- Ano de lançamento: 1999
- Plataforma: Game Boy Color
Com o sucesso imenso e exponencial que Pokémon vinha fazendo, nada mais justo que lançar uma sequência com qualidade melhorada, uma quantidade maior de monstros disponíveis e um novo mapa, com uma nova região de culturas e locais diferentes e que, ainda por cima, permitia explorar também Kanto como pós-game. Apesar de ser considerado por muitos fãs como a “geração 1.5”, a segunda geração de Pokémon, na verdade, foi um sucesso imenso e continua entre os jogos favoritos de muitos jogadores desde aquela época. Pela primeira vez o jogo era 100% otimizado para o Game Boy Color e as cores não eram mais tão estáticas, mostravam mais variação de tela para tela, cidade para cidade, batalha para batalha.
Além dos 151 monstros já apresentados nos primeiros jogos, tivemos a adição de 100 criaturinhas, incluindo evoluções como Steelix e pré-evoluções como Pichu. Diferente dos antecessores, os Pokémon lendários da região de Johto fizeram parte da história mais diretamente e de forma mais influente (anteriormente era totalmente opcional caçar Articuno, Zapdos, Moltres e Mewtwo, enquanto em Gold e Silver você precisava cruzar com as três feras Suicune, Raikou e Entei em algum ponto de sua campanha) e a trama principal se passa três anos depois da queda da equipe Rocket derrotada por Red - portanto três anos após os acontecimentos de Red, Blue e Yellow.
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Desta vez, temos que entrar na pele de Gold, um treinador novato da cidade de New Bark, na região de Johto, que deve escolher entre Chikorita, Cyndaquil ou Totodile como seu parceiro para explorar o continente. Baseado na região centro-oeste do Japão (onde temos Osaka e Kyoto, por exemplo), temos diversos fatores visuais que nos lembram da arquitetura tradicional nipônica, como castelos, torres e pagodas, jardins, pontes e parques, entre outros. Nesta região, a equipe Rocket está tentando voltar às atividades usando ondas de rádio da torre da grande metrópole de Goldenrod para capturar, evoluir e manipular Pokémon de todos os lugares, e cabe a Gold e seu time de monstrinhos derrotá-los ao lado de nomes já conhecidos como Lance, até então o campeão da Liga.
Após terminar a história principal, Gold também ganha um passaporte para visitar a região vizinha de Kanto, o que fez os fãs da época entrarem em êxtase: duas regiões em apenas um jogo, podendo explorar primeiro os novos mapas e, no final, aquelas cidades que tanto já conheciam dos games anteriores. Como desafio final, Gold tem a chance de enfrentar o próprio Red, com seus Pokémon icônicos e um time recheado de iniciais e outros Pokémon raros.
Entre as novidades apresentadas na segunda geração nós temos a mecânica de ítens guardados com Pokémon (ou Held Items) que normalmente dão algum efeito extra ao monstrinho durante batalhas ou até mesmo para manipular suas evoluções. Também fomos apresentados pela primeira vez ao Breeding, onde podíamos deixar dois Pokémon de gêneros opostos em um Day-Care e aguardar alguns dias para recebermos um Ovo que eventualmente seria um novo monstrinho.
Tivemos também a apresentação do ciclo de dia-e-noite, que engatilhavam eventos específicos e modificavam a gama de Pokémon disponíveis em cada local por onde passávamos, e por fim tivemos a separação do atributo “Especial” entre “Ataque Especial” e “Defesa Especial” (Special, Special Attack e Special Defense, respectivamente) o que tornou os Pokémon psíquicos bem menos roubados do que eram nos games anteriores.
Pokémon Crystal
- Ano de lançamento: 2000
- Plataforma: Game Boy Color
Assim como Yellow, a versão Crystal foi lançada como uma extensão à história principal de Gold e Silver. Pela primeira vez, era possível escolher entre um protagonista masculino ou feminino, e os sprites de todos os Pokémon ganharam animações de início de batalha, dando ainda mais vida e dinamismo aos gráficos muito bonitos da segunda geração.
