Os 10 Pets Mais Úteis, Carismáticos e Fofos dos Videogames

NPCs são aliados, inimigos ou apenas estão ali para preencher o mundo com vida e cor. E, dentre os NPCs mais comuns que podem existir em um jogo, estão os pet. Animais, sejam animais de estimação, comuns e típicos de uma região ou de um reino. Cães, gatos, galinhas, cavalos, vacas ou cabras. Ou às vezes, animais selvagens, lobos, ursos e crocodilos, que podem ser inimigos ou apenas estarem ali para dar vida a natureza.

Mas, nem todo pet em videogame é só decoração. Muitos deles têm um papel essencial na jogabilidade: ajudam em combate, distraem inimigos, curam o jogador ou desbloqueiam segredos. E quando isso vem com carisma, fofura e um bom design, o resultado é um companheiro inesquecível.

Abaixo, uma seleção com os 10 pets mais úteis, fofos e carismáticos dos jogos, sem incluir cavalos, montarias (que, em geral, são usados apenas para deslocamento), Pokémons ou Digimons (que nem sempre podem ser classificados como pets, já que a mecânica toda do jogo gira em torno deles). E, se você ficar com dúvidas ou tiver algum pet que faltou, é só deixar nos comentários.

Os Palicos, ou Amigatos são um dos maiores acertos da franquia Monster Hunter. Eles são gatinhos antropomórficos que acompanham o jogador nas missões e têm funções práticas no gameplay, não ficando apenas como suporte visual.

Os Amigatos podem ser especializados em diferentes estilos, como cura, armadilha, bombardeio ou até distração. Eles atacam monstros, colocam armadilhas em pontos estratégicos e aplicam buffs de defesa e ataque. Em Monster Hunter Rise, por exemplo, o jogador pode configurar seus Palicos com habilidades específicas, escolher o tipo de suporte que deseja e até personalizar armaduras e armas para eles.

Em caçadas solo, eles são praticamente indispensáveis. Fora isso, o carisma deles é inegável: além do visual estilizado, eles têm cutscenes próprias e até participam da cozinha do acampamento. E como não amar esses bichinhos levando você desmaiado com o carrinho de volta para o acampamento?

Dogmeat aparece em vários títulos da série Fallout, mas é em Fallout 4 que ele ganha seu momento definitivo. Em um mundo devastado pela guerra nuclear, Dogmeat não é apenas um cão de companhia — ele é um parceiro leal e funcional. Ele pode farejar inimigos escondidos, localizar itens no cenário e enfrentar mutantes ou saqueadores diretamente.

O jogador pode comandá-lo com simples comandos contextuais, como “buscar”, “esperar” ou “ir para aquele ponto”. Além disso, ele não ocupa o slot de companheiro humano, o que permite ter a presença dele com outro aliado. A relação entre o jogador e Dogmeat é construída sem diálogos, mas com muito impacto emocional, principalmente por se tratar de um mundo onde tudo é hostil.

O vínculo com Dogmeat acaba sendo um dos poucos momentos de humanidade dentro da brutalidade do universo Fallout. E se ele morre, aí o jogador vira o próprio John Wick.

Chorizo é, de longe, um dos pets mais adoráveis já criados pela Ubisoft. Ele é um cachorro da raça dachshund (os famosos “salsichinha”)que usa uma cadeirinha de rodas para se locomover, e isso já o torna único em termos de visual e carisma. Mas não é só aparência.

Em Far Cry 6, Chorizo é um dos “amigos” (ou “amigos animais”, como o jogo define) que o jogador pode usar para ganhar vantagens táticas durante as missões. Sua principal função é distrair inimigos, o que é ótimo para jogadores que preferem abordagens furtivas. Ao evoluir seu vínculo com Chorizo, novas habilidades são desbloqueadas: ele passa a marcar itens escondidos, ajudar na regeneração de vida do jogador e até cavar para encontrar recursos valiosos.

A presença dele no campo de batalha, mesmo sem causar dano, é tão impactante quanto a de um companheiro armado. Ele muda o ritmo da missão, oferece vantagens práticas e, de quebra, conquista qualquer um com sua carinha feliz e latidos animados. Sorte dos inimigos que o Chorizo é um salsichinha. Imagina se ele fosse um Pinscher?

Trico é um dos personagens mais marcantes da geração PlayStation. Ele não é um pet no sentido tradicional, mas cumpre esse papel com muita facilidade. Em The Last Guardian, Trico é uma criatura mítica, uma mistura de gato, cachorro e ave, com comportamento imprevisível, mas progressivamente mais confiável conforme o jogador interage com ele.

O diferencial está justamente nesse comportamento semi-autônomo. Trico hesita, sente medo, se recusa a obedecer em algumas situações e reage de forma emocional aos perigos. Isso torna a relação com o jogador mais orgânica. Durante o jogo, Trico ajuda o garoto protagonista a atravessar obstáculos, alcançar plataformas inalcançáveis, lutar contra inimigos sombrios e resolver quebra-cabeças que exigem cooperação.

É um exemplo raro de pet e companion com peso narrativo e jogável ao mesmo tempo. Não se trata apenas de um “bicho bonitinho”, mas de uma parte viva da mecânica e da emoção do jogo.

