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10 Jogos Clássicos do NES que merecem um Remake!

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Confira neste artigo dez jogos clássicos de NES que merecem ganhar um remake ou um tratamento remasterizado para os consoles modernos!

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rivisto da Romeu

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Remakes: A Preservação e Renovação de Clássicos

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Os jogos clássicos são os pilares da cultura dos games, mas muitos enfrentam barreiras tecnológicas e de acessibilidade que os distanciam das novas gerações. Remakes não apenas revitalizam experiências nostálgicas, mas também modernizam mecânicas ultrapassadas, ampliam narrativas e integram recursos audiovisuais contemporâneos.

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Jogos possuem histórias ricas e sistemas inovadores para sua época, mas sofrem com limitações gráficas e hardware fraco. Franquias como Resident Evil demonstraram que remakes podem resgatar a essência de um jogo enquanto introduzem inovações, como a RE Engine, que elevam a imersão e o realismo.

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Remakes também podem preservar legados, jogos que moldaram gêneros podem cair no esquecimento devido à falta de exposição em plataformas atuais. Modernizá-los permitiria que novos jogadores descobrissem suas narrativas pioneiras, enquanto fãs antigos revisitariam universos queridos com perspectivas renovadas.

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Neste artigo, separei 10 jogos do NES que são exemplos de inovação técnica, gráficos refinados para a época e histórias que transcendem o tempo, podendo ser recontadas de várias formas em remakes modernos. Não coloquei na lista jogos da Nintendo e nem os games que já possuem jogos atuais com suas histórias renovadas.

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Holy Diver

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Lançado em 1989 pela Irem, Holy Diver é um clássico que transpira a energia do heavy metal dos anos 80. Inspirado no álbum de Ronnie James Dio, o jogo possui uma narrativa de fantasia: Randy, um mago que enfrenta o Rei Demônio Black Slayer para salvar um mundo que está em ruínas. A trama é repleta de nomes como Zakk e Ozzy, capturando o espírito kitsch das capas de LP's de Heavy Metal da época.

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O jogo lembra Castlevania visualmente, mas possui mecânicas únicas. Randy tem um pulo flutuante e controle aéreo, além de ataques mágicos. O sistema de magias, como Twin Fire (projéteis duplos) e Blizzard (congelar os inimigos) exige mana, enquanto botas de salto alto e cajados ampliam as possibilidades ao jogo.

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Os píxeis no estilo gótico brilham em cenários como catedrais sombrias e labirintos, enquanto a trilha sonora é repleta de riffs de guitarra. Com efeitos sonoros potentes, como o estrondo do Trovão, trazem um impacto visual e sonoro às habilidades do personagem.

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Holy Diver tem inimigos traiçoeiros como caveiras que atacam pelas costas e chefes cruéis que exigem memorização de padrões e reflexos rápidos. O jogo possui continues infinitos, o que é um alívio em fases caóticas como a Hell of Entrails, com armadilhas e inimigos a todo momento. A sensação de superação ao terminar o jogo é digna de assistir a um show ao vivo de Heavy Metal.

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Além de merecer um remake, seria uma homenagem incrível, tanto ao Heavy Metal, quanto a Dio. O jogo é ideal para amantes de desafios old-school com uma dificuldade que é um teste de persistência, algo que se encaixaria perfeitamente nos games atuais onde o progresso é uma conquista digna de um solo de guitarra dos anos 80.

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Mighty Final Fight

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Lançado em 1993 pela Capcom, Mighty Final Fight é uma adaptação do clássico arcade Final Fight para o NES, sendo uma dos últimos jogos para o console 8-bits. Com estilo visual em chibi, o jogo transforma a violência urbana de Metro City em uma experiência cartoonizada, mantendo a essência do beat 'em up.

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A história segue o enredo clássico, Mike Haggar, Cody e Guy em uma jornada para resgatar Jessica das garras da gangue Mad Gear. Inimigos como Andore em versão miniatura e fazem do game um clássico do console.

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Um remake traria todos os elementos que as limitações técnicas do console original deixaram de lado. Um jogo obrigatório para fãs de beat 'em ups que apreciam humor, cartoons e mecânicas de briga de rua.