Apesar da trama principal ser a mesma com a equipe Rocket tentando voltar à ativa pelas ondas da Torre de Rádio de Goldenrod, desta vez temos uma história mais centrada na aparição de Suicune, uma fera lendária e poderosa que nos apresenta a Eusine, um especialista que passou a vida inteira atrás desse misterioso cão de gelo e se interessou no(a) protagonista uma vez que o próprio Pokémon parecia segui-lo(a) pela sua aventura afora. Assim como em Gold e Silver, as outras duas feras lendárias ficam se movendo de forma itinerante por diferentes locais do mapa, dando um fator muito mais RNG para encontrá-los e ainda mais dificuldade em capturá-los, uma vez que as mesmas sempre fugiam no primeiro turno de combate - além de tirarem o foco principal dos pássaros Ho-Oh e Lugia.
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Assim como a primeira geração, atualmente a melhor forma de se experimentar Johto é através dos Remakes ou Emulação.
Geração 3: Hoenn
Pokémon Ruby & Sapphire
- Ano de lançamento: 2002
- Plataforma: Game Boy Advance
Após a era do Game Boy Color, o Game Boy Advance veio trazendo melhorias na plataforma em questões gráficas e técnicas, trazendo a primeira grande mudança nos gráficos de Pokémon para algo completamente colorido - não apenas com as paletas de cores limitadas do GBC. Os gráficos novos, os novos instrumentos usados nas músicas e uma variação inovadora de monstrinhos disponíveis na nova região marcaram uma renovação na franquia e, é para muitos até hoje, a verdadeira “primeira geração” para se começar a jogar os games, ainda mais por ser nesta era que os primeiros jogos tiveram seus primeiros Remakes.
Além da adição de 135 novos Pokémon, nestes jogos podíamos explorar a região de Hoenn, um continente conhecido pelos fãs como “tendo muita água”. Praticamente metade do mapa é acessível por meio de longas rotas marítimas, tanto usando Surf quanto navegando com o barquinho do ilustre Mr. Briney, um senhor que vive em uma rota entre duas cidades e pode nos levar para diferentes cantos do grande oceano desse imenso mapa.
Nestes games, entramos na pele de Brendan ou May (a primeira geração na qual os nomes dos protagonistas não são diretamente relacionados ao nome dos jogos) e precisamos não só explorar o continente, mas juntar as oito insígnias (a quinta delas sendo diretamente uma batalha contra o pai do(a) protagonista) e acabar dando de cara com os times Aqua ou Magma (dependendo da versão), equipes de mercenários que estão tentando colocar suas mãos em raras pedras preciosas e meteoritos para acordar e capturar os poderosos Groudon e Kyogre. Novamente, somos jogados em uma trama envolvendo os Pokémon lendários e devemos balancear nossa aventura entre salvar o mundo enquanto não perdemos do foco nosso grande objetivo de ser um Mestre.
Pela primeira vez, fomos apresentados para as mecânicas existentes até hoje que são das mais influentes para os jogadores mais hardcore e até mesmo no cenário competitivo: habilidades passivas, personalidades e EV/IVs. As Habilidades passivas são conectadas diretamente aos Pokémon como uma forma de dá-los um novo poder ativado por algo feito em batalha - como a possibilidade de paralisar adversários que entrarem em contato físico com um Pokémon elétrico com a habilidade Static, por exemplo. Já nas personalidades, o monstrinho podia ser Tímido, Valente, Preguiçoso, entre outros - e a maioria das personalidades diferentes podiam aumentar e reduzir alguns atributos básicos para utilizar o melhor possível para cada membro do time.
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Nos jogos anteriores, os atributos dos Pokémon subiam a cada nível e poderiam aumentar de forma diferenciada dependendo de quais oponentes você havia derrotado, chamado de Static Experience (ou experiência estática, na tradução literal). A partir da era GBA, fomos apresentados às mecânicas de EV/IV que perduram até hoje, atribuindo um limite de pontos inatos ganhos por nível e também estabelecendo uma base para cada monstro capturado.
E as novidades não pararam por aí! Também tivemos a inauguração das Batalhas Duplas (2v2), os Pokémon Contests em que podíamos competir de formas diferentes como na beleza ou performance e também algo que salvou a vida de muitas campanhas longas: os Running Shoes, ou os sapatos que permitem correr pelo mapa segurando o botão B sem precisar de uma bicicleta para se locomover mais rapidamente entre os locais.
Pokémon FireRed & LeafGreen
- Ano de lançamento: 2004
- Plataforma: Game Boy Advance
Os primeiros de todos os inúmeros Remakes feitos para a franquia, FireRed e LeafGreen são jogos para quem queria experienciar a primeira e nostálgica região de Kanto com os gráficos e mecânicas melhorados da terceira geração. Os sprites dos Pokémon são lindos, os cenários deram toda uma nova visão agradável no querido e já conhecido continente e, embora experienciemos a mesma história e narrativa de Green, Red e Blue, temos a adição das Sevii Islands, arquipélago introduzido para nos dar também a oportunidade de capturar Pokémon de outras regiões e desafiar novas aventuras e mistérios.
