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The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom - Análise e Teorias

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Com o novo jogo de The Legend of Zelda chegando, alguns estão analisando o trailer e teorizando o que está por vir. Neste artigo, compilamos as principais teorias em torno do título!

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O próximo título da série Zelda está para chegar, e mesmo com um trailer curto, os fãs já o dissecaram para trazer novas teorias. Neste artigo, vamos analisar os pontos principais do trailer para avaliarmos o que está por vir no mais novo jogo da Nintendo.

Linha do Tempo

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The Legend of Zelda possui diversas teorias sobre múltiplas linhas do tempo entre os jogos principais. O que mais se acredita, pelos eventos mostrados no trailer, é que esse jogo se passa na linha do tempo do Herói Derrotado, que acontece após o herói do tempo falhar na missão e Ganondorf tomar o controle de Hyrule.

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O que fortalece essa teoria é o mapa ser muito semelhante ao de A Link to the Past, quase como se o jogo fosse uma continuação direta, e também o fato de Ganon estar em sua forma bestial de porco, muito comum nos jogos dessa cronologia!

Mapa de Hyrule

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Pelo pouco que deu para ver no trailer, o mapa tem as mesmas localizações de Legend of Zelda: A Link to the Past, quase como se fosse uma variação reimaginada dele.

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O trailer também mostra que eles expandiram a região com novas áreas, com um Gerudo Valley e uma Death Montain, que nunca apareceram nos jogos da série top-down.

Gerudo Valley
Gerudo Valley

Capuz Azul

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O Capuz azul que Link aparece usando no início da cena, e que mais tarde Zelda pega para possivelmente se disfarçar durante o jogo, é muito semelhante ao que Link usa em Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, indicando uma possível ligação dos títulos mais recentes com os jogos mais antigos da série.

Primeira aparição de Link com o capuz azul no trailer de The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Primeira aparição de Link com o capuz azul no trailer de The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Zelda presa e disfarçada

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Sem muita explicação, uma das cenas que aparecem no trailer mostra a princesa presa no mesmo calabouço em que ela estava em A Link to the Past, onde ela conhece a fada Tri , que dá o seu cajado para Zelda escapar.

Prisão em Legend of Zelda: A Link to the Past
Prisão em Legend of Zelda: A Link to the Past

Nas cenas, os guardas não parecem controlados por Ganon como acontecia nos jogos passados da série, e nem existiria motivo para estarem já que vilão está perdido na Fenda junto a Link, então pode existir um novo vilão que esteja usurpando o trono. Isso faz com que Zelda precise usar o capuz de Link para passar despercebida pelos lugares.

Fendas estranhas

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Após derrotar Ganon, uma fenda estranha no chão aparece e puxa o herói, e antes de ser totalmente sugado, ele liberta Zelda.

Ao que tudo indica, Ganon não é o verdadeiro culpado pelas fendas, já que elas apareceram após ele ser derrotado e também se perder junto a Link. Elas aparecem em diversos locais de Hyrule, e várias pessoas estão sendo sugadas por essas fendas na trama.

Além de estar atrás de Link, Zelda também terá a dura missão de parar as fendas antes que toda Hyrule seja consumida.

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No trailer, também é mostrada uma cena onde Zelda está em um barco em uma dessas fendas, o que mostra que não teremos apenas um mapa no game - uma ideia semelhante ao Dark World de A Link to the Past e também ao mapa subterrâneo de Tears of the Kingdom.

Mecânicas de Gogo

Esse novo Zelda terá uma mecânica diferente dos seus antecessores de tela vista de cima. Os antigos jogos se baseavam em Link entrar em dungeons, e encontrar algum item chave que ajudasse ele a passar locais específicos, sendo uma bomba para explodir locais e liberar acesso a novas áreas, hookshots que ajudavam Link a alcançar novos locais e flechas para apertar botões.

Já Echoes of Wisdom está tentando algo novo: Zelda ganhará um cajado da fada Tri, que permitirá ela a criar objetos específicos, sendo uma mesa, uma cama, pula-pula ou até inimigos, onde a fada sinaliza com pequenos triângulos a quantidade de objetos que podem ser criados, e cada objeto pode gastar um número diferente de triângulos para ser invocado.

Nas costas de Tri, existem 4 triângulos
Nas costas de Tri, existem 4 triângulos

Depois de invocar a mesa, Tri ficou com 3 triângulos
Depois de invocar a mesa, Tri ficou com 3 triângulos

Essa mecânica é uma maneira de dar liberdade para que o jogador consiga resolver problemas ou acesse locais novos do mapa, onde cada jogador possa acessar a mesma área de maneiras diferentes, uma mecânica que foi um dos pontos-chave dos jogos Breath of the Wild e Tears of the Kingdom, que sempre foi elogiado por dar muita liberdade para os jogadores, e onde cada experiencia era única.

Zelda como a Heroína

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Os jogos da franquia tem tirado o estigma de dama indefesa de Zelda e lhe dando um papel mais ativo faz bastante tempo: ela já se disfarçou como Sheik e foi parte importante na jornada de Link em Ocarina of Time, em Wind Waker, ela era uma pirata destemida, e em Breath of the Wild, ela foi responsável por selar a Calamity Ganon enquanto Link estava se recuperando no templo.