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Kid Dracula (Akumajō Special: Boku Dracula-kun)

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Lançado em 1990 para o Famicom (NES no Japão), Kid Dracula (também conhecido como Akumajō Special: Boku Dracula-kun) é uma paródia da série Castlevania, misturando elementos de Mega Man com um estilo visual chibi e humor absurdo. O jogo segue o jovem Drácula em sua jornada para derrotar o demônio Galamoth, com fases que variam entre castelos góticos a cenários espaciais, repletos de referências cômicas à franquia original.

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Com gráficos no estilo super-deformed e trilha sonora leve, o jogo captura o tom cartunesco que se prpropõem. Detalhes como a animação do sorriso do protagonista ao carregar ataques reforçam o charme do jogo.

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As fases são criativas, com mecânicas de plataformas móveis e gravidade reversa. Os chefes, são carismáticos (como um fantasma que chama a família para ajudar na briga). Ataques de magia e habilidades adquiridas durante o game, como se transformar em morcego e caminhar no teto dão ao jogo leveza. O sistema de magias, incluem ataques carregáveis e habilidades únicas do vampirinho. A jogabilidade é fluida, com o pulo flutuante e o controle aéreo que facilitam as estratégias nas fases.

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Kid Dracula é um clássico perfeito para um remake. Os fãs de games de plataforma com humor excêntrico, seriam presentados com um jogo de design criativo, garantindo uma experiência nostálgica e memorável.

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Chip 'n Dale: Rescue Rangers

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Lançado pela Capcom em 1990, Chip 'n Dale: Rescue Rangers é um clássico cooperativo do NES trazendo todo o charme do desenho animado. A dupla de esquilos investiga crimes em cenários como parques, oficinas e navios, enfrentando o vilão Fat Cat. A jogabilidade mistura fases de plataformas e puzzles simples. Objetos como caixas e maçãs são armas e ferramentas, podendo ser carregados para ativar mecanismos ou bloquear inimigos.

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Os sprites são muito coloridos e as animações fluidas, capturam a essência do desenho. O cooperativo local é o coração dos dois jogos. Com mecânicas únicas, como arremessar o parceiro para alcançar áreas altas. A progressão é muito criativa, apresentando fases como a fábrica de brinquedos com engrenagens móveis e plataformas instáveis

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O segundo jogo aprimora a fórmula, adicionando movimentos como deslizar e arremesso vertical, além de inimigos mais variados e fases temáticas como Egito e a mansão assombrada.

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Chip 'n Dale: Rescue Rangers, é um clássico dos jogos cooperativos. Perfeito para adultos e crianças. Um remake seria uma celebração de amor aos desenhos animados dos anos 90.

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Batman: Return of the Joker

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Lançado pela Sunsoft em 1991, Batman: Return of the Joker é um marco técnico do NES, além do espetáculo visual com gráficos que mais parecem de jogos de 16-bit, os sprites enormes, efeito parallax complexos e cenários detalhados, como fábricas e bases futuristas fazem deste jogo uma joia rara do console.

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A jogabilidade de Batman é algo louvável, o homem-morcego abandona os punhos por uma arma de pulso. O arsenal inclui armas como a crossbow , ótima para derrotar inimigos rapidamente, e a transformação em Batman dourado ao coletar orbes, concedendo invencibilidade temporária. Apesar de o combate ser simples, o jogo não perde nada para os jogos de 16 bits da época.

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Os chefes têm um sistema de saúde numérico (até 80.000 pontos), o que faz com que os jogadores façam ataques agressivos. As fases de shoot 'em up com jetpack são visualmente impressionantes.

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Um clássico técnico que envelheceu como vinho; ideal para um remake com uma estética retrô e trilhas épicas.

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Blaster Master

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Lançado pela Sunsoft em 1988, Blaster Master combina ação lateral, exploração e elementos Metroidvania. Jason persegue seu sapo Fred, que sofreu uma mutação por radiação. No mundo subterrâneo ele encontra o tanque Sophia III para combater criaturas mutantes. Embora a narrativa tenha muitos furos, o jogo é compensa com uma jogabilidade inovadora e desafiadora.