Pokémon Emerald
- Ano de lançamento: 2004
- Plataforma: Game Boy Advance
Após os sucessos das “terceiras versões” Yellow e Crystal, não era de esperar menos da terceira e aclamada geração de Hoenn também. Pokémon Emerald veio para trazer as duas histórias misturadas, envolvendo o protagonista tanto com o Team Aqua quanto o Magma na mesma campanha e adicionando a trama sobre Rayquaza, um poderoso dragão lendário, interferindo no grande cataclismo que estaria para acontecer com Kyogre e Groudon caso continuassem sua feroz batalha.
O nível de dificuldade dos treinadores em Emerald é ligeiramente mais alto, mas os objetivos e adversários são basicamente os mesmos. As animações e sprites vieram um pouco melhorados e a maior adição nessa versão foi a Battle Frontier, um desafio extra para o jogador testar suas habilidades e ter a chance de recompensas e Pokémon raros (ou até mesmo não localizáveis por qualquer outra forma no próprio título).
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Emerald acabou se tornando uma excelente opção para quem quer experimentar a terceira geração de Pokémon com tudo o que ela tem direito. É um jogo completo, com um Pós-Game bastante recheado de conteúdo e uma história envolvente que engloba muito bem os acontecimentos de seus predecessores Ruby e Sapphire. Certamente um Must-Play para os fãs da franquia - tanto os mais antigos, quanto os que conheceram em gerações futuras.
Os jogos de GameBoy Advance são um pouco mais fáceis de se jogar sem precisar do console original ou emulação - embora esta ainda seja a forma mais utilizada normalmente - por já fazerem parte de coletâneas e packs clássicos relançados para os consoles mais recentes da Nintendo.
Geração 4: Sinnoh
Pokémon Diamond & Pearl
- Ano de lançamento: 2006
- Plataforma: Nintendo DS
Com o tempo passando, consoles se modernizando e gráficos ficando mais bonitos e ousados nas novas tecnologias que apaixonaram jogadores, Pokémon retornou com a quarta geração no Nintendo DS e muitas melhorias na qualidade de vida do jogador. A primeira e mais facilmente notada foram as mudanças gráficas para mapas menos “top-down” (visualizadas diretamente de cima da cabeça do jogador) para algo mais angular, utilizando melhor das placas de renderização 3D para fazer com que os sprites em píxel art desses títulos se tornassem um diferencial fascinante.
Além disso, todos os sprites eram animados durante toda a batalha, ao invés de apenas quando os Pokémon apareciam ou eram derrotados, dando mais dinamismo e vida aos monstrinhos durante os embates. As primeiras experiências da Nintendo e da Game Freak com essas novas tecnologias gráficas foram interessantes, mas ainda faltava um pouquinho de velocidade e fluidez em alguns momentos, especialmente em transições de tela e cenário.
No aspecto de gameplay, o grande diferencial da geração 4 foi a separação de habilidades com dano físico e especial entre todos os tipos. Anteriormente, o tipo do ataque escolhido (Grama, Água, Fogo ou Elétrico, por exemplo) definia se ele seria Especial ou Físico, sendo assim muito fácil de se defender de certos treinadores ou situações. A partir de Diamond e Pearl, ataques específicos seriam categorizados em um tipo de dano individualmente, ao invés de serem definidos apenas pelo elemento que faziam parte.
Com tantas mudanças técnicas, gráficas e competitivas, a campanha do jogador acabou se tornando simples, similar às anteriores, fazendo os jogadores incorporarem Lucas ou Dawn em suas aventuras pelas nortenhas e frias rotas e cidades da montanhosa região de Sinnoh, ao lado de seus parceiros Turtwig, Chimchar ou Piplup, enquanto interferem diretamente nos planos malignos da misteriosa organização criminosa Team Galactic, almejando derrotá-los. Novamente, os Pokémon lendários da região fazem parte mais direta da história, com Uxie, Azelf, Mesprit, Palkia e Dialga sendo personagens relevantes no desenrolar da trama. Tudo isso enquanto continuamos nossas aventuras para nos tornarmos um Mestre derrotando os ginásios e a Elite 4.
