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Review de Prince of Persia: The Lost Crown

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Confira nosso review completo sobre um dos lançamentos mais aguardados de janeiro de 2024, Prince of Persia: The Lost Crown!

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rezensiert von Romeu

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Descubra o que há na ponta da sua espada!

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Prince of Persia é uma icônica franquia de videogames que mergulha os jogadores em um mundo místico, repleto de aventuras épicas, intrigas e habilidades acrobáticas impressionantes.

Desde a sua estreia, em 1989, este universo cativante tem evoluído ao longo das décadas, conquistando corações e mentes de jogadores ao redor do mundo. Ao combinar narrativas envolventes, design de níveis desafiadores e um protagonista carismático, a franquia Prince of Persia estabeleceu-se como uma referência no gênero de ação e aventura.

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Agora, em 18 de janeiro de 2024, a franquia retorna com um novo título: “Prince of Persia: The Lost Crown”.

Diferente dos últimos jogos que buscavam uma mecânica mais focada em ação, essa nova IP se volta ao estilo Metroidvania, mostrando como este ainda pode trazer excelentes games e inovações.

Conheça agora todos os detalhes sem spoilers desse novo Prince of Persia, assim como dicas para ajudá-lo em sua própria jornada!

Os Sete Imortais

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Prince of Persia: The Lost Crown nos introduz a Sargon, um dos Sete Imortais responsáveis em defender a Pérsia, todos comandados por Vahram, o herói mais habilidoso e mentor do protagonista. Durante os primeiros minutos de jogo, somos introduzidos a um conflito entre os soldados persas juntos dos Sete Imortais contra os guerreiros sanguinários Kushans, liderados pelo general Uvishka.

Sargon não pertence à realeza e possui uma história de superação e garra, que nos faz se identificar e envolver mais com a sua jornada. Ao longo dela, vamos conhecendo um pouco mais sobre cada um dos Imortais, suas habilidades e ligações com a trama e com o protagonista.

Metroidvania com Excelentes Referências!

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Este novo título da Ubisoft aposta no estilo Metroidvania, apresentando um mapa extenso com diversas salas, lugares secretos, poderes diferentes para desbloquear e habilitar novas regiões através deles. Com esse modelo de gameplay, ele foca na exploração e não mantém uma estrutura linear para de avanço.

Podemos notar diversas referências a jogos do estilo que fizeram sucesso recentemente, dentre elas a utilização dos amuletos. Conforme cumprimos missões secundárias, primárias ou encontramos baús secretos, liberamos amuletos que nos fornecem bônus como dano extra, mais vida, resistência a algum tipo de dano, mecânica semelhante a que encontramos em Hollow Knight.

Celeste, figura proeminente entre as influências, destaca-se como um jogo canadense que explora a jornada ascendente de Madeleine pela montanha que dá nome ao jogo. Este título é amplamente reconhecido pelo desafiador design de níveis - uma característica que também se destaca em The Lost Crown.

Em Celeste, a presença de morangos colecionáveis adiciona uma dimensão intrigante, contribuindo para desbloquear um final alternativo. Contudo, sua obtenção demanda a realização de saltos intricados, alcançáveis apenas após a aterrissagem segura em áreas designadas.

Comparativamente, em Prince of Persia, encontramos as moedas de Xerxes, cuja mecânica assemelha-se à dos morangos em Celeste. Ambos os elementos desafiam os jogadores a realizar ações precisas e habilidades excepcionais para alcançar recompensas significativas, consolidando a complexidade e profundidade dessas experiências de jogo.

Exploração Com Benefícios

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Uma das coisas mais frustrantes em jogos de exploração é ir até determinada região e não obter nenhuma recompensa por conseguir alcançar aquele lugar. Em The Lost Crown, até mesmo os coletáveis e tutoriais lhe darão alguma recompensa.

Ao longo do jogo, é possível encontrar jarros com areias do tempo das quais, uma sala em especial, jogadores podem recolher recompensas para cada jarro coletado. Diversas salas desafiam jogadores a coletarem moedas Xerxes executando uma sequência de saltos e uso das habilidades, elas podem ser trocadas com um mercador por itens únicos e poderosos.

Todo inimigo derrotado derruba dois tipos de estilhaços, um verde e outro roxo. O verde enche sua barra de especial, chamada Athra e a roxa pode ser usada para comprar itens com a mercadora, comprar o mapa da região com determinado NPC ou até mesmo melhorar seus amuletos e equipamentos!

Sempre preste atenção ao cenário! Diversos baús secretos podem ser obtidos por executar uma ação que o cenário irá lhe indicar, por exemplo, usar determinada arma em um ponto da sala, utilizar algo dali para interagir com outro objeto, além de diversas salas secretas que podem ser encontradas com a ajuda de amuletos ou apenas por tentativa e erro de bater em paredes suspeitas.

Acessibilidade

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The Lost Crown abraça todos os tipos de jogadores, novos e já habituados a metroidvania, e para melhorar a experiência de ambos ele conta com diversas opções de acessibilidade e mecânicas para ambos tipos de jogadores.