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Alterna entre duas perspectivas: no tanque, em side-scrolling, com tiros multidirecionais e pulos precisos, e a pé, em visão superior, onde Jason enfrenta chefes em labirintos. A progressão exige escalar paredes, inspirado em Metroid.

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O jogo sofre com falta de saves, obrigando os jogadores a zerar em uma sessão, um desafio grande especialmente nas fases finais. Com armadilhas traiçoeiras, plataformas escorregadias e inimigos regenerativos, a física do tanque, com inércia realista, exige precisão para evitar quedas fatais.

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Blaster Master é digno de um remake, inovador em sua época, mas com falhas que podem ser refeitas em um novo game. Recomendado este jogo fortemente para fãs de desafios retrô e ação.

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Vice: Projeto Doom

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Vice: Projeto Doom foi lançado pela Aicom/Sammy em 1991, se tornando uma jóia perdida no meio da vasta biblioteca do console. Combinando o gênero de plataforma, tiroteios em primeira pessoa e perseguições de carro, o jogo tem uma história densa de filmes de ação, repleta de alienígenas e conspirações.

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Inspirado em Ninja Gaiden e Castlevania, o jogador está na pele do detetive Hart em uma missão para destruir a corporação B.E.D.A., que distribui uma droga alienígena chamada Gel.

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Com estágios principais em side-scrolling, Hart usa um chicote a laser, revólver e granadas para enfrentar inimigos como ninjas, robôs e até um "zumbi chinês". Os controles são precisos, permitindo correr agachado e ataques em movimento. AS fases de carro, são em visão superior e as fases com tiros são em primeira pessoa, adicionando uma variedade incrivel ao jogo.

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Com gráficos impressionantes, o jogo é uma peça perfeita para um remake. Com cenários detalhados, como docas e laboratórios futuristas e cutscenes em estilo anime são um prato cheio para uma trama absurda e futurista.

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Code Name: Viper

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Lançado pela Capcom em 1990, Code Name: Viper é um run and gun, no pepel do agente Kenny Smith (codinome Viper), os jogadores entram uma missão para desmantelar um cartel de drogas na América do Sul, resgatando reféns e desvendando a identidade do líder criminoso.

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A história é carregada de elementos da guerra às drogas muito popular nos anos 90, e reforçada por cutscenes que revelam pistas, dando um tom cinematográfico ao jogo.

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Com gráficos detalhados para o NES, os cenários variam entre selvas, fábricas e mansões. Com animações fluidas, o jogo é inspirado em Rolling Thunder, e se destaca pela mecânica de saltos altos e portas giratórias, usadas para resgatar os reféns e pegar munição.

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Code Name: Viper seria um ótimo remake para os novos consoles, com uma experiência sólida, ideal para fãs de desafios e nostalgia dos anos 1990.

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Shatterhand

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Lançado pela Natsume em 1991, Shatterhand mistura ação frenética e mecânicas inovadoras. O jogo segue Steve Hermann, um policial com braços cibernéticos, em uma missão para derrotar a organização terrorista Metal Command. A história é uma adaptação de um seriado japonês (Super Rescue Solbrain), ganhando um enredo cyberpunk repleto de exageros típicos dos anos 90.

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Com gráficos impressionantes e detalhados, como efeitos parallax e cenários como labirintos subterrâneos e cidades em chamas. O combate é centrado em socos poderosos, capazes de destruir projéteis, mas a verdadeira estrela são os robôs. Coletando combinações de letras (α e β), o jogador convoca aliados com habilidades únicas: espadas, lança-chamas, granadas e até invencibilidade temporária.

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Apesar de subestimado em seu lançamento, Shatterhand ganhou status cult entre os jogadores. Sua jogabilidade e inovações gráficas, fazem deste clássico um candidato perfeito para um remake, equilibrando desafio e criatividade na medida certa.

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Metal Storm

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Lançado pela Irem em 1991, Metal Storm possui uma mecânica inovadora de inversão gravitacional. Controlando o mecha M-308 Gunner, o jogador enfrenta uma base em Plutão para desativar a arma GigaDeath, em uma história típica de ficção científica, porém com detalhes brilhantes.

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Os gráficos são impressionantes para a época, com parallax scrolling avançado para o NES, criando profundidade em cenários futuristas. Apesar das cores às vezes ficarem muito berrantes na tela, a animação do mecha e explosões em estilo anime são maravilhosas.