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A quarta geração também trouxe a conectividade online como uma nova e definitiva função, que viria a se tornar obrigatório para jogos futuros - ainda que, na época, ainda fosse bastante complicado para muitos jogadores conseguirem ter boas experiências jogando ou trocando Pokémon através da internet, uma vez que não foi algo muito explorado por eles durante a era de seu lançamento.
Pokémon Platinum
- Ano de lançamento: 2008
- Plataforma: Nintendo DS
O lançamento de Pokémon Platinum já era aguardado pelos jogadores da franquia que sabiam que após os dois títulos lançados em paralelo, uma versão melhorada seguiria. Esse título fez isso com maestria, pois, apesar de não trazer muitas novidades para o jogo em questão de história e mecânicas, fez todas as inovações de Diamond e Pearl se tornarem completas e bem trabalhadas.
Os gráficos e sprites se tornaram mais fluidos e bem animados, a renderização 3D de alguns cenários e efeitos foi melhorada e isso ajudou a velocidade e transição de cenas terem seu problema totalmente corrigido. Até mesmo a conectividade do jogo foi melhorada com a apresentação do WiFi Plaza, interessando muito mais aos jogadores a experimentarem de vez.
Pokémon HeartGold & SoulSilver
- Ano de lançamento: 2009
- Plataforma: Nintendo DS
Considerado um dos melhores remakes da franquia, HeartGold e SoulSilver trouxeram os novos gráficos, renderizações e animações da era Platinum aplicadas para a incrível geração 2, para ser possível experienciar Johto da melhor maneira possível. Apesar das melhorias gráficas e adições de mecânicas das novas gerações, não houve nada muito novo e diferente para a história do jogo, sendo novamente mais uma releitura magnificamente bem feita.
Geração 5: Unova
Pokémon Black & White
- Ano de lançamento: 2009
- Plataforma: Nintendo DS
Seguindo as tendências de lançamentos duplos, Black e White foram jogos que não trouxeram grandes novidades desde Platinum, a não ser, obviamente, a nova e imensa região de Unova que, como veremos abaixo, acabou rendendo a primeira sequência direta de games da franquia.
Entramos na pele de Hilbert ou Hilda desde o dia de selecionar seu primeiro parceiro Pokémon entre Snivy, Tepig ou Oshawott como nosso companheiro inicial, oferecidos pela renomada Professora Juniper. Nossa jornada com amigos e rivais começa na cidade de Nuvema e deverá passar por diversos locais, rotas e cidades diferentes em uma das maiores regiões já apresentadas até hoje, buscando nossas oito insígnias e, eventualmente, desafiando a Elite 4 como sempre.
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Neste jogo, batemos de frente contra o Team Plasma, liderado pelo campeão N, além do misterioso Ghetsis com seus objetivos sombrios. Durante esta aventura, os lendários Zekrom e Reshiram são peças fundamentais da narrativa. Já contando com um total de 649 Pokémon, esse jogo traz diversas possibilidades de exploração, captura, batalhas e aventuras em um dos games mais longos que temos na franquia.
Além de ter uma versão mais superior ainda aos jogos anteriores que já vinham em uma sequência de melhorias gráficas e técnicas, Black e White trouxeram ângulos dinâmicos da câmera em batalhas, mais aspectos em 3D com belos sprites e animações e também a possibilidade de realizar batalhas triplas ou rotacionais. As batalhas triplas são exatamente como as duplas, mas com três Pokémon de cada lado, enquanto as rotacionais dependiam do posicionamento de cada um dos três membros do time para se criar estratégias e trabalhar com a movimentação e rotação dos mesmos para conseguir um melhor resultado.
Pokémon Black 2 & White 2
- Ano de lançamento: 2012
- Plataforma: Nintendo DS
Ainda na era do DS, Black e White 2 vieram para fechar essa geração com chave de ouro. Ao invés de receber um terceiro jogo complementando a região como nas eras anteriores, dessa vez tivemos dois games completos se passando na mesma região e expandindo ainda mais a vasta experiência que Unova nos oferece.
A história se passa dois anos depois dos títulos originais, quando entramos nos personagens Nate e Rosa para explorarmos o continente de uma forma totalmente diferente. Novos locais no nordeste e sudoeste da região são apresentados, enquanto outros lugares já conhecidos são fechados até mais tarde na gameplay. Novamente, devemos derrotar os oito ginásios enquanto enfrentamos o Team Plasma com seus sete sábios liderados por Ghetsis, que agora está tentando ainda mais completar seus planos de dominação usando o lendário Kyurem.
