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Os Melhores Jogos Ambientados no Velho Oeste (Faroeste)

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Descubra os melhores jogos cheios de aventura, tiroteios e duelos no coração do Velho Oeste!

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rezensiert von Romeu

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Desde os primórdios do cinema até os dias atuais nos video games, o Velho Oeste exerce um fascínio sobre o público. A figura do pistoleiro solitário, o saloon enfumaçado, os duelos ao pôr do sol e as vastas paisagens áridas formam um imaginário que fala diretamente ao espírito de aventura, liberdade e conflito moral. No mundo dos jogos, esse cenário se transformou em um terreno fértil para histórias intensas e experiências imersivas, que vão muito além dos tradicionais bang-bangs.

O gênero western nos games, embora não seja tão comum quanto outros como gêneros como fantasia ou ficção científica, sempre ofereceu experiências e gameplays importantes. De jogos táticos a aventuras em primeira pessoa, passando por títulos que misturam ação com elementos sobrenaturais, o faroeste foi reinterpretado de várias formas, às vezes com fidelidade histórica, outras com total liberdade criativa.

Mais do que apenas o pano de fundo, o Velho Oeste nos video games muitas vezes representa temas universais como justiça, vingança, redenção e sobrevivência. Ele permite que o jogador encarne não só o herói implacável, mas também o fora-da-lei, o justiceiro, o caçador de monstros ou até mesmo um samurai em terras estrangeiras. Essa versatilidade, aliada a mecânicas de jogo variadas, fez com que o faroeste digital conquistasse seu espaço de forma única.

Neste artigo, reuni os melhores jogos ambientados no Velho Oeste, destacando títulos clássicos e contemporâneos que marcaram o gênero, não incluirei os jogos retrô como Gun Smoke, Sunsetriders, Mad Dog McCree, Red Dead Revolver e Red Dead Redemption por serem jogos obrigatários para qualquer gamer. Você vai conhecer (ou relembrar) as obras que ajudaram a definir o que é o western nos games em toda sua glória, poeira e pólvora.

Call of Juarez (2005)

O primeiro Call of Juarez apresenta uma história alternando entre dois personagens: o rebelde Billy e o fanático pregador Ray. Com uma mecânica de jogo que mistura furtividade, plataforma e tiroteios em primeira pessoa, ele inova ao alternar entre estilos de gameplay distintos. Embora o controle de Billy seja um pouco limitado, os segmentos com Ray brilham especialmente com seu “modo pregador justiceiro” em duelos intensos. A ambientação do Velho Oeste é muito boa, com cenários de minas, cidades poeirentas e trilhas por cânions, além de um enredo que bebe diretamente da fonte dos clássicos westerns. Mesmo com gráficos datados, ainda é uma boa introdução ao gênero se você jogar de mente aberta.

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Call of Juarez: Bound in Blood (2009)

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Este jogo é um prequel que leva os jogadores ao passado da família McCall, com uma narrativa centrada nos irmãos Ray e Thomas. A campanha é cheia de ação, com a possibilidade de escolher entre dois estilos de combate: Ray é mais direto, com dinamite e escopetas, enquanto Thomas é ágil, usando arco e rifles de precisão. A história é mais densa e envolvente que a do jogo original, com traços de tragédia familiar e cobiça. A ambientação é magnífica, passando por campos de batalha da Guerra Civil, vilarejos mexicanos e florestas com tom pesado. O sistema de duelos é bem aprimorado e a trilha sonora traz perfeitamente o espírito do oeste. Um dos melhores jogos de faroeste já feitos.

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Call of Juarez: Gunslinger (2013)

Gunslinger é o melhor da série, mudando completamente o tom da franquia, trazendo gráficos mais refinados em cel shading e uma história em primeira pessoa contada por um caçador de recompensas veterano. O destaque é o modo como a história é contada: Silas Greaves narra suas façanhas, e o mundo se ajusta à sua memória falha, criando sequências dinâmicas e surreais. A jogabilidade é agitada, com sistema de pontuação e habilidades desbloqueáveis. Os duelos são um show à parte e há confrontos com lendas como Billy the Kid e Jesse James. É um tributo criativo e divertido ao western, com humor, estilo e respeito pela mitologia do Velho Oeste.