Pela primeira vez de maneira oficial pela Nintendo, ela será a heroína em um jogo da série, onde o destino de toda Hyrule está nas mãos da Princesa.

Uma pequena curiosidade é como Echoes of Wisdom pode ser a primeira vez em que controlamos Zelda em um jogo da linha do tempo oficial da franquia, mas não é o primeiro jogo em que controlamos Zelda de verdade - Em uma parceria entre a Nintendo e Philips, foi feito para o console CD-i três jogos de Zelda, sendo dois deles protagonizados pela princesa, Zelda: The Wand of Gamelon e Zelda’s Adventures.

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Zelda: The Wand of Gamelon é um jogo no estilo side scroll 2D com uma gameplay semelhante a de The Legend of Zelda II: Adventures of Link, o game ficou mais famoso na internet pelas suas cutscenes com desenhos estranhos e engraçados, gerando até memes pela internet.

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{Cutscene de Zelda: The Wand of Gamelon}

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Zelda’s Adventure é um jogo em estilo top-down, semelhante ao primeiro jogo da série e o A Link to the Past, mas ele ficou marcado por tentar fazer um jogo com os sprites usando pessoas reais, uma técnica semelhante a de Mortal Kombat.

Mas se em Mortal Kombat a composição artística teve todo cuidado com os personagens e cenários, em Zelda’s Adventure tudo que vimos foi um jogo de tela de cima com aspecto sujo e feio, sendo até difícil identificar o que cada elemento na tela era. O jogo também tinha cenas em live-action com umas péssimas interpretações e um figurino vergonhoso até para a época.

Princesa Zelda na cutscene inicial do game
Princesa Zelda na cutscene inicial do game

Gameplay de Zelda's Adventures
Gameplay de Zelda's Adventures

Os três jogos lançados para CD-i não são canônicos em nenhuma das linhas do tempo da série, e a Nintendo prefere esquecer a existência deles.

Sheikahs

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Como o povo gerudo, o que parecem ser sheikahs aparecem no trailer e é possivelmente em uma Kakariko Village, que não estava presente no jogo A Link to the Past, o que comprova a expansão do mundo aberto.

É interessante notar como o jogo está aproveitando da identidade visual que os Sheikahs adotaram nos jogos de Breath of the Wild, onde em uma cena que Zelda está em um laboratório, o cientista lembra muito o personagem Robbie de BOTW, e seus equipamentos são semelhantes aos do jogo anterior.

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Também vemos uma anciã salvando Zelda com ataque ninja, onde muitos acreditam que seja a Impa desse jogo, uma personagem que já desempenhava o papel de guardiã da princesa em outros títulos, e sempre era representada como uma sheikah, sendo uma idosa em alguns deles.

Duas gerações de Zoras

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Uma cena que deixou muitos fãs curiosos é onde aparecem duas espécies de Zoras no que parecia ser uma discussão, cada uma é de uma geração de jogos diferentes, sendo eles River Zoras, e Sea Zoras.

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Originalmente, os River Zoras eram inimigos dos jogos clássicos, sempre aparecendo para atrapalhar, existindo até uma boss fight em The Legend of Zelda: A Link to the Past contra o King Zora, eles são geralmente representados como uma espécie selvagem e monstruosa nos jogos.

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Já os Sea Zoras são uma espécie antropomorfizada aliadas ao reino de Hyrule, eles tiveram sua primeira aparição em Ocarina of Time, lá eles são totalmente amigáveis com Link em seu reino, e o rei até presenteia Link com uma túnica do reino dos Zoras, um item de grande valor. No final de Ocarina of Time, os Zoras comemoram ao lado de outros povos, mostrando que eles eram um povo amistoso.

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Antes, existia uma explicação de que, na linha do tempo do Herói Caído, como Ganondorf tomou controle da Triforce e se tornou Ganon e começou a Era of Light and Dark, os zoras com o passar do tempo começaram a se tornar selvagens e regredir para uma espécie mais animalesca.

Aparentemente, Echoes of Wisdom vai descartar essa antiga explicação, e possivelmente as duas espécies de Zoras serão raças diferentes.

Conclusão

Apesar de pouco tempo de trailer, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom mostrou diversos elementos interessantes para os fãs teorizarem e ficarem ansiosos. Essa é a primeira vez que teremos o retorno de um jogo no estilo dos clássicos em top-down desde o remake de Link’s Awakening em 2019, e mostrando que a Nintendo ainda sabe reinventar uma gameplay clássica.

Como o game traz elementos de vários games da franquia, como as duas gerações de zoras, os gerudos, elementos Sheikahs semelhantes os dos últimos jogos da série, e a Deku Three em Lost Wood, onde fica o pedestal da Master Sword, parece que ele tenta conectar todas as gerações em um único jogo, o que alguns fãs até teorizam que pode ser uma maneira de "unir" as três linhas do tempo e a linha do tempo de Breath of the Wild.

The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom chegará em 26 de setembro, e será o primeiro jogo da série Zelda totalmente traduzido oficialmente em PT-BR pela Nintendo.