Além da continuação da história e abertura de lugares novos, também somos apresentados a diversos novos personagens, como três líderes de ginásio diferentes dos anteriores, um novo rival e um pós-game recheado de Pokémon não nativos de Unova para serem capturados e adicionados ao time.
Geração 6: Kalos
Pokémon X & Y
- Ano de lançamento: 2013
- Plataforma: Nintendo 3DS
A transição do DS para o 3DS foi exatamente como esperávamos: agora começa a era totalmente 3D dos jogos de Pokémon, com modelos animados e divertidos para vermos de todos os ângulos. Foi também a primeira geração a implementar o EXP. Share (divisão de experiência adquirida em batalhas entre todos os membros do time, ao invés de ser apenas para o Pokémon que entrou no campo de batalha) como padrão desde o início, diferente de anteriormente que deveria ser um item conseguido ao longo da campanha sob certas condições.
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A florida e colorida região de Kalos, baseada na França do mundo real, tem como protagonistas Calem e Serena, que com três outras crianças são chamadas por Professor Sycamore para irem à cidade de Aquacorde escolherem seus parceiros iniciais entre Chespin, Fennekin ou Froakie e iniciarem uma missão de completar a Pokédex.
Ao longo da jornada pela região e suas cidades, coletando insígnias e mais membros para o time e para a Dex, encontramos com membros do Team Flare - que secretamente querem erradicar todos os Pokémon do mundo - e somos apresentados à trama de AZ, envolvendo um misterioso antigo Rei de Kalos e seu Floette desaparecido.
É nesse jogo também que, pela primeira vez, fomos apresentados às Mega Evoluções, estágios e formas superiores às últimas evoluções conhecidas de determinados Pokémon que recebem poderes fortíssimos através de pedras que contém tal energia. Também fomos apresentados a um dos tipos de Pokémon mais usados no meta competitivo até hoje em dia: o tipo Fada.
Pokémon Omega Ruby & Alpha Sapphire
- Ano de lançamento: 2014
- Plataforma: Nintendo 3DS
Quebrando tendências, X & Y não tiveram uma terceira versão e nem continuações diretas, mas seguiu o que havíamos visto de bom no quesito Remakes. Experienciar batalhas totalmente em 3D em Hoenn e explorar o continente da terceira geração em um 3DS foi o suficiente para tornar estes jogos os favoritos de diversos fãs ao redor do mundo. Porém, apesar de ser um jogo ótimo, é basicamente Ruby e Sapphire novamente, com gráficos mais modernos e com as mecânicas de Mega Evolução adicionadas.
Geração 7: Alola
Pokémon Sun & Moon
- Ano de lançamento: 2016
- Plataforma: Nintendo 3DS
Após a finalização da produção de Omega Ruby e Alpha Sapphire, veio o jogo que muitos fãs ou amam de paixão, ou detestam de verdade devido a tantas alterações feitas sobre a receita clássica dos jogos de Pokémon usados até agora. Nesse game localizado na região de Alola, baseada no Havaí e trazendo um clima tropical e agradável para a franquia, nós jogamos como Elio ou Selene, protagonistas dos jogos da geração, a partir do momento que somos chamados por Professor Kukui para viajarmos até o paradisíaco arquipélago e iniciarmos nossas aventuras.
A história se diferencia a partir do momento em que, após termos nosso parceiro inicial escolhido entre Rowlett, Litten ou Popplio, nosso objetivo não é derrotar líderes de ginásios de diferentes cidades, mas viajar para diferentes ilhas e desafiar seus Kahunas em tarefas conhecidas como “Island Trials” ou “Testes da Ilha”, assim modificando a forma de desenvolvimento da campanha pela primeira vez desde o primeiro jogo. Além de tais testes, o protagonista também deve derrotar os Totem Pokémon de cada ilha, além de se envolver em uma trama envolvendo a equipe antagonista Team Skull e, posteriormente, Team Aether e seu misterioso trabalho sobre as Ultra Beasts.