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Desperados: Wanted Dead or Alive (2001)

Esse clássico de estratégia em tempo real nos apresenta John Cooper e seu grupo de foras-da-lei. Com jogabilidade tática em tempo real semelhante a Commandos, cada personagem tem habilidades únicas, Cooper é rápido no gatilho, Doc lança gás sonífero, e Kate pode distrair guardas. O design de níveis é excelente, exigindo planejamento e sincronia perfeita na hora de agir. Apesar da grande dificuldade, o charme dos personagens e a atmosfera do jogo compensam o desafio. Desperados é marco dos jogos de faroeste táticos, que combina estratégia com uma história cinematográfica.

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Desperados 2: Cooper’s Revenge (2006)

A sequência de Desperados buscou expandir o primeiro jogo, adicionando perspectiva em terceira pessoa além da tradicional visão isométrica. A história gira em torno da vingança de Cooper pelo assassinato de seu irmão. Embora a narrativa seja excelente, o jogo sofre com IA inconsistente. As missões são variadas, com seções de tiro, furtividade e até puzzles, mas a tentativa de misturar gêneros compromete o resultado. Ainda assim, vale a pena experimentar o jogo, pois há momentos brilhantes, principalmente nas interações entre os personagens e nos mapas bem construídos.

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Desperados III (2020)

Desperados III é mais um prequel que retorna às raízes táticas com excelência. Desenvolvido pela Mimimi Games, O jogo é uma aula de design estratégico. Com personagens como o silencioso Hector e a manipuladora Isabelle, o jogo oferece várias abordagens para cada missão. A mecânica de “Showdown Mode” permite planejar ações sincronizadas, trazendo uma jogabilidade fluida e profunda. O visual é muito detalhado e a trilha sonora nos leva para dentro da trama com a tensão dos tiroteios e da furtividade. Com uma excelente dublagem e história, o jogo é considerado por muitos como o ápice dos jogos táticos no faroeste.

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Westerado: Double Barreled (2015)

Este indie combina estilo retrô com liberdade de escolha. O jogador assume o papel de um caubói cuja família foi assassinada, e deve descobrir o culpado, cuja aparência muda a cada jogada. O mundo é aberto e interativo, e qualquer NPC pode ser morto, inclusive o verdadeiro assassino. O pixel art dá um charme ao jogo e o humor irônico quebra o peso da vingança. O sistema de pistas, que envolve observar trajes e comportamento, é bastante inovador e funciona bem no gameplay. Embora seja uma experiência curta, o game é muito rejogável justamente por misturar RPG e investigação com a estética dos filmes spaghetti western.

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Oddworld: Stranger’s Wrath HD (2011)

Apesar de não ser um faroeste tradicional, Stranger’s Wrath traz a essência do Velho Oeste em um mundo alienígena. O protagonista é um caçador de recompensas que usa criaturas vivas como munição. A mistura de tiro em primeira e terceira pessoa funciona extremamente bem, e a história se transforma drasticamente ao nos revelar segredos sobre o protagonista. O mundo é vibrante e criativo, com vilarejos, trilhas empoeiradas e saloons, tudo com o estilo bizarro da série Oddworld. A versão HD melhorou os gráficos e controles, tornando esse jogo uma aventura de faroeste sci-fi que você precisa experimentar.

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Six-Guns (2011)

Desenvolvido para dispositivos móveis, Six-Guns é um jogo em mundo aberto que mistura Velho Oeste com elementos sobrenaturais. O protagonista Buck Crosshaw enfrenta bandidos, lobisomens e criaturas do além. A jogabilidade lembra Red Dead Redemption, com cavalos, tiroteios, caça e diversas missões. Embora o jogo seja limitado pelos controles móveis e microtransações, ele impressiona pela ambição, especialmente considerando a época de seu lançamento. É algo acessível ao estilo western, ideal para quem quer uma experiência de bolso.