Para auxiliar aqueles que não estão habituados a esse tipo de gameplay ou apenas querem uma jogabilidade mais casual, ao iniciar um novo jogo você poderá selecionar entre o modo Exploração ou Guiado. No Exploração, poucas informações no mapa serão mostradas, fazendo com que o jogador descubra por conta própria o mundo. Em contrapartida, no modo Guiado, jogadores terão acesso a ícones no mapa mostrando a localização do próximo objetivo, caminhos disponíveis e bloqueados.

Além das quatro dificuldades padrões do jogo (Iniciante, Guerreiro, Herói e Imortal), é possível optar por uma dificuldade personalizada, com definições exatas do que cada um deseja que se dificulte ou fácil ao longo do jogo, como vida dos inimigos, dano inimigo, dano ambiente, dificuldade do aparo, intervalo de esquiva, consumo e ganho de Athra.

Uma novidade inovadora no game que irá ajudar muito é o sistema de memória: jogadores possuem uma quantidade limitada de uso de “Fragmento de Memória”, uma habilidade que permite tirar uma foto de qualquer parte do cenário e deixando um ícone da mesma no mapa, acessível a qualquer momento para lembrar o que há naquela região. Essa mecânica permite lembrar de um lugar que antes não tinha acesso pela falta de uma habilidade, um bau que precisa de determinado item ou até mesmo um inimigo poderoso!

Uma opção que recomendamos é a de ativar as *“Interações Visíveis”, pois sem ela ativa, itens coletáveis voltados para a história do jogo são muito difíceis de serem vistos, sendo necessário estar em cima do objeto e apertar o botão de ação para reconhecê-lo. Após ativá-la, um brilho aparecerá em cima do item, independente de te-lo visto anteriormente ou não.

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Outras opções podem ajudar ainda mais os jogadores mais casuais, como “Assistência de Plataforma”, que cria portais para pular as sessões de plataformas desafiadoras. “Descongelamento automático” permite se livrar de congelamentos sem pressionar nenhum botão.

Tudo no modo de acessibilidade permite com que o jogador molde o game para que torná-lo mais desafiador ou casual.

Gameplay de Combate

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Devido ao sistema de side scroll por ser metroidvania, o jogo consiste em um combate dinâmico, rápido e muito intuitivo. Ao longo da jornada novos combos serão liberados e novos poderes finalizadores são habilitados.

O jogo não possui uma progressão estilo de RPG, porém existe um sistema de melhoria de atributos, equipamentos e acessórios. Conforme jogadores progridem na história, sentirão que determinadas áreas obrigam as melhorias de suas armas, então equipe determinados amuletos e utilize de outras estratégias para conseguir avançar com mais facilidade.

Os chefes também possuem combates e estratégias distintos que exploram várias mecânicas do game, como pulo duplo, voltar no tempo e dash. Um ponto fraco nesse quesito é que alguns sub-chefes acabam se repetindo ao longo do jogo.

Seguindo outros jogos baseados em souls-like que também são metroidvania, como Salt and Sanctuary ou Death Gambit, The Lost Crown possui sistema de parry, o que faz o jogo ser sempre empolgante e recompensador quando esse movimento é executado no tempo perfeito. Quando os inimigos brilham em amarelo, caso o jogador consiga um parry, Sargon executará um movimento finalizador, com dano aumentado e efeito visual cinematográfico.

O level design faz com que toda a curva de aprendizado do sistema de combate seja apresentada de forma progressiva, adaptativa e permite que cada pessoa jogue no seu próprio estilo.

Prince of Persia: The Lost Crown - Quanto tempo para finalizar?

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Jogando pela primeira vez, explorando bem o mapa e fazendo diversas sidequests, pode-se levar cerca de 16 horas em média para finalizar o jogo. Para aqueles que buscam os 100% ou todas as conquistas, The Lost Crown pode se estender entre 30 e 40 horas. Após conhecer o jogo, é possível finalizar sua história principal em cerca de seis horas.

Vale a pena jogar Prince of Persia: The Lost Crown?

Sem dúvidas.

Prince of Persia: The Lost Crown traz o retorno da franquia com louvor e um trabalho impecável pela Ubisoft Montpellier, mesma produtora de outros jogos que foram bem recebidos como Rayman e Beyond Good and Evil.

Todos os fãs de metroidvania encontrarão em The Lost Crown uma excelente experiência e diversão emergidos em excelentes gráficos 2D e 3D, somados a uma trilha sonora envolvente. A dublagem está muito bem feita, incluindo o idioma persa, que pode proporcionar uma experiência a mais para aos fãs mais entusiastas.

Se você se divertiu com Hollow Knight, Celeste, Blasphemous e Castlevania, com certeza irá amar o novo Prince of Persia. Caso contrário, The Lost Crown talvez não seja o jogo ideal para você.

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Se você ficou interessado em jogar ou já está jogando, comente suas experiências e expectativas! Confira também nosso artigo sobre 10 Jogos do estilo Soulslike para te desafiarlink outside website!