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O formato diferenciado com gráficos melhorados e uma gameplay única trouxe um ar fresco e inovador para seu andamento, mas a falta de elementos clássicos também gerou desconforto para quem esperava um pouco mais do mesmo mostrado nas gerações anteriores. Além desse formato, também foram apresentados as formas regionais- ou Alolan Forms - para diversos Pokémon de gerações iniciais, os Z-Moves - ou movimentos e habilidades especiais - para alguns Pokémon, 81 novos monstros atingindo um total de 802, a chance de montar em vários de seus Pokémon para viagens mais rápidas entre as ilhas e cidades, entre outros.
Pokémon Ultra Sun & Ultra Moon
- Ano de lançamento: 2017
- Plataforma: Nintendo 3DS
Apesar das controvérsias nas novidades de Sun e Moon, ainda foi um sucesso absoluto de vendas o suficiente para que a Nintendo e a Game Freak completassem Ultra Sun e Ultra Moon, mais uma vez trazendo continuações diretas dos dois jogos lançados da geração ao invés de um terceiro título a parte como nas gerações iniciais.
Apesar de ser outro título e considerado apenas uma continuação, Ultra Sun e Ultra Moon, na verdade, acabaram sendo versões melhoradas dos outros dois games de Alola, sem grandes novidades em relação à quantidade de implementos adicionados. Foram apresentados aqui, eficientemente, as Ultra Beasts e diversas modificações em lugares que já conhecíamos. Essas poderosas criaturas são mais impactantes na história e trazem alguns mistérios e aventuras a mais, mas sem sair tanto do jogo original.
Pokémon Let’s Go Pikachu! & Let’s Go Eevee!
- Ano de lançamento: 2018
- Plataforma: Nintendo Switch
Ainda fazendo parte da geração 7, mas sem nada diretamente relacionado à Alola, chegou a hora de Kanto e a primeira geração de Pokémon receberem mais um Remake e, dessa vez, com o melhor console da Nintendo em termos de gráficos e capacidades técnicas. O jogo reviveu a região inicial com a oportunidade de se locomover montado em seu Pokémon favorito, com visual totalmente repaginado e modernizado, diversos Pokémon não-nativos de Kanto e a chance de iniciar sua campanha com os mascotes dos títulos: Pikachu ou Eevee.
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A mecânica de captura de Pokémon foi totalmente modificada para que os jogadores lançassem suas Pokébolas com os controles do Switch como em Pokémon Go!, sucesso lançado pela franquia para celulares em 2016. Também foram adicionadas outras mecânicas de gerações futuras como as Mega Evoluções, mas no geral foi uma tentativa de colocar novos aspectos de gameplay em teste para o mais novo console. Tal tentativa acabou fazendo muito sucesso e abriu as portas para os games seguintes chegarem às prateleiras das lojas com um impacto ainda melhor.
Geração 8: Galar
Pokémon Sword & Shield
- Ano de lançamento: 2019
- Plataforma: Nintendo Switch
A expectativa gerada por Let’s Go foi grande, o que tornou Sword e Shield jogos muito antecipados pelos jogadores. As mecânicas de batalha e captura retornaram às clássicas e, com os gráficos melhorados e a capacidade superior do Switch, finalmente tivemos um jogo com gameplay similar aos títulos mais conhecidos no visual moderno.
Aqui interpretamos Victor ou Gloria na aventura com seu amigo e rival Hop, irmão mais novo do atual campeão de Galar, Leon. Após escolher entre Grookey, Scorbunny ou Sobble, temos que explorar o continente e suas cidades em busca das oito insígnias para derrotar a Elite 4 e nos tornarmos campeões.
Nessa aventura, 81 novos monstrinhos de bolso foram apresentados, mas ainda assim se tornou algo decepcionante para os fãs, pois a pokedex completa não era mais possível - agora havia apenas 400 pokémon no total para se colecionar ao longo da campanha. Com o lançamento de expansões e DLCs, esse número aumentou para 650, mas ainda ficou longe do total de criaturas que já passava das 800.
O maior diferencial desta geração foi a introdução das Dynamax e Gigantamax, formas que alguns Pokémon podem adquirir com a ajuda de uma Dinamax Band, tornando-os gigantescos e muito mais poderosos por alguns turnos durante a batalha. Assim como em Alola, Galar também trouxe algumas formas regionais de Pokémon antigos como Farfecth’d e Corsola.