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Gun (2005)

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Lançado antes de Red Dead Redemption, Gun é um dos primeiros grandes jogos de faroeste em mundo semiaberto. O protagonista Colton White vive uma jornada de vingança e descobertas. Com tiroteios intensos, confrontos em trens, caçadas e duelos, o jogo estava à frente de seu tempo. A história é brutal, com personagens marcantes e um clima de faroeste intenso. Apesar da sua curta campanha (algo comum pra época), Gun oferece uma experiência marcante, misturando ação, exploração e uma narrativa cinematográfica.

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Hard West (2015)

Misturando táticas por turnos no estilo XCOM com elementos sobrenaturais, Hard West apresenta um Oeste repleto de demônios, pactos com o Diabo e armas amaldiçoadas. A campanha é dividida em histórias interligadas com escolhas de narrativas. O sistema de sorte substitui a mecânica de cobertura tradicional, trazendo mais tensão aos combates. A atmosfera do jogo é sombria, com uma história cheia de tragédias familiares e vinganças que deixam o jogo mais soturno. Mesmo com algumas limitações de IA, sua originalidade o torna um ótimo título para fãs de western com um toque de horror.

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Evil West (2022)

Evil West mistura ação faroeste com o sobrenatural em terceira pessoa. O jogador controla Jesse Rentier, um caçador de monstros em um mundo onde vampiros ameaçam os Estados Unidos do século XIX. Com um estilo de combate visceral e uso de armas modernas e arcaicas, o jogo lembra God of War em estrutura. A ambientação do jogo conta com saloons destruídos, desertos e fortalezas góticas. É uma experiência exagerada, mas estilosa, que injeta adrenalina e criatividade ao tradicional Velho Oeste.

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Hard West (2015)

Hard West é uma abordagem ousada e criativa ao Velho Oeste, fundindo histórias sombrias, táticas em turnos e elementos sobrenaturais. Ambientado em um oeste alternativo, onde demônios, pactos diabólicos e fenômenos inexplicáveis coexistem com pistoleiros e bandidos, o jogo tem um estilo único.

Os personagens podem adquirir habilidades especiais, algumas de origem sobrenatural, o que permite criar combinações únicas de poderes. A atmosfera do jogo e o visual combinam com o clima sinistro do enredo. Para os fãs de estratégia e do Velho Oeste, Hard West pode agradar com sua fusão de faroeste clássico e horror oculto, fugindo dos clichês do gênero.

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Hard West II (2022)

Nesta continuação, o jogo expande os elementos táticos com uma mecânica de “Bravado”, que recompensa jogadores que eliminam inimigos sequencialmente. Com personagens carismáticos e uma história que mistura trem fantasma, necromancia e gangues, o jogo mantém a pegada sobrenatural. Os graficos foram aprimorados, e as batalhas são mais dinâmicas. A combinação de RPG tático com narrativa sombria cria uma experiência maravilhosa para o jogador. Uma excelente evolução do primeiro jogo, com foco em combate e construção de equipe.

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Samurai Western (2005)

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Esse jogo inusitado da PS2 mistura samurais com o Velho Oeste. Vivenciamos a história de Gojiro Kiryu, um samurai japonês que viaja para os Estados Unidos em busca de seu irmão. Com combates rápidos e estilo hack-and-slash, o jogador enfrenta tiroteios apenas com a espada, desviando de balas em tempo real. É uma proposta diferente, ousada, que casa bem com a estética pulp. Apesar da simplicidade do enredo, a jogabilidade ágil e o estilo visual garantem uma experiência única no faroeste alternativo.

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Conclusão

O Velho Oeste é um terreno fértil para criatividade nos videogames. Dos duelos táticos de Desperados III à ação de Evil West, passando pela sátira de Westerado e as reflexões de Hard West, os jogos de Velho Oeste provam ser muito mais do que tiroteios e estradas empoeiradas. Eles exploram moralidade, vingança, justiça e até elementos sobrenaturais com profundidade e inovação. Seja você fã de ação, estratégia ou narrativa, há sempre um jogo de faroeste pronto para lhe desafiar na próxima curva da trilha.