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O grande trunfo do jogo é a capacidade de alternar a gravidade com um botão, transformando tetos em pisos e vice-versa. Essa mecânica não é apenas um truque gráfico. As fases em forma de labirintos, com plataformas móveis e chefes que exigem domínio absoluto dessas habilidades, são essenciais para sobreviver no jogo. O design de fases é perfeito, explorando rolagem vertical infinita e puzzles baseados em posicionamento gravitacional.

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Metal Storm é um jogo perfeito para uma nova roupagem, que combinaria seu desafio técnico e criatividade. Sua mecânica única influenciou títulos como Super Mario Galaxy. Seria um jogo imperdível para fãs de ficção científica e mechas.

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Little Nemo: Dream Master

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Little Nemo: Dream Master é mais um dos ótimos jogos jogo feitos pela da Capcom. Lançado em 1990, é uma adaptação do clássico filme/anime Little Nemo in Slumberland, o jogo e uma aventura de plataforma extremamente criativa.

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O jovem Nemo explora o mundo dos sonhos para recuperar as chaves do reino das mãos do Rei Pesadelo, usando doces para domar animais e usar suas habilidades. Os animais incluem o sapo salta pode saltar muito alto, a toupeira escava túneis e o gorila destrói obstáculos, entre outros extremamente criativos.

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Os gráficos são detalhados e coloridos, capturando o surrealismo dos quadrinhos, com cenários belíssimos como um labirinto de cogumelos brilhantes. Cada fase é um sonho distinto, entre florestas a castelos de doces, exigindo o uso dos animais para superar os puzzles e inimigos. A mecânica de transformação do personagem adiciona profundidade ao jogo.

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Little Nemo: Dream Master é clássico perfeito para um remake. Os fãs de jogos em plataformas seriam presenteados com um sonho criativo, digno do charme dos desenhos animados.

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Sword Master

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Finalizo a lista com o aclamado Sword Master. Lançado pela Activision em 1992, o jogo mistura ação lateral e elementos de RPG. O jogador controla um cavaleiro em uma jornada para derrotar o demônio Astaroth, que possui três armas com mecânicas únicas. Espada, besta e magia, com usos limitados, exigem uma estratégia em suá-las. Além disso, temos um sistema de defesa com escudo bloqueando ataques, algo raro em jogos da época.

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Os gráficos são extremamente impressionam para o NES, com sprites detalhados, parallax scrolling e cenários como florestas sombrias e masmorras. Com comandos de combates lentos e meticulosos que lembram os jogos no estilo souls-like, exigem um timing e posicionamento perfeitos. Inimigos como esqueletos e dragões exigem ataques com padrões específicos, enquanto os chefes, como o gigante de duas cabeças, testam o domínio do jogador como a esquiva e bloqueio, mostrando que estilo souls-like não é coisa dos tempos atuais.

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O jogo é muito difícil, sem continues e checkpoints obriga o jogador a recomeçar as fases constantemente. Com inimigos respawnando infinitamente, a curva de aprendizado é exigente e a sensação de superar chefes é recompensadora.

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Um remake seria uma celebração ao estilo souls-like retro. Ideal para fãs de desafios técnicos e experiência única em batalhas desafiadoras.

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Conclusão

Remakes são mais que simples atualizações: são oportunidades para se reimaginar obras-primas sob novas perspectivas tecnológicas e culturais. Com histórias que vão desde o estilo mais simples dos desenhos até tramas complexas e mecânicas únicas, esses jogos do NES ganhariam vida nova em ambientes 3D e sistemas de combate refinados, atraindo tanto jogadores novos quanto os nostálgicos que já as amavam. Além disso, a expansão para múltiplas plataformas democratizaria o acesso aos jogos, garantindo que esses clássicos não fiquem restritos a ecossistemas fechados.

Por fim, remakes são tributos à evolução dos games, celebrando sua história enquanto caminham para o futuro. Revitalizar os clássicos vai muito além do capricho comercial, trata-se de um dever cultural para os videogames.

E você, tem algum clássico do NES que gostaria de ver nesta lista? Me conta nos comentários que quero saber!