Pokémon Brilliant Diamond & Shining Pearl
- Ano de lançamento: 2021
- Plataforma: Nintendo Switch
Novamente retornando às regiões mais antigas e clássicas, BD&SP trouxeram Sinnoh repaginada nos gráficos e mecânicas apresentados em Sword e Shield, com a pokédex incrementada e dando ao jogador um pouco do clássico e do moderno ao mesmo tempo. A Pokédex ainda não é completa, contando com apenas 493 monstrinhos - o que ainda é mais do que no último título novo da série até então -, mas que não tirou o foco da experiência da região com seus pokémons nativos que estavam presentes nos títulos originais da quarta geração.
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Pokémon Legends: Arceus
- Ano de lançamento: 2022
- Plataforma: Nintendo Switch
Não é a primeira vez que a franquia experimenta algo com viagens no tempo - mas aqui em Legends: Arceus, o jogador pela primeira vez passa por uma campanha inteira situada na região de Hisui, nome dado à região de Sinnoh centenas de anos antes de como a conhecemos na atualidade. Ou seja, a campanha inteira entrega elementos históricos do universo de Pokémon, o que fascinou jogadores e fãs e fez com que esse se tornasse um dos títulos favoritos de muitos.
Ao escolhermos Rei ou Akari, somos transportados por Arceus para o passado e devemos escolher entre Rowlett, Oshawott ou Cyndaquil, Pokémon iniciais que já haviam sido apresentados anteriormente em outros títulos da franquia, embora suas últimas evoluções tenham sido alteradas para formas de Hisui. Devemos lidar com os planos do Team Galaxy, completar a Pokédex e enfrentar diversas aventuras para completarmos a missão que o próprio Deus dos Pokémon nos deu.
O jogo conta com um mundo aberto e altamente explorável, e uma história rica e cheia de easter-eggs sobre o universo de Pokémon e toda a sua construção. Alguns novos Pokémon e formas foram adicionados e o jogo teve uma receptividade extraordinária, sendo um dos melhores jogos da linha principal a ter uma avaliação muito alta mesmo não seguindo a gameplay mais clássica envolvendo líderes de ginásio, por exemplo.
Geração 9: Paldea
Pokémon Scarlet & Violet
- Ano de lançamento: 2022
- Plataforma: Nintendo Switch
Baseada na cultura latina, Scarlet e Violet são os últimos dois jogos lançados pela franquia em sua linha principal em 2022. Com ele, temos a nova região de Paldea e um novo total de 1025 monstros colecionáveis. O game foi altamente antecipado por todos, inclusive pelos próprios desenvolvedores, aparentemente.
Apesar do jogo trazer diversas novas ideias como a Terastalização, Pokémon Paradoxo e uma região inteira para se explorar em mundo aberto, a quantidade de monstrinhos disponíveis retornou a 400 e os gráficos tão esperados do Switch, ou pelo menos que se assimilassem a outros jogos aclamados como os Lets Go e Sword and Shield, acabaram sendo entregues como mal-acabados, com renderizações inferiores e baixa resolução de texturas.
Na campanha, interpretamos Florian ou Juliana explorando Paldea e completando a Pokédex enquanto desafiamos os oito ginásios em mundo aberto. Nessa aventura, escolhemos entre Sprigatito, Fuecoco ou Quaxly como nosso parceiro inicial e, ao longo da história, damos de cara com os membros do time vilão, Team Star, e todo o plot envolvendo os lendários e os mistérios do continente.
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Todo o conteúdo novo acabou não sendo o suficiente para que fãs hardcore gostassem do game 100% devido a todas as suas imperfeições e falta de conteúdo. Ainda assim, é um jogo com uma trama interessante e vale a pena completar para se experienciar o máximo possível o universo de Pokémon.
E qual o próximo passo?
Após tantos jogos, tantas gerações, regiões, histórias, temporadas, personagens e monstrinhos, Pokémon se tornou algo imenso e muito importante na vida de milhões de jogadores ao redor do mundo, e toda a experiência trazida através desses jogos é enriquecedora e divertida. Alguns dos títulos trazem mais novidades, outros menos, mas todos fazem parte de uma única história de um mundo fantástico construído para podermos capturar e treinar nossos amigos de bolso.
Jogar Pokémon na ordem mencionada neste artigo vai fazer com que o jogador tenha o máximo de proveito em cada cantinho, cada pedaço e cada segredo desse universo e, mesmo com os momentos mais fracos, não deixa a desejar. Viajar não apenas por locais, mas por eras e gerações é algo que não é tão fácil de se fazer, mas a Nintendo e a Game Freak sabem como continuar deixando nossa franquia favorita sempre mais interessante e inovadora.
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