Ikaros é a águia de Kassandra (ou Alexios) em Assassin’s Creed Odyssey. Embora outras águias tenham feito esse papel em outros games a franquia, Ikarus ganha o destaque já que funciona como um sistema de reconhecimento tático, essencial para o planejamento de qualquer missão. Chamá-lo ativa uma visão aérea do campo, onde é possível marcar inimigos, identificar recursos, localizar baús, definir rotas de infiltração e até prever movimentos de patrulha.

A presença de Ikaros muda completamente a abordagem do jogador, permitindo escolhas mais seguras e estratégias mais refinadas. Não se trata de um recurso cosmético ou uma habilidade qualquer: Ikaros é parte central do gameplay desde o início. Ele é o que transforma uma invasão cega em uma missão tática bem executada.

Além disso, visualmente ele tem presença e personalidade, com movimentações fluidas, sons próprios e interações recorrentes com o protagonista. Uma ferramenta vital e um ótimo companheiro.

BD-1 é um dos grandes acertos de Jedi: Fallen Order. Esse droide minúsculo, que se apoia nos ombros de Cal Kestis, não só é visualmente simpático, como extremamente útil. Durante o jogo, BD-1 desbloqueia portas trancadas, ativa painéis, mostra hologramas do mapa e, principalmente, aplica injeções de cura nos momentos mais críticos.

A forma como o jogador interage com ele é simples e intuitiva, e a presença constante dele ao lado do protagonista dá uma sensação de parceria real. Mesmo sem falas, BD-1 transmite emoções através de sons, movimentos e comportamento.

Há momentos de pura tensão em que ele se esconde, e outros em que se projeta para defender o jogador. Ele é tanto suporte técnico quanto emocional. Também é possível personalizá-lo com cores e acessórios, o que reforça o vínculo com ele ao longo da jornada.

Genshin Impact tem vários personagens com pets que fazem parte ativa das habilidades deles, o que os torna mais do que elementos decorativos. Esses pets aparecem durante as skills ou bursts e afetam diretamente o combate.

Exemplos de pets são o Guoba, da Xiangling, um ursinho que cospe fogo e aplica dano em área com o elemento Pyro. Fischl, por sua vez, invoca Oz, um corvo que dispara ataques elétricos automaticamente, mantendo o dano constante no campo. Yaoyao tem o Yuegui, um coelhinho que cura os aliados com pequenos rabanetes Dendro. Arataki Itto convoca Ushi, uma mini-vaquinha que atrai a atenção dos inimigos e causa dano Geo. Amber usa o Baron Bunny, que atrai aggro e explode com Pyro após alguns segundos. Collei invoca o Cuilein-Anbar, um mascote em forma de gatinho que gira e aplica Dendro em área, entre outros.

Esses pets são parte do estilo de jogo de cada personagem e fazem diferença em composição de equipe, reações elementais e até controle de campo. São funcionais, estratégicos e com visual extremamente carismático.

D-Dog, também conhecido como DD, é um dos companheiros mais versáteis e memoráveis de Metal Gear Solid V. Encontrado ainda filhote, ele pode ser levado para a base e treinado. Com o tempo, vira um parceiro em missões de infiltração, com funções específicas que impactam diretamente o sucesso da missão.

D-Dog consegue detectar inimigos, marcar alvos no mapa, distrair guardas e até eliminar inimigos silenciosamente se estiver com o equipamento correto. Além disso, ele pode ser equipado com itens como coletes à prova de balas ou visor noturno, dependendo do estilo do jogador.

O carisma de D-Dog é outro ponto alto: ele late, abana o rabo, interage com Snake e demonstra lealdade constante. Em um jogo onde quase tudo é frio e tático, D-Dog oferece uma camada emocional e afetiva sem perder sua utilidade.

Rush é o cão-robô que acompanha Mega Man em várias fases da série. Ao contrário de outros pets que têm uma única função, Rush muda de forma conforme o jogo: pode ser trampolim para alcançar plataformas altas, prancha voadora para atravessar abismos, submarino para fases aquáticas e até armadura em alguns jogos da franquia.

Sua presença oferece mobilidade e flexibilidade que mudam como o jogador encara o level design. Além disso, seu visual simpático e animado cria um contraste com o estilo futurista e muitas vezes sombrio do universo Mega Man.

Rush não apenas acompanha, mas adapta o gameplay de forma criativa, sempre com alguma função nova. Ele representa bem a ideia de pet funcional: um aliado que amplia as possibilidades do jogador em vez de apenas o seguir.

Meeko é um cachorro que pode ser encontrado em uma cabana isolada no vasto mundo de Skyrim. Ele não tem falas, não tem poderes mágicos e não tem nenhuma ligação direta com a história principal. Mas o que ele tem é lealdade e utilidade.

Ao aceitar Meeko como companheiro, ele passa a seguir o jogador, atacar inimigos e ajudar em confrontos simples. Ele também serve como distração, já que inimigos muitas vezes o atacam primeiro, dando tempo ao jogador para reagir. Fora isso, sua presença traz um elemento emocional para o jogo.

Em um mundo tão impessoal e mecânico quanto Skyrim, Meeko representa uma forma pura de companhia. Ele não tem habilidades especiais, mas cumpre sua função com eficiência e entrega um vínculo sincero para quem gosta de explorar o mundo com um amigo